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Valeu e muito!

terça-feira, 28 de maio de 2024

AFFM / Friburguense em terceiro no 1º turno do Estadual de Futmesa

O renovado time da AFFM / Friburguense fez bonito em um dos seus primeiros desafios da temporada. Repleto de ‘pratas da casa’, a partir do belo trabalho feito em Nova Friburgo pela Associação, o Tricolor da Serra terminou na terceira colocação da Taça Guanabara, equivalente 1º Turno do Campeonato Estadual Interclubes da Regra 12 Toques. O evento foi realizado nos últimos dias 19 e 20, na sede do Botafogo Futmesa.

AFFM / Friburguense em terceiro no 1º turno do Estadual de Futmesa

O renovado time da AFFM / Friburguense fez bonito em um dos seus primeiros desafios da temporada. Repleto de ‘pratas da casa’, a partir do belo trabalho feito em Nova Friburgo pela Associação, o Tricolor da Serra terminou na terceira colocação da Taça Guanabara, equivalente 1º Turno do Campeonato Estadual Interclubes da Regra 12 Toques. O evento foi realizado nos últimos dias 19 e 20, na sede do Botafogo Futmesa.

O Frizão chegou ao pódio ficando com uma campanha de um empate, uma derrota e três vitórias (uma delas contra o vice-campeão, Fluminense). Para se ter uma ideia da expressão do resultado, a equipe ficou à frente do tradicional América (quarto colocado), composto por diversos botonistas experientes. Com quatro vitórias e uma derrota, o Vasco se sagrou campeão. Completando a tabela, o Flamengo terminou na quinta colocação e o União Futmesa, estreante, na sexta posição.
Com o título, o time de São Januário já está classificado para a final da competição em novembro. Caso vença, em outubro, também o segundo turno, a Taça Rio, será tricampeão carioca consecutivo, sem a necessidade da final. A campanha vitoriosa do time cruzmaltino contou com as vitórias sobre o União Futmesa, por 46 a 1; triunfo diante do Flamengo, 40 a 4; e vitórias contra o Friburguense, por 23 a 20, e América, por 29 a 17. Nem mesmo a derrota para o Fluminense, por 24 a 21, impediu o título do Vasco.
De acordo com o regulamento da competição por equipes, cada uma atua com quatro jogadores, que se enfrentam em quatro rodadas. A vitória em cada mesa vale três pontos e o empate, um. No final, soma-se os pontos de cada equipe para definir o placar final do confronto. Dos times favoritos Friburguense e América empataram logo na primeira rodada e perderam pontos preciosos. Na sequência, o Fluminense derrotou o América e o Vasco derrotou o Friburguense. Ambas terminaram o sábado com 100% de aproveitamento.
Na abertura da rodada no domingo, o Friburguense derrotou o Fluminense, complicando a sequência do time tricolor, e o Vasco venceu o clássico com o América. Na última rodada, o clássico Vasco e Fluminense decidiria o título, com o Tricolor das Laranjeiras precisando de uma goleada para diferença do saldo. A vitória veio apertada, 24 a 21, mas não foi suficiente para desbancar a equipe do Vasco da Gama, campeã das últimas cinco edições do Estadual.

O próximo desafio dos atletas da Regra 12 Toques será o Campeonato Brasileiro Individual entre esta quinta-feira, 30, e o próximo domingo, 2 de junho, em Londrina, no Paraná, com cobertura do canal Mundo Botonista, no YouTube.
 

