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A VOZ DA SERRA é o nosso guia diário, confiável e prazeroso

segunda-feira, 06 de maio de 2024

            É comum alguns temas do Caderno Z me levarem até a minha casa de infância. Lembro-me de quando meu pai comprou uma vitrola, a primeira recomendação foi: “criança não pode mexer!”. Era tentador ver aqueles discos de vinil, empilhados, caindo, um por um, sobre um prato giratório, onde se deitava uma agulha levada por um braço de matéria plástica. A tentação de mexer nunca era maior do que a nossa obediência, afinal, não era coisa de criança. Que atrativo a mais teria, a não ser o de ouvir a música? Nada!

            É comum alguns temas do Caderno Z me levarem até a minha casa de infância. Lembro-me de quando meu pai comprou uma vitrola, a primeira recomendação foi: “criança não pode mexer!”. Era tentador ver aqueles discos de vinil, empilhados, caindo, um por um, sobre um prato giratório, onde se deitava uma agulha levada por um braço de matéria plástica. A tentação de mexer nunca era maior do que a nossa obediência, afinal, não era coisa de criança. Que atrativo a mais teria, a não ser o de ouvir a música? Nada!

            Da vitrola de papai ao que se tem hoje em tecnologias o salto foi enorme. Minha filha, em 2015, enquanto amamentava a sua bebê, mexia no celular e eu dizia: não vai demorar e ela vai querer mexer também. E assim são as crianças de hoje, já nascem inseridas nos avanços tecnológicos e, pelo exemplo, o atrativo é bom, porque os papais e as mamães não ficam mais sem esses recursos. A tentativa de diminuir o uso das telas  por crianças parece ser um caminho sem volta, caso não seja possível que os pais façam o mesmo. Antigamente, plataforma era o local onde se embarcava de algum lugar para outro. Hoje é a mesma coisa, mais ampliada ainda, porque a pessoa embarca, vai a qualquer parte do mundo, conhece coisas, faz negócios, compra, vende, interage, faz tudo, sem, sequer, sair de casa. E como abrir mão de tamanho conforto e praticidade?

            No texto “Bem-Estar digital”,  de Rafael Terra, especialista em tendências digitais, o autor debate o tema propondo uma “dieta digital saudável”, que aponta para o nosso senso crítico na seleção de “uma paisagem online repleta de verdades e conteúdos enriquecedores”.  Com essa medida criteriosa, “podemos proteger nossa saúde mental e promover o nosso crescimento pessoal”. Terra ainda realça que devemos indagar se temos necessidade de aceitar tudo o que nos é proposto, se seremos melhores ou se o conteúdo irá refletir nossos valores. Mas, como vovó dizia: cada cabeça uma sentença.

            Wanderson Nogueira ajuda e inspira: “Em tempos de inteligência artificial, não é artificial o que nos trouxe até aqui, mas um acúmulo coletivo do que esta geração e nossos antepassados produziram. O que se anuncia sobre grande parte das futuras profissões ainda não existirem e que muitas das atuais deixarão de existir, que o humano seja o protagonista. Para ter mais tempo livre para cuidar dos seus e de si mesmo.” 

            Saímos do “Z” sob o alerta do Cão Sentado na charge de Silvério que anuncia o “Maio Amarelo”, o mês da prevenção quanto aos perigos do trânsito. Ninguém se empolgue, pois ruas e avenidas não são pistas de corrida. E a cidade está em festa com os 200 anos da imigração alemã. Na última sexta-feira, 3, no Espaço Arp, o hasteamento das bandeiras foi seguido pela cerimônia que zerou o cronômetro da contagem regressiva. Muitos eventos programados, entre eles, a exposição “A Pequena Alemanha” que pode ser visitada na sede da Fundação D. João VI, na Praça Getúlio Vargas até 4 de agosto. Em “Há 50 Anos”, a coluna destacava a manchete: “Nova Friburgo em festa: 150 anos da imigração alemã”.  O tempo fez aumentar as comemorações e o encantamento.

            Em “Sociais”, três ilustres aniversariando. Nesta segunda, 6, Maria Nilce Coutinho, sempre gentil e querida por todos. Na quarta-feira, 8, o doutor Carlos Pecci, médico atencioso, referência na medicina friburguense. Ainda no dia 8, Monara Emerick colhe mais uma primavera ao lado dos queridos pais, Jorginho e Margot e o irmão Saulo. Parabéns! Maio é festivo e esta semana o comércio vira a própria festa com o Dia das Mães. Mesmo que a presença seja o presente, um presente é duas vezes felicidade!

            Presente mesmo ganhou a mãe que foi socorrida por policiais do 11° BPM que atuavam próximos ao distrito de Euclidelândia, em Cantagalo. Desesperada com o engasgo de seu bebê, de apenas 19 dias, a mãe acionou os policiais do patrulhamento que, prontamente, agiram. No trajeto até o hospital de Cantagalo, os oficiais efetuaram os primeiros socorros no interior da viatura, conseguindo eliminar o engasgo. Que bênção! - Protegendo sem cessar, honrando a sua missão, é a Polícia Militar,  mão amiga em nossa mão!

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A VOZ DA SERRA é a nata da informação friburguense

segunda-feira, 29 de abril de 2024

            Brócolis, cenoura, alface, tomates, abacate, entre outros, são algumas das vedetes da boa alimentação exibidas na capa do Caderno Z do último fim de semana. “Mens sana, in corpore sano”,  é o chamado para a educação alimentar. Do ponto mais alto da nossa cabeça até a ponta do dedão do pé, o corpo humano é a embalagem de um conteúdo precioso que precisa de preservação. Exercícios físicos combinados com alimentação saudável é a prática para a boa saúde.