Resultados do Tricolor da Serra

  • * Friburguense 21 x 21 América
  • * Friburguense 33 x 15 União Futmesa
  • * Friburguense 20 x 23 Vasco da Gama
  • * Friburguense 26 x 17 Fluminense
  • * Friburguense 36 x 9 Flamengo
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    - Renovado, o Friburguense fez bonito e conquistou a terceira colocação do primeiro turno (Foto: Divulgação)

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    Forte equipe do Vasco fica a um turno de levar o tricampeonato estadual por equipes (Foto: Divulgação)

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    Um grupo de projetos de capoeira de Nova Friburgo se uniu por uma causa nobre. Na próxima sexta-feira, 31, às 19h, eles se unem para a realização de uma roda beneficente, com o objetivo de arrecadar donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O evento acontecerá na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro. Serão arrecadados roupas, alimentos e água mineral. Participarão os grupos Integração Capoeira Unidos pela arte, do Mestre Ligeirinho; Associação de Capoeira Identidade Cultural, do Mestre Boleba; Associação de Capoeira Elite de Bimba, do Mestre Falcão; Associação de Capoeira Navio de Angola, do instrutor Vergalhão e Mestre Wallace; Associação de Capoeira Ginga Aê, do Mestre Tico-Tico; Grupo de Capoeira Guerreiros do Cativeiro, do Mestre Barra Preta; Projeto Ao som do meu Tambor, do Mestre Biano, e Inovar Capoeira, do Mestre Gambá. (Foto: Divulgação)

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Tempos rudes

terça-feira, 28 de maio de 2024

“Que coisa é a formosura senão uma caveira bem vestida?”

“Que coisa é a formosura senão uma caveira bem vestida?”

Recebeu destaque na internet uma distinta senhora que ostenta um título do qual muito se orgulha e que faz com que ela mereça ser notícia de primeira página. Não se trata de nenhuma cientista, nenhuma líder de causas humanitárias, nem mesmo de uma atriz ou cantora famosa. Naturalmente que há em nosso país outras mulheres admiráveis, e eu me lembro, assim de pronto, da dra. Zilda Arns, que, ensinando às mães métodos simples e baratos, tirou da desnutrição e da morte milhares de crianças Brasil afora, sem pedir um tostão ao governo ou a quem quer que fosse. A Pastoral das Crianças, criada por ela, já inspirou similares em outros países e foi indicada para o Prêmio Nobel da Paz.

Mas a senhora da qual estou falando é admirável (ou pelo menos admirada) por outros merecimentos, ou melhor dizendo, por um único merecimento, embora muito grande, tão grande que não deixa de ser notado por onde ela passa. Notável sobretudo quando a citada senhora é vista pelas costas. Em resumo: ela tem o maior traseiro do Brasil, foi eleita a Rainha Nacional do Bumbum.  Quando vi sua foto, o que mais me causou espanto foi a habilidade do fotógrafo, que conseguiu colocar tudo aquilo na telinha do computador. É coisa para tela de cinemascope.

Nada contra as mulheres calipígias. A beleza, onde quer que se situe, é sempre um colírio neste mundo onde há tanta feiura. Também não quero criticar ninguém, cada um goste do que quiser ou puder. Beleza é um conceito muito vago, para o sapo a sapa é a coisa mais linda que existe. Além disso, como sentenciou o Pe. Antônio Vieira, “que coisa é a formosura senão uma caveira bem vestida?”, para em seguida concluir, melancolicamente, que mesmo a formosura feminina é “a cada ano cortada com o arado do tempo”. Se não me engana a lembrança de um livro de José de Alencar lido há muitos anos, em “A pata da gazela” um personagem se apaixona pela heroína ao encontrar um pé de sapato que ela havia deixado cair. Ele conclui que a dona de pezinho tão delicado só podia ser uma mulher encantadora.

Enfim, tem gosto pra tudo neste mundo, quem ama o feio bonito lhe parece. Mas certas notícias que eu vejo me fazem pensar que estamos vivendo tempos especialmente vulgares, embora seja certo que a vulgaridade sempre existiu, é coisa do começo do mundo. Mas atualmente estamos exagerando. Basta ligar o rádio, por exemplo, para ver que estamos ouvindo mais sapos cururus do que uirapurus. Onde estão os antigos poetas da MBP?  Caíram no mais profundo silêncio. E mesmo dentre os atuais, é um uirapuru para cada mil sapos cururus. Assim na música, assim no humor, assim em tudo mais.