            Brócolis, cenoura, alface, tomates, abacate, entre outros, são algumas das vedetes da boa alimentação exibidas na capa do Caderno Z do último fim de semana. “Mens sana, in corpore sano”,  é o chamado para a educação alimentar. Do ponto mais alto da nossa cabeça até a ponta do dedão do pé, o corpo humano é a embalagem de um conteúdo precioso que precisa de preservação. Exercícios físicos combinados com alimentação saudável é a prática para a boa saúde. Ovos, peito de frango, carne magra, atum, soja, iogurte grego, feijão, quinoa, arroz integral, amendoim são algumas das indicações do “Z” para se ficar em boa forma física, especialmente, para ganhar massa muscular. Os inimigos são os ultraprocessados, fritos, carboidratos refinados, açúcares adicionados e comida gordurosa.         

            O jornalista Thiago Lima, 27 anos, 1.93 de altura e 105 quilos, é muito disciplinado com seus exercícios e vigilante na alimentação. Sem ter um objetivo definido em relação aos hábitos que decidiu adotar, ressalta: “Nunca tive uma meta específica, o que curto é estar bem fisicamente...”. Entretanto, com tantos cuidados, Thiago entende que “ser saudável é saber se permitir, quebrar a rotina às vezes, tomar um drink com os amigos para não ficar tão paranoico nesse lifestyle saudável”. Valeu a dica, Thiago!

            Mas, e para quem quer emagrecer? De acordo com a nutricionista Priscila Primi, colunista do jornal O Globo, o cuscuz nordestino é um ótimo alimento e pode fazer parte da dieta de quem quer emagrecer, possui mais nutrientes do que o pão, tem fibras e proteína. Se o corpo precisa de tanta atenção, a mente, então, nem se fala. O hábito da leitura está no topo das recomendações, pois “auxilia no combate a doenças e no desenvolvimento de habilidades como a escrita, a criatividade e o senso crítico”.

            Wanderson Nogueira encantou com seus “enquanto”: “A vida é tanto quanto enquanto, ou melhor, encanto. Encantados, a vida ilumina mais do que passa. Há mais do que só sobreviver. Merecemos mais, mas temos o quanto achamos que merecemos. Enquanto jogamos o bumerangue, ele já se prepara para voltar. Lei da física é lei da selva humana, ação e reação. O que se dá se recebe, mais cedo ou mais tarde. Toda conta fecha, ainda que com números imprevisíveis...”. Enquanto isso, vamos palavreando... Lindo!

            Enquanto saímos do “Z” mais revigorados, física e mentalmente, passamos na página de Esportes, com Vinícius Gastin, que nos dá as boas novas da premiação dos homenageados com a Medalha de Mérito Desportivo Swian Zanoni, oferecida pela nossa Câmara Municipal. Cada parlamentar pode indicar um nome de destaque no meio esportivo. São muitos homenageados, entre os quais está o meu querido primo Carlos Arnaldo Bravo Berbert, o Juca, a memória de ouro do esporte friburguense. Parabéns!

            O mês de abril tem mais uma data a ser festejada – 28 de abril, Dia Mundial da Educação. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas, contemplando a Educação, a Ciência e a Cultura, durante o Fórum Mundial da Educação, em Dakar, no Senegal em 2000. Mais de 180 países e o Brasil marcou presença.  As nações se comprometeram em promover a educação “como um direito humano fundamental de cada pessoa”. Todo o texto da Declaração de Dakar enfatiza a prioridade da Educação.

            O Governo do Estado do Rio de Janeiro tem feito por onde melhorar a qualidade de ensino do território fluminense, oferecendo mais oportunidades, tanto para os estudantes quanto para o corpo docente. Para os professores, está regulamentada a carga horária de 18 para 30 horas semanais, na forma de 20 horas de efetiva regência e dez horas de planejamento e estudo. Para os estudantes foram sancionadas leis estaduais que garantem os cartões Material Escolar e Material de Apoio Pedagógico. Que beleza!

            Nesta terça-feira, 30, véspera de feriado, que tal prestigiar o musical  “Na Palma da Mão”, uma reconhecida homenagem a Leci Brandão, no Sesc Nova Friburgo? No musical, serão apresentados sucessos eternizados ao longo da brilhante carreira da cantora e compositora, “Isso é fundo de quintal”, entre outros . Uma excelente pedida para fechar o mês de abril com chave de ouro. Vamos nessa, pessoal!

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A VOZ DA SERRA mexe com as nossas mais nobres emoções ...

terça-feira, 23 de abril de 2024

Nossa viagem na embarcação Caderno Z nos leva para bem pertinho, na carona da foto de Henrique Pinheiro, tendo ao fundo a Pedra do Imperador. O ônibus que estampa o destino, Olaria, nos oferece um panorama de uma cidade dentro da cidade. Ninguém há de discordar que os bairros estejam se desenvolvendo. Contudo, Olaria se adiantou no processo de crescimento, muito antes de se falar em bairros sustentáveis. A começar pela vista, a insinuação montanhosa provoca o prazer de uma bela contemplação. Como nos versos de Rodolpho Abbud: “Em Olaria, as Catarinas namoram o Imperador.”.

Nossa viagem na embarcação Caderno Z nos leva para bem pertinho, na carona da foto de Henrique Pinheiro, tendo ao fundo a Pedra do Imperador. O ônibus que estampa o destino, Olaria, nos oferece um panorama de uma cidade dentro da cidade. Ninguém há de discordar que os bairros estejam se desenvolvendo. Contudo, Olaria se adiantou no processo de crescimento, muito antes de se falar em bairros sustentáveis. A começar pela vista, a insinuação montanhosa provoca o prazer de uma bela contemplação. Como nos versos de Rodolpho Abbud: “Em Olaria, as Catarinas namoram o Imperador.”. Na verdade, é um namoro constante. O pôr do sol, quando o astro rei se deita, traz a certeza das mais lindos matizes inaugurando o anoitecer. As estrelas bordam o céu e a natureza dorme o sono reparador para amanhecer numa Olaria de encantamentos.

Não foi sem razão que, na Via Expressa, o bairro ganhou o Planetário de Nova Friburgo. O espaço, inclusive, merece receber o nome do professor Reinaldo Ivanicska, o nosso eterno astrônomo; dono de um conhecimento infinitamente astronômico e de uma simplicidade incrível. Queremos crer que Ivanicska agora vê, de perto, toda a beleza que foi fruto de seus estudos e pesquisas. Que o universo, pleno de brilhos,  esteja guiando o seu espírito, levando-o ao reino cósmico de luz das mentes iluminadas!

O Estádio Eduardo Guinle, “a casa do Friburguense Atlético Clube”, que festejará, em maio, seus 70 anos de existência, é um patrimônio de relevância em Nova Friburgo. Quantas histórias contam o seu gramado, quanta emoção emerge de suas arquibancadas e o seu céu aberto tem sido testemunha das mais variadas ocasiões de júbilo e de conquistas. E Olaria ganha prestígio e jamais perde uma partida, porque o importante é participar dos acontecimentos. A exemplo de vitórias, a feira livre que se abriga entre as ruas Vicente Sobrinho e Presidente Vargas está no pódio da campeã em vendas de saúde e qualidade de vida com produtos fresquinhos e saudáveis. Além se de ser um espaço de socialização, é uma festa de alegria com o bom-humor dos feirantes.

Sempre comparei a Rua Presidente Vargas com a Rua da Mooca, em São Paulo. Ambas com o mesmo tipo de inclinação e comércio variado, transparecendo um clima natalino, com lojas movimentadas e muita gente pelas calçadas. O setor de moda íntima é apreciável em seu entorno. A Rua Raul Veiga é uma provocação, com peças que parecem “roupas de sair”. Olaria é assim, cheia de charme e de tudo um pouco; igrejas, escolas, bares, padarias, farmácias, bancos, o que se pensar, tem lá e para todos os gostos. E tem muito mais ainda com a Imperatriz que dá samba, cultura e arte, descobrindo talentos, promovendo ações sociais e belos espetáculos no carnaval friburguense.

Mas, e a Rua Juruá? Wanderson Nogueira nos conta: “Uma rua de histórias, fascínios e dramas. Uma rua pavimentada por poesia numa cidade que é a própria poesia em si. A Juruá, Olaria, são apenas versos e estrofes de uma cidade cujo poema está sempre inacabado. Cabe a cada um de nós acrescentar em palavras, sorrisos, choros, sonhos e memórias o que Nova Friburgo causa na gente e a gente transforma nela. E o melhor: sempre estaremos por terminar. Há de se continuar! Sim, amigo colunista, Olaria há de seguir, buscando ajustar tudo o que possa melhorar a sua evolução para o bem-estar da sua comunidade. E que nós possamos, a cada 21 de abril, celebrar mais um Dia de Olaria!

Salve o Dia de São Jorge, 23 de abril! Que o santo guerreiro nos “empreste o dragão” para afastar as mazelas da vida. Nesta data, festejamos também o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais. As duas comemorações se entrelaçam com base na lenda de São Jorge e o Dragão, na antiga tradição catalã, quando os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de Sant Jordi e recebem um livro, confirmando as façanhas do heroico cavaleiro. E o Rio se transforma em “Mundo Zira” com uma exposição em homenagem a Ziraldo, no Centro Cultural Banco do Brasil. A matéria de Ana Borges sobre o tema é um deslumbre, abrangente, uma verdadeira epopeia de duas páginas gigantes. Parabéns!

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A VOZ DA SERRA nos convida ao pensamento reflexivo

segunda-feira, 15 de abril de 2024

            Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria  com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora.

            Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria  com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora. Contudo, todas elas sairão vencedoras pelo conhecimento adquirido no desenrolar do projeto e a vitória maior será para o meio ambiente com jovens muito mais conscientizados.

            Da mesma forma, o Governo do Estado do Rio de Janeiro convocou mais 165 professores aprovados nos concursos de 2013 e 2014, para diversas disciplinas. Entre outras palavras, o governador Claudio Castro destacou: “Sabemos da importância desse reforço para as salas de aula. Essa é mais uma conquista na busca de valorizar a Educação...”. Inclusive são várias ações em andamento para beneficiar a classe estudantil e o professorado. A exemplo, já entraram em vigor as leis estaduais que criaram os cartões “Material Escolar” e “Material de Apoio Pedagógico”, favorecendo alunos e professores em suas demandas no exercício de suas tarefas.

Há ainda mais uma proposta, esta tramitando na Alerj -  o “Cartão do Saber”, que visa incentivar o interesse pela leitura, proporcionando aos estudantes condições para a aquisição de livros. E tem mais: um projeto de lei já aprovado pelos deputados estaduais garante que que as escolas distribuam escovas de dentes aos alunos da rede pública em todo o território fluminense. O olhar atento para a formação escolar de boa qualidade é um grande passo para um futuro melhor.

            Em meio a todos esses avanços, “o Estatuto da Pessoa com Doença Crônica Complexa e Rara está criado no Estado do Rio de Janeiro. A medida tem como base a lei 10.315/24, de autoria original do deputado estadual Munir Neto, aprovada pela Alerj,  sancionada pelo governador Claudio Castro e publicada no Diário Oficial.”. São inúmeros direitos fundamentais definidos no texto com a possibilidade ainda de o governo estadual criar um programa de rastreamento e diagnóstico com o início precoce do tratamento. Em 100 mil indivíduos com doenças raras, a margem é de 65 portadores dessas enfermidades.