Mas não desanimemos. Sempre haverá gente fina, cuja grandeza, se mede pelo que têm na mente e no coração, e não pelo tamanho de qualquer parte do corpo. Aprendamos com a fala de Cora Coralina, nos últimos versos do poema “Assim eu vejo a vida”: “Nasci em tempos rudes/ Aceitei contradições/ lutas e pedras/ como lições de vida/ e delas me sirvo/ Aprendi a viver”.

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Novo mandato

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Heraldo Klein é eleito presidente do Roqueano para o próximo biênio

 Um dos mais tradicionais clubes de Nova Friburgo, o Roqueano, sediado na via expressa, no bairro Olaria, elegeu o seu presidente para o biênio 2024/2026. O pleito, realizado no último dia 19 de maio, consagrou a candidatura do sócio benemérito Heraldo Klein, por unanimidade. Este será o terceiro mandato, assumindo no próximo dia 1º de julho e ficando à frente do clube até 30 de junho de 2026. O advogado e técnico em contabilidade substitui o atual presidente, Carlos Alberto Muzzi, o Bocão.

Heraldo Klein é eleito presidente do Roqueano para o próximo biênio

 Um dos mais tradicionais clubes de Nova Friburgo, o Roqueano, sediado na via expressa, no bairro Olaria, elegeu o seu presidente para o biênio 2024/2026. O pleito, realizado no último dia 19 de maio, consagrou a candidatura do sócio benemérito Heraldo Klein, por unanimidade. Este será o terceiro mandato, assumindo no próximo dia 1º de julho e ficando à frente do clube até 30 de junho de 2026. O advogado e técnico em contabilidade substitui o atual presidente, Carlos Alberto Muzzi, o Bocão.

Sócio proprietário do clube desde 1986, Heraldo, além dos dois mandatos anteriores, também já esteve à frente do conselho deliberativo e participou, por exemplo, como vice-presidente de finanças e jurídico em administrações anteriores. Em seu último mandato, destacou quatro conquistas principais: o aumento do número de associados, a parte financeira equacionada, o aumento da arrecadação e a melhora da estrutura física do clube. Carlos Alberto Muzzi deu continuidade ao trabalho, mantendo o clube com as contas, as atividades e a estrutura em dia.

O Roqueano Social Clube é conhecido como o “Clube da Família”. Mantém uma boa piscina, campo de futebol society, quadra de areia, salão de baile, bar e restaurante (este último, mediante pedidos com antecedência), sauna masculina e feminina e salão de jogos. Além disso, tem também salão de festas, com capacidade para 400 pessoas e entrada independente pela Via Expressa. Recentemente, ganhou uma bela sala de troféus, eternizando a sua história juntamente com a antiga fábrica Torrington.

Em termos estruturais, o clube evoluiu nos últimos anos. Todas as sextas-feiras, o Roqueano promove bailes, no espaço conhecido como Varandão, o que ajuda na arrecadação para manter o funcionamento e promover melhorias no clube.      

O Roqueano Social Clube nasceu a partir da paixão de um grupo de amigos por futebol. O grupo disputava a terceira divisão do futebol amador da cidade e conquistava títulos frequentemente. Com o passar do tempo e o enfraquecimento do amadorismo na cidade, os laços desportivos se desfizeram e os sociais ganharam força. No início, quando a sede era localizada próximo ao antigo cinema São Clemente, o clube ficou famoso pelos bailes.

Pouco tempo depois, o Roqueano mudou-se para um terreno ao lado do Colégio Municipal Dermeval Barbosa Moreira, também em Olaria, onde durante anos funcionou uma fábrica de calçados. Parte da atual sede foi comprada no início dos anos 80 e a construção do clube aconteceu de forma gradativa. No último dia 4 de maio, o aniversário de 71 anos foi celebrado com um grande baile, tendo como atração principal a Banda Los Gringos.
 