            Quanto mais informação, mais caminhamos para uma sociedade constituída por seres abrangentes e acolhedores em todos os sentidos. Não haverá nem mais o tempo de conscientizar sobre coisa alguma, pois tudo estará no mesmo plano das convivências saudáveis e respeitosas. Mas, por enquanto, ainda temos de realizar eventos públicos em prol de causas justas. A exemplo, citamos a “Caminhada do Autismo”, realizada no último dia 7 e coordenada por duas mães de crianças autistas Isabella Stutz e Marcelle Rocha. O objetivo da ação não foi outro senão o de chamar atenção da sociedade para mostrar que “o lugar da  pessoa autista é em todo o lugar que ela quiser”.

            Em “Sociais”, pessoas queridas aniversariando. Na quinta-feira, 11, o tricolor Denilson, irmão da nossa Deise Silva, da equipe do jornal, festejou mais uma primavera. Nesta quarta, 17, quem completa mais um clico de existência plena e frutificada no amor de seu carisma é a querida Regina Schlupp. Parabéns! Vamos festejar também a volta do lutador friburguense, Edson Barboza, ao octógono do UFC no dia 18 de maio, em Las Vegas. Considerado um veterano aos 38 anos de idade, alguns adversários torcem pela sua aposentadoria. Contudo, Barboza não vê a experiência no esporte com um problema, mas, sim, como mais uma chance de mostrar o seu potencial. Bem se vê que ele está muito bem-preparado para enfrentar Lerone Murphy. Sucesso na certa!!

Enquanto isso, o Cão Sentado, na charge de Silvério, continua em sua grande luta no ringue da insatisfação, dando murro em ponta de faca, “esgoelando”, alertando sobre os perigos de se deixar lixo acumulado. Conforme diz a gíria: “Tá osso!”

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A VOZ DA SERRA, o confiável, o imparcial, a Voz que se quer ouvir...

segunda-feira, 08 de abril de 2024

Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos.

Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos. Mudaram-se os tempos e a nossa Voz também mudou: ampliou suas edições semanais, mudou alguns padrões de formatação, inseriu cores, criou cadernos de fim de semana, mudou de sede mais de uma vez, mudou de pai para filho e de filho para filha, na travessia de “venturas” – Américo, Laercio e Adriana. Uma trilogia que edifica um legado sólido, porém, aberto ao novo, ao mundo das  possibilidades, desde os modos de trabalho da impressão, da coleta e recepção de dados, das fontes e até na expansão territorial.   

O colunista Max Wolosker definiu bem: “é um senhor longevo, mas com fôlego de um jovem para continuar a manter sua missão maior...”. Dr. Cesar Vasconcellos de Souza destaca: “Manter um jornal ativo por quase oito décadas não é para qualquer um...”. Hoje, em se tratando de comunicar, alguém com um celular e uma rede social se acha no “direito” de transmitir “notícias”, na sensação de que faz o papel de jornalista. Entretanto, esse papel vai além de uma postagem. É preciso trabalho, apuração, responsabilidade e tudo o mais que um jornal, centrado como é a nossa Voz, oferece aos leitores.

Vinicius Gastin, da nova geração, ressalta: “Celeiro de alguns dos maiores jornalistas, o A VOZ DA SERRA se reinventa a cada edição, trazendo consigo todo um peso e um respaldo que amplia a nossa responsabilidade...”. Ele, que há 12 anos, traz o esporte e nos põe “à beira do gramado”, sabe bem dessa importância. Muito marcante é a narrativa de Alex Santos, que começa no encontro do amor da sua vida, há 24 anos, num dia de São Pedro. Seu relato passa pelas páginas do jornal, numa “prosa” deliciosa de se ler, até chegar em dezembro de 2023 com sua coluna “Prosa Sustentável”. Beleza!

“O mais friburguense dos friburguenses” é a definição que Wanderson Nogueira encontrou para definir A VOZ DA SERRA. Em meio a tantas mudanças, "folhear páginas de um jornal continua sendo ritual de quem gosta de ter tinta nos dedos como se o ato pudesse, e pode, capturar mais do que notícias efêmeras, mas notar a história em suas mãos...”. Sim, nós somos esses leitores apaixonados por essa Voz que alcança o mundo.

O Cão Sentado, na charge de Silvério, não deixaria de se estilizar para compor os 79 anos do jornal que esparge os seus anseios de bom friburguense. Comte Bittencourt, Roosevelt Concy e Braulio Rezende ilustram com belas mensagens as comemorações, bem como as manifestações de júbilo dos colunistas Lucas Barros, Robério Canto e Paula Farsoun. As palavras de todos são linhas de ouro que se entrelaçam na justa e merecida comemoração das “Bodas de Café” no mais perfeito enlace com Nova Friburgo.

Meu pai foi quem me apresentou ao jornal. Era comum circular em nossa casa as suas páginas. Mamãe lia cada matéria com todos os pontos e vírgulas. Mais adiante no tempo, papai, já aposentado, saía de casa às terças e quintas para comprar o jornal nosso de cada dia. Quando passou a ser diário, para evitar sair todos os dias, papai fez uma assinatura, em meu nome, para que nunca faltasse a sagrada informação de A VOZ DA SERRA.