 

Conselho Diretor - biênio 2024 / 2026

  • Presidente: Heraldo Klein
  • Vice-presidente administrativo: Hideraldo Andrade Santarém
  • Vice de Finanças: Dênis Andrade Santarém
  • Vice Jurídico: Rogério Shott Carriello
  • Vice Social /Cultural: Misael Pereira da Costa
  • Vice de Esportes: Alex Berçot
  • Vice de Patrimônio: João David Pinheiro Leite
  • Vice Aquático: Marllom da Silva Coelho
  • Vice Médico: Luiz Eduardo de Souza Delgado
  • Vice de Relações Públicas: César Braga Gastim
  • Tesoureiro: Celso Antônio da Conceição
  • Diretor de Carteado: Rosaldo Sardou 
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    Heraldo, à direita, ao lado de Bocão, atual presidente, e Sandro: terceiro mandato a partir de julho (Foto: Divulgação)

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    O “Clube da Família”, como é conhecido, mantém estrutura em dia para receber associados e convidados (Foto: Divulgação)

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Corpus Christi, nosso alimento

segunda-feira, 27 de maio de 2024

A solenidade de Corpus Christi, na próxima quinta-feira, 30, é comemorada com grande alegria pela Igreja Católica, sendo um dos quatro dias santos de guarda, de louvor a Deus, com a participação da Santa Missa e comunhão do Corpo de Cristo. E este dia é, por excelência, uma celebração festiva e especial da Eucaristia, ou seja, o pão e o vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, por vontade do próprio Mestre Nazareno que na última ceia com os seus apóstolos disse: "Tomai, todos e comei. Isto é o meu Corpo. Tomai, todos e bebei.

A solenidade de Corpus Christi, na próxima quinta-feira, 30, é comemorada com grande alegria pela Igreja Católica, sendo um dos quatro dias santos de guarda, de louvor a Deus, com a participação da Santa Missa e comunhão do Corpo de Cristo. E este dia é, por excelência, uma celebração festiva e especial da Eucaristia, ou seja, o pão e o vinho que se tornam o Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, por vontade do próprio Mestre Nazareno que na última ceia com os seus apóstolos disse: "Tomai, todos e comei. Isto é o meu Corpo. Tomai, todos e bebei. Este é o meu Sangue, o sangue da aliança que será derramado por muitos para a remissão dos pecados" ( Mateus 26,26-27).

E este milagre de Amor se perpetua na história, através do seu Sacerdócio que Ele mesmo instituiu na Igreja para obedecer ao seu mandato: "Fazei isto em minha memória" (Lucas 22,19). E o próprio Jesus reafirma no Evangelho de São João: "Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. O pão que eu vou dar é a minha carne que eu ofereço pela vida do mundo. Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Porque minha carne é Verdadeira Comida e o meu sangue é Verdadeira Bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele" (João 6,51-56).

E nesta comunhão num só pão que é o corpo de Cristo, formamos um só corpo em comunhão que é a Igreja, embora sendo muitos (cf.1 Coríntios 10,17). É, por isso, também Corpus Christi é a festa da Unidade do povo de Deus, alimentado pelo Pão vivo eucarístico, Jesus Cristo, que se coloca em missão de estender a Sua salvação ao mundo. Eucaristia - Comunhão e Missão!

A Festa de Corpus Christi foi celebrada pela primeira vez pelo bispo Roberto de Liége, da Diocese da Bélgica, em 1246, correspondendo à fortíssima devoção popular à Eucaristia, no século 12, reagindo também às heresias da época que negavam a presença real do Cristo no pão consagrado, especialmente a de Berengário. A afirmação da fé no Cristo Eucarístico se dava já no costume de elevar a hóstia após a consagração, a partir do ano 1200. Colaborou também a visão de uma religiosa agostiniana Juliana de Liége, no ano de 1209, estimulando a introdução de uma festa especial do Sacramento da Eucaristia. Sua visão foi de um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. A interpretação foi que faltava no ciclo anual litúrgico, uma festa eucarística,

Em 1264, o Papa Urbano IV estabeleceu oficialmente esta festa litúrgica, prescrevendo-a para toda a Igreja, através da Bula "Transiturus", com os textos elaborados por São Tomás de Aquino, com a motivação também do fato extraordinário em 1263, em Orvieto, Itália, onde o Papa se encontrava. Aconteceu que um sacerdote, com dúvidas sobre a presença real de Cristo na Eucaristia, viu que a hóstia consagrada manava sangue até tingir de vermelho o corporal (pequena toalha) sobre o altar. Este corporal é conservado até hoje na catedral de Orvieto, construída para este fim. São Boaventura e São Tomás de Aquino foram os delegados especiais que comprovaram a veracidade do milagre. O Papa Pio IX introduziu a Festa do "Preciosíssimo Sangue" em 1849 no dia 1º de julho. Com a renovação litúrgica, a "Festa do Santíssimo Corpo de Jesus" passou a ser chamada "Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo", absorvendo a Festa do Preciosíssimo Sangue, conforme as Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário, no Missal, celebrada na quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade.

Hoje a festa de Corpus Christi é solenidade em toda a Igreja, como louvor, reverência e adoração ao Cristo Senhor da Vida e da História que se fez pão, alimento para a nossa salvação.

Em toda a nossa Diocese será celebrada a Santa Missa e Procissão. E em Nova Friburgo, haverá a missa campal presidida pelo nosso Bispo Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, com os padres e da cidade, em frente à Igreja de São Bento, no bairro Ypu, às 16h, com a participação da grande massa de fiéis de todas as paróquias, diáconos, religiosos e leigos, seguida da vibrante e piedosa procissão até a Catedral São João Batista, sobre os belos tapetes confeccionados pela arte e pela fé da população, expressão pública do amor a Jesus Eucarístico.

 

Padre Luiz Cláudio Azevedo de Mendonça é assessor eclesiástico da Comunicação Institucional da Diocese de Nova Friburgo 

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Nova Friburgo acolhe trovadores nos seus jardins

segunda-feira, 27 de maio de 2024

Nova Friburgo, sim senhor!, é o Berço dos modernos Jogos Florais no Brasil, expressão literária que caminha mundo afora há centenas e centenas de anos. Inicialmente, cantigas poéticas surgiram pelos lugares da Itália e Península Ibérica quando os trovadores, poetas e menestréis, iam, errantes, em cortes, feudos e burgos declamando o amor, propagando ideias e satirizando os fatos da vida. Além de ser uma forma de memorizar mensagens e levar diversão, as trovas eram uma expressão literária relevante da época. 

Nova Friburgo, sim senhor!, é o Berço dos modernos Jogos Florais no Brasil, expressão literária que caminha mundo afora há centenas e centenas de anos. Inicialmente, cantigas poéticas surgiram pelos lugares da Itália e Península Ibérica quando os trovadores, poetas e menestréis, iam, errantes, em cortes, feudos e burgos declamando o amor, propagando ideias e satirizando os fatos da vida. Além de ser uma forma de memorizar mensagens e levar diversão, as trovas eram uma expressão literária relevante da época. 

Considerados como um dos eventos culturais mais antigos do mundo, eram realizados como competições literárias em homenagem à Flora, deusa dos jardins e da poesia. A primeira edição dos Jogos Florais em Nova Friburgo, realizada em 1960 e tendo como tema “Amor”, foi organizada pelos trovadores Luiz Otávio e JG de Araújo Jorge, tendo recebido em torno de 2.000 trovas do Brasil e do exterior.

Posto que sim, Nova Friburgo é uma cidade literária por excelência. A arte das palavras brota no imaginário do friburguense como água pura de nascente no meio das pedras. Não é por menos que aqui tenha romancistas, poetas, contistas, cronistas e trovadores. Talvez a beleza das suas matas, o cheiro da natureza e o barulho das águas inspirem os artistas a untar seus pensamentos com criatividade e sensibilidade. 

Ninguém pode esquecer ou desvalorizar os predicados artísticos de Nova Friburgo, muitas vezes mesclados com a vida urbana, cheia de movimentos e feitos. A meu ver as trovas poderiam brilhar nas esquinas da cidade, curvas da estrada ou até mesmo nos sacos de pão. Ah, como é bom saborear um pão francês quentinho e ler uma trova, que seja de amor ou de humor.