Acompanhando as gerações, tornou-se parte da família, o confiável, o imparcial, a voz de todos, a voz que se quer ouvir. Quando me tornei colunista, em 2014, meu pai não estava mais no plano terreno para dizer: “Minha filha, você está que tá!”. E meu novo livro, o “2012”, surge em destaque na página 8, com foto de Thiago Lima. O “brinco de ouro” na orelha do livro é de autoria de  Ana Borges. Ela sintetizou a obra na mais linda metáfora: “Uma perfeita tradução da mistura de uma flor-de-lis com um jatobá”. Grata! De minha trova, estampada no Caderno Z, bastam dois versos: “Sempre mais A VOZ DA SERRA, muito mais A Voz do povo”! Feliz Bodas de Café com Nova Friburgo!

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A VOZ DA SERRA informa e transforma a nossa visão de mundo

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”.

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”. Fruto de discrepâncias sociais, por muito tempo, em alguns países, o cacau foi produzido à custa de mão obra escrava e até infantil. É incrível que ainda haja resquício dessa prática.

No Brasil, a maior produção do cacau se concentra no Estado da Bahia e sabendo um pouco sobre o seu cultivo, podemos degustar essa delícia sem culpas, pois não há tanto mal em consumi-la, excetuando-se os exageros, pois “não é preciso temer o produto, basta apenas ter moderação”. O difícil é saber onde está o limite do consumo, porque um pedacinho de chocolate chama outro e assim por diante.

De minha parte, eu gosto de ter umas barrinhas em casa, claro que escondidas da minha neta. Na infância de minhas filhas, nós pegávamos na locadora o filme “A fantástica fábrica de chocolate”, mas antes, tínhamos que passar na loja Ventura, da Rua Oliveira Botelho para garantir o estoque de barrinhas durante a apresentação do filme. Não somente na Páscoa, pela simbologia do coelhinho e de tantas brincadeiras, na “caça aos ovos”,  o chocolate está presente no cotidiano e se torna um belo presente para qualquer ocasião.

Wanderson Nogueira nos convida a pensar o mundo novo, numa Páscoa plena de ações... “Não admitimos crianças nas ruas, sem creche e escola. Queremos que nossos jovens possam empunhar violões e saxofones, ao invés de fuzis. Que não queremos ver nossos familiares e vizinhos adoecerem. Queremos um envelhecimento saudável, ao invés de frequentar filas de hospital. Que não queremos esperar horas e horas por um ônibus.

Queremos levar o menor tempo possível para chegar em casa, ao invés de ter cerceado o direito de passar mais instantes com nossos amores. Que não queremos ver nossas casas serem levadas pelas chuvas e nossa paz carregada pelo medo. Queremos deixar de herança para as próximas gerações uma cidade verde, sustentável...”.

A Páscoa é renovadora não só para o nosso espírito, mas para as ações provindas da nossa espiritualidade, sempre a serviço do bem. Assim, que haja um sentimento pascoal em nós durante os dias futuros, num ambiente fraterno, cada vez mais forte. Esse é o plano da nossa existência, construir afetos, como destaca Paula Farsoun: “Se você tem alguém assim na vida, amigo, que sorte a sua. A construção dessa relação leva tempo. Ela passa por fases, amadurece, se reinventa, afrouxa, aperta, some, aparece, mas continua intacta. Basta levantar a mão por socorro na multidão das outras companhias para você ver a presença de quem que irá fazer toda a diferença...”.

Falando em amigos, três deles estão em “Sociais”. Três valetes empreendedores, amigos de A VOZ DASERRA, de Nova Friburgo, dos bons empreendimentos: Felipe Sanches, Braulio Rezende e Antônio Celles Cordeiro, um trio de admiráveis aniversariantes fechando o mês de março. A eles, o abraço com votos de saúde e muita prosperidade. O verbo prosperar se destaca entre os anseios humanos. Uma boa notícia no campo financeiro é o montante de R$ 274 milhões que o Governo do Estado do Rio de Janeiro dividiu entre os 92 municípios fluminenses, provindos da arrecadação de royalties, IPI, ICM e IPVA.  Para a nossa cidade coube o valor de R$ 2.422.053,69.  

Silvério, o arauto das nossas expectativas, surpreende o Coelhinho da Páscoa que deu de cara com o portão do Centro de Arte, “fechado”. Contudo, surge uma esperança já que o prédio da Fundação D. João VI está passando por uma reforma. O futuro guarda uma esperança. E quem sabe a gente possa dizer: “Volta, Coelhinho da Páscoa, volta!”

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A VOZ DA SERRA é o néctar da informação friburguense

segunda-feira, 25 de março de 2024

Já pensou percorrer dentro do nosso país, uma trilha de 4.500 quilômetros, onde o roteiro começa no Rio de Janeiro indo até o Rio Grande do Sul? Isso é mais uma prova da extensão do Brasil que, não sem razão, é chamado de “gigante pela própria natureza”, nos versos do Hino Nacional. O Caderno Z nos trouxe a façanha de Julieta Santamaria, uma argentina que está em terras brasileiras há um ano. Por seu interesse pelo “mundo das trilhas”, a jovem portenha, de 25 anos, soube da existência do Caminho da Mata Atlântica e resolveu encarar o desafio que começou há mais de 15 dias.

Já pensou percorrer dentro do nosso país, uma trilha de 4.500 quilômetros, onde o roteiro começa no Rio de Janeiro indo até o Rio Grande do Sul? Isso é mais uma prova da extensão do Brasil que, não sem razão, é chamado de “gigante pela própria natureza”, nos versos do Hino Nacional. O Caderno Z nos trouxe a façanha de Julieta Santamaria, uma argentina que está em terras brasileiras há um ano. Por seu interesse pelo “mundo das trilhas”, a jovem portenha, de 25 anos, soube da existência do Caminho da Mata Atlântica e resolveu encarar o desafio que começou há mais de 15 dias.