Hábeis poetas, os trovadores compõem suas trovas em quatro versos e em redondilha maior, ou seja, em sete sílabas em uma única estrofe, com rima e sentido completo. Eles sabem buscar as exatas palavras que despertam bons sentimentos, roubam risos e direcionam o olhar para outros vieses. A trova habita no coração dos poetas que possuem a capacidade para resumir ideias, esperanças e sentimentos; para dar graça aos momentos do quotidiano. São aqueles que sabem entrelaçar pensamentos e palavras com clareza e objetividade, conquistando a beleza poética em cada verso. É resultado de uma experiência cognitiva ágil, de modo que a percepção da realidade pelo poeta esteja sob a influência da composição trovadora, da imaginação fértil e da construção de sentidos. 

No dia 18 de julho é comemorado o Dia do Trovador em todo território nacional. A data homenageia Luiz Otávio, fundador e perpétuo presidente da União Brasileira de Trovadores. 

No último final de semana, foi realizado o LXV Jogos Florais de Nova Friburgo, mais uma edição conquistada com amor e dedicação, que contou com a participação de trovadores da região, de outros estados brasileiros e cidades do Rio de Janeiro, como também dos trovadores da AFRIDEV (Associação de Integração dos Deficientes Visuais). Foi um evento grandioso, acalorado e cheio de alegria. 

                                              “Há tanto CALOR humano

                                                  Em nossos jogos florais

                                           Que esse encontro, ano após ano                                       

                                                 Nos envolve mais e mais”

                                                                                         (Nádia Huguenin, Nova Friburgo, 2.000)

 

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Bikes na pista

sábado, 25 de maio de 2024

GP das Montanhas movimenta o ciclismo friburguense neste domingo

        Uma tradicional e importante prova do ciclismo de Nova Friburgo é realizada neste domingo, 26. O GP das Montanhas, evento de estrada (escalada), é promovido pela Montanha Sport, em parceria com a concessionária Rota 116, que administra a rodovia RJ-116, prometendo reunir dezenas de atletas para percorrer alguns quilômetros, entre Cachoeiras de Macacu e Theodoro de Oliveira, em Nova Friburgo. A prova é válida para o ranking estadual.

GP das Montanhas movimenta o ciclismo friburguense neste domingo

        Uma tradicional e importante prova do ciclismo de Nova Friburgo é realizada neste domingo, 26. O GP das Montanhas, evento de estrada (escalada), é promovido pela Montanha Sport, em parceria com a concessionária Rota 116, que administra a rodovia RJ-116, prometendo reunir dezenas de atletas para percorrer alguns quilômetros, entre Cachoeiras de Macacu e Theodoro de Oliveira, em Nova Friburgo. A prova é válida para o ranking estadual.

        A largada está prevista para às 9h30, em Cachoeiras de Macacu, na Vila Olímpica, em frente ao fórum do município, próximo ao pórtico da cidade. A chegada acontece na altura do quilômetro 65, em Nova Friburgo. Todos os que completam a prova recebem medalhas, e os cinco primeiros colocados são condecorados com troféus de participação. A distância total supera 21 quilômetros, com duração máxima de três horas.

        Todo o trajeto da competição será balizado com batedores, carros oficiais da organização e cones demarcando uma pista exclusiva. O ciclista que passar por fora do cone de demarcação da pista exclusiva, será automaticamente desclassificado da competição. A classificação da competição será obtida pela ordem de chegada dos competidores em suas respectivas categorias. Os resultados finais serão divulgados para todas às 12h30.

        A concessionária Rota 116 colocou em todos os seus painéis de mensagens variáveis informes sobre a prova e panfletos estão sendo distribuídos nas praças de pedágio alertando os motoristas sobre a prova, onde também há dicas de como veículos motorizados e bicicletas devem circular pela rodovia evitando acidentes. Nos 26 quilômetros da prova, entre os quilômetros 39 ao 65 a terceira faixa de rolamento estará sendo usada exclusivamente para os ciclistas.