Julieta conta o que a impulsionou para a jornada: “tem muitas coisas que gostaria de aprender. Nesse mundo é difícil ver uma mulher viajando sozinha, pelas coisas que acontecem, mas hoje, com as redes sociais, acho maneiro que outras mulheres possam perceber que também podem viajar, seguir seus sonhos, independentemente de quais sejam...”. O percurso passa em 132 municípios, cinco estados e duas macrorregiões. 

Para a trilheira, a travessia, que já tem mais de 900 km de sinalização, é também “uma forma de gerar um interesse nas pessoas sobre o fato de preservar o meio em que se vive, que sem ele não poderíamos ter a vida que temos”. E completa: “gosto muito de viajar, conhecer pessoas, trocar ideias, ouvir as histórias. E fazer essa caminhada me permite tudo isso e seguir acreditando na bondade das pessoas”.

Essa bondade que Julieta afirma está dentro dela, a partir de seu olhar atento para o seu entorno. Não há dúvidas de que as pessoas que se aventuram em longas jornadas em contato com a natureza, saindo dos holofotes urbanos para as luzes naturais, elas encontram uma paz de espírito e uma visão de mundo melhor. Seguir a jovem no Instagram - @Julisantta - há de ser uma experiência prazerosa e enriquecedora para todos. É um modo de usufruir de algo bom que não temos no dia a dia, afinal, é preciso ter coragem, oportunidade e desprendimento, numa entrega total com o mestre interior, aquele que nos guia por onde forem os nossos caminhos. Sucesso, moça! Dê notícias.

A charge de Silvério colocou o Cão Sentado de orelha em pé e as chuvas previstas para o fim de semana vieram até brandas, em Nova Friburgo. Sem relâmpagos, sem aquela ventania costumeira que bate portas e arranca telhados, a chuva veio de mansinho, dando tempo a quem precisava se proteger. Ninguém pense que o serviço de meteorologia “falhou”. Pelo contrário, a prevenção vale muitas vidas. Entretanto, há que se rever as condições do Rio Bengalas que, mesmo com a chuva rápida e silenciosa, o rio triplicou o volume das águas. Sinal de vigilância constante. E o frio, também previsto, colocou as manguinhas e os cobertores de fora. Foi um verdadeiro baque na temperatura.

Quem diria que chegaríamos no tempo em que ouvir música é só uma questão de “streaming”? Somos dos tempos do vinil, quando existia a Casa Edson, a mais moderna em artigos musicais, inclusive. Era o tempo também de sintonizar a Rádio Mundial e ligar o gravador para “salvar”, na fita k7, as nossas preferências. Depois veio o CD, quase desbancando o vinil, seguido pelo pendrive, outra espécie de avanço. O Brasil, graças ao impulso do streaming, está em 9º lugar no ranking fonográfico, pela tecnologia de transmissão de dados pela internet, em especial, de áudio e vídeo, sem a necessidade de baixar os conteúdos. No ranking das músicas mais acessadas, em 2º lugar está “Nosso Quadro”, com Ana Castela, a mais acessada por minha neta Júlia, 8 anos de esperteza.

O Restaurante Trilhas do Araçari, em Mury, dá um banho de originalidade com a sua proposta de despertar a consciência sustentável. Vale a pena conhecer a magia desse lugar que oferece alimentação natural e uma série de eventos, todos focados “em experiências incríveis”, que vão além da gastronomia vegetariana. Uma boa oportunidade será visitar o espaço nos dias 29 e 30 de março, das 11h às 17h e curtir o evento “Edição Páscoa”.  Tem até exposição de vários artistas da região com produtos sustentáveis e artesanais. E o visitante pode participar do “colha e pague”. Vamos lá!

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A VOZ DA SERRA é um pilar da nossa conscientização

segunda-feira, 18 de março de 2024

            O Caderno Z é pontual e não deixaria o Equinócio de Outono passar sem ser notado.  Os povos antigos festejavam as mudanças de estações com rituais. A Ordem Rosacruz-Amorc festeja o seu Ano Novo em março, no Hemisfério Sul, com a  chegada do outono e no Hemisfério Norte, a primavera. Em minha casa, meus pais davam valor aos fenômenos naturais e a coisa mais interessante sempre foi observar a igualdade de luz solar em março e setembro.

            O Caderno Z é pontual e não deixaria o Equinócio de Outono passar sem ser notado.  Os povos antigos festejavam as mudanças de estações com rituais. A Ordem Rosacruz-Amorc festeja o seu Ano Novo em março, no Hemisfério Sul, com a  chegada do outono e no Hemisfério Norte, a primavera. Em minha casa, meus pais davam valor aos fenômenos naturais e a coisa mais interessante sempre foi observar a igualdade de luz solar em março e setembro. De minha parte, tenho certo desconforto em perceber os dias outonais diminuindo a luminosidade, como se houvesse um toque de recolher mais cedo.

            A natureza é fenomenal e, cada vez mais, cheia de fenômenos. E alguém sabe o que é  “domo de calor”? Eu não sabia e o “Z” explicou que é “uma bolha de calor que se cria quando uma área de alta pressão permanece sobre a mesma região por dias e até semanas, prendendo o ar muito quente por baixo, assim como uma panela de pressão...”. Os cientistas alertam que 2024 pode bater o recorde e ser o mais quente da história”. Em entrevista à agência turca Anadolu, a cientista Sarah Kapnick ressaltou que desde outubro de 2023, “50% do oceano estava vivendo uma onda de calor marinha e, em consequência, os termômetros da Terra também atingiam seus picos”. A especialista lembra, ainda,  que o El Niño deve se manter ativo por mais seis meses, com  extremos de mudanças climáticas, chuvas, secas, colocando o mundo “em situação delicada”.

            Situação delicada mesmo tem sido exibida nas charges de Silvério. Nem precisa palavras para dizer que o ser humano não dá conta de um mosquito. O Cão Sentado tem feito caras e bocas para alertar sobre os cuidados.  Contudo, de coisa alguma adiantará se os focos não forem eliminados. É um trabalho de  vigilância constante, povo & prefeitura.

            Falando em charge, quem festejou aniversário na sexta-feira, 15, foi o querido Silvério, o chargista de A VOZ DA SERRA. Dono de uma capacidade criativa admirável, com suas criações, sem dizer uma palavra, é ele quem diz tudo o que a gente precisa e deve saber. Em cada desenho percebe-se, nitidamente, que a sua mente sensível está ligada na tomada de conscientização dos acontecimentos e tais alertas são para leituras rápidas e diretas como pedem os tempos modernos. E a charge é esse relâmpago que nos impacta e pede providências. Parabéns, Silvério, por ser você essa pessoa brilhante que a gente ama de paixão! Quem também está em “Sociais”, aniversariante de 14 de março,  é a simpática e querida senhora Helena Herdy Faria, presidente da Stam Metalúrgica, um exemplo de mulher que domina as áreas de sua atuação empresarial, ao mesmo tempo em que se dedica aos seus familiares. Parabéns, com votos de muita saúde e felicidades.

            Em “Há 50 Anos”, no sesquicentenário do início da colonização alemã em Nova Friburgo, cobrava-se dos poderes públicos (executivo e legislativo) a presença de um marco para gravar os festejos do grande evento dos 150 anos da vinda dos alemães para a nossa cidade. Com certeza que, à época”, não  tinha alguém tão engajado, de corpo e alma, como tem feito Edmilson Schinneid, que pensa em tudo para os festejos do Bicentenário este ano. Cada vez mais próximo o mês de maio, agora é reta de chegada!

A Usina Cultural Energisa, lindamente fotografada por Henrique Pinheiro, chama a atenção, na beleza de seu prédio. A foto ilustra a divulgação do projeto UnoDiverso que reúne 8 artistas, “novos talentos da região que vão celebrar a diversidade e a coletividade em um projeto que trabalha a arte-educação, o coletivo e o singular em sua produção.

            O Rotary Club de Nova Friburgo prestou bonita homenagem a Silvio Ruiz Galvez no Jornal A VOZ DA SERRA, registrando parte da sua atuação rotariana desde 1971. Seu falecimento em 7 de março deste ano deixou a nossa cidade pesarosa. Do carnaval a projetos sociais, Silvio esteve sempre envolvido com as boas causas, apoiando as mais variadas formas de atividades culturais e artísticas. Os nossos Jogos Florais de Nova Friburgo também tiveram muito de sua dedicação por longos anos. Verdadeiramente, Silvio Ruiz é uma estrela que retornou ao plano superior das mentes iluminadas. 

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A VOZ DA SERRA é chique sem perder a simplicidade

segunda-feira, 11 de março de 2024

O Caderno Z veio vestido em traje de gala para festejar mais um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E continuamos falando em lutas, empoderamento, equidades sociais e superação. O tempo está custando a dar conta de apagar um passado de machismos, de preconceitos e de submissão sobre a participação feminina. Ainda precisamos ressaltar, dando justificativas em defesa do que se costumava dizer sobre a alcunha de “sexo frágil”. Erasmo Carlos foi taxativo quando cantou: “mulher, mulher / na escola em que você foi formada / jamais tirei um dez, / sou forte, mas não chego a seus pés...”.

O Caderno Z veio vestido em traje de gala para festejar mais um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E continuamos falando em lutas, empoderamento, equidades sociais e superação. O tempo está custando a dar conta de apagar um passado de machismos, de preconceitos e de submissão sobre a participação feminina. Ainda precisamos ressaltar, dando justificativas em defesa do que se costumava dizer sobre a alcunha de “sexo frágil”. Erasmo Carlos foi taxativo quando cantou: “mulher, mulher / na escola em que você foi formada / jamais tirei um dez, / sou forte, mas não chego a seus pés...”.

Na verdade, as mulheres têm assumido posicionamentos nas mais variadas áreas. São maioria nas universidades, nos artigos científicos, no eleitorado, predominam na gestão familiar, na saúde e já alcançam boa representatividade no meio político.

A mulher é uma conta de multiplicar tarefas e quando se fala em “mãe solo”, aí mesmo que a conta não fecha. Fica sempre a sensação de que falta um dever de casa. Mesmo assim, elas dão conta porque se desdobram, se esticam, “equilibrando os pratos”. Mas tanta responsabilidade, assim, tem um preço, já que o estresse é uma bolinha de neve no clima quente das metas a serem cumpridas. Nesse sentido, buscar apoio das pessoas próximas e até de ajuda terapêutica são de grande valia para o bem-estar.

O Caderno Z também ressaltou a força da mulher indígena e sua importância na formação dos costumes, na culinária e no engajamento das suas lideranças feministas no Brasil.

Wanderson Nogueira, “palavreou” muito bem para render homenagens ao dia 8 de março. De forma simples e direta, contou sobre suas tias, sua mãe e a avó, todas de origem rural, “Todas Marias”. O texto é lindo e destaco a sua ode:

“Com elas, aprendi a sensibilidade, mas também a firmeza, a vontade de ir e buscar, o dom de proteger, mas também a coragem de enfrentar. Orgulho de ser filho de costureira e de ter como heróis mulheres — heroínas. E sei que não é um privilégio meu, pois há tantos que aprendem esses e outros valores com mulheres, porque a mulher tem esse talento de tocar o mundo e fazê-lo melhor...”.  E palavreando basta para homenagear!

E o empreendedorismo feminino cresce 9% no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com informações do Sebrae Rio, com base nos dados da Pnad-C. Renata Roqui, gestora estadual do programa Sebrae Delas e analista do Sebrae Rio explica:

“O empreendedorismo feminino contribui para a construção de uma sociedade mais justa. Uma liderança feminina empodera, inspira e influencia outras mulheres. Elas são mais estudiosas e mais dispostas a buscar melhorias para as suas empresas”. Com tantas habilidades assim, o Sebrae Rio abre inscrições para o programa Sebrae Delas, uma iniciativa que pretende atender 350 empreendedores, que vai contar com cerca de 50 horas de capacitações entre os meses de maio e novembro...”. Que maravilha, pois é preciso dar às mulheres o que é “Delas”. Parabéns e sucesso nos negócios.

Enquanto em “Há 50 anos”, “se caçavam bruxas”, a charge de Silvério continua batendo na mesma tecla, chamando o povo para a conscientização do foco no mosquito. O Governo do Estado do Rio lançou o programa de brigadas que será estendido para as cidades do interior. Afinal, todo dia é o dia “D”, de caçar o Aedes. Não pode esse mosquito roubar a cena de um leão. Eu digo isso, porque o Leão do Imposto de Renda já deu as caras. E o prazo da entrega das declarações é até 31 de maio. A VOZ  DA SERRA trouxe uma página repleta de informações. Bom reler e guardar para consultar.

De mosquito e de leão, vamos para o mais agradável dos bichinhos, ou seja, o Coelhinho da Páscoa. “Os supermercados estimam crescimento de 4,5% nas vendas, pois a injeção de crédito e a melhoria no poder de compra da população são os principais combustíveis para as vendas na Páscoa”. Contudo, que ninguém se esqueça de que um bom ninho para o coelhinho é feito de amor, de esperanças e de reflexões, na comunhão de uma Páscoa com Jesus no coração. Bombom é bom; fraternidade é melhor ainda!

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segunda-feira, 04 de março de 2024

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações.

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações. Com a inauguração, os mais de 500 lugares foram preenchidos pelo público, ávido de dar ao espírito o enlevo das artes. A peça “A Promessa”, da Companhia de Artes Jane Ayrão, ofereceu a devida recompensa pela longa espera de retorno da casa de espetáculos que, por si só, é um espetáculo de edificação.

O nome de Laercio Rangel Ventura acrescenta ao espaço teatral um valor incomensurável porque ele, o Laercio, foi engajado com as artes e a cultura da cidade. Ofereceu o seu jornalismo a serviço de Nova Friburgo, enriquecendo a alma friburguense com a aura das coisas sublimes, revolucionárias e transformadoras, sempre em prol das demandas comunitárias. É um nome para se eternizar. A todas as qualificações profissionais, juntou-se o ser humano íntegro, carismático, afetuoso, das boas conversas, companheiro, de uma sensatez sem igual. Laercio não deixou somente um nome, mas uma saudade enorme no coração da vida friburguense. De minha parte, sinto falta de nossas conversas na Avenida Alberto Braune, de como eu admirava a sua calma e simplicidade, na profundeza e dinamismos de seus conhecimentos. Um mestre de lições transmitidas pelos seus exemplos de vida. E o tempo não limita essa saudade...

Mas que tempo é esse que, ao mesmo tempo em que leva uma pessoa para distante de nós, faz com que ela esteja sempre presente? Wanderson Nogueira pensou bem em “Passarinhos que cantam e voam”: “O tempo passa diferente para o momento de cada um de nós. Às vezes, canto bem, outras o que cantam me soa mal ou não… Como comparar o que fomos, o que somos ou o que queremos ser? Cada momento tem o seu tempo. E a certeza nunca, nunca, prevalecerá. O que existe é essa existência efêmera do agora. Tristeza ou felicidade e todo o resto para além de ser feliz ou triste é o que se apresenta”. 

Enquanto o verão ainda está em alta, vamos aproveitar para consumir melão e melancia. “Tanto a melancia como o melão ajudam a eliminar toxinas e a desinchar.  Ambas limpam o organismo...”. O suco de melancia, bem geladinho, não tem igual.  Engraçado é que a parte mais branca é a mais vitaminada. O melão dá um doce maravilhoso, semelhante ao doce de chuchu que, não perde nada para um doce de mamão.

Empenho e inovação são duas ferramentas que levaram a Equipe Tucanus, do Senai-Sesi de Nova Friburgo para disputar o torneio de robótica no Festival Sesi de Educação. Cinco unidades do Estado do Rio de Janeiro compareceram ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. São mais de dois mil estudantes com idade entre 9 e 19 anos, de escolas da rede Sesi e Senai, públicas e privadas de todo o país. O torneio mundial de robótica da First acontecerá em abril, em Houston, nos Estados Unidos. Nossa equipe é formada por 12 alunos, dois técnicos e um mentor. Parabéns!

Agora, sim, creio que a charge de Silvério vai se colorir com outros temas, porque o Aedes vai ficar com seus dias contados, pois, “prevenir é a melhor solução”. Mudar o foco da investida contra o mosquito é a melhor tomada de consciência. Temos que ligar essa tomada nas luzes da esperança de vencer o desafio. Todo dia, foco neles! Cada casa fazendo a sua parte e a prefeitura cuidando dos espaços públicos, vai dar certo!

Nossa viagem literária na edição 11.000 de A VOZ DA SERRA nos trouxe uma  bagagem literária plena de encantamento e otimismo. É uma edição do jornal que sucede as 10.999 passadas e abre espaço para as milhares de edições que o futuro nos trará, sempre com a mesma missão: comprometimento, fidelidade e modernização, dentro da mais perfeita cumplicidade com a tradição de seu legado ímpar e dignificante. Viva!!

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