        “Além da prova em si, os ciclistas estarão percorrendo uma das mais bonitas paisagens do estado do Rio, que é o Parque da Serra dos Três Picos, no qual a RJ 116 é parte integrante. Mais uma vez estamos dando todo o apoio aos organizadores para que seja uma competição com total segurança e sem incidentes”, afirma Edyano Bittencourt, superintendente da concessionária.

       Já o Montanha Cup, geralmente responsável por abrir o calendário do ciclismo municipal, será no dia 25 de agosto. A edição do ano passado teve concentração na Avenida Alberto Braune, em frente à prefeitura. Foram centenas de participantes, distribuídos em diversas categorias, contemplando participantes dos 15 aos 67 anos.  Os atletas de alto nível geralmente concluem a prova em no máximo duas horas e 30 minutos, enquanto os amadores podem demorar até seis horas na pista para completar o percurso.

       Entre os homens, na categoria principal, a vitória foi do experiente Izaías de Oliveira Teixeira, da equipe Elite Bike Show. Entre as mulheres, no geral, a vitória foi de Renata Magalhães Dias, da equipe DU Bike Team, completando a prova em 02:52:38. Os vencedores das demais categorias também foram premiados.

       Idealizado por Orlando Miele Júnior, o Montanha Cup conseguiu reunir 150 atletas na primeira edição, algo inédito no estado. O sucesso motivou a realização de mais edições no mesmo ano, e em 2017, além de Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis também contaram com a prova.

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    GP das Montanhas vai movimentar o calendário do ciclismo municipal (Foto: Divulgação)

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    Tradicional prova, o Montanha Cup de 2024 será realizado no mês de agosto (Foto: Divulgação)

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Servidores da prefeitura: Fome!

sábado, 25 de maio de 2024

Edição de 25 e 26 de maio de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Servidores da prefeitura: Fome! - 176 funcionários do quadro efetivo da prefeitura ainda sem os salários de abril. Servidores em desespero apelam para o prefeito Amâncio Azevedo. A revolta é geral.

Edição de 25 e 26 de maio de 1974 

Pesquisado por Thiago Lima

 

Manchetes 

Servidores da prefeitura: Fome! - 176 funcionários do quadro efetivo da prefeitura ainda sem os salários de abril. Servidores em desespero apelam para o prefeito Amâncio Azevedo. A revolta é geral.

Monstro ou débil mental? - Persiste o mistério. Rui Soares de Lima, que, na semana passada dividiu a carga de seu revólver para tirar a vida de José Raminelli, de 67 anos, com três tiros, e Otávio Raposo, 73 anos, também com três tiros, confessou o crime, mas não informou o motivo.

Padilha libera Gliosci - O governador Raymundo Padilha liberou seu chefe de gabinete civil, Mário Gliosci, empossando como novo chefe do gabinete civil, o sr. Ivan Bezerra. 

Country inaugura quadra - Confirmado para 8 de junho a inauguração das modernas quadras de tênis no Nova Friburgo Country Clube. Nos dias 8 e 9 serão realizadas várias disputas para marcar a inauguração.

Friburgo Diesel: casa nova - Concessionária da Mercedes-Benz, a Friburgo Diesel, inaugurou suas novas instalações, na Avenida Hans Geiser, 186.

Hans, o lavrador - Ponto alto nas exposições do sesquicentenário da colonização alemã, Hans Etz, inaugurou no último dia 14, a exposição de seus trabalhos (50 telas). Já chega perto de dois mil o número de pessoas que compareceram à exposição de Hans Etz, que se prolongará até o próximo dia 31.  

 

Pílulas

  • O mês de maio, definitivamente, não foi um bom mês para Nova Friburgo. Para culminar com a série de notícias ruins, o Prefeito-Moisés fez anunciar que não deixará o poder e irá cumprir o seu mandato até o fim. O povo friburguense que, por algum tempo, acreditou que o prefeito iria renunciar, teve sua esperança cortada e, para tristeza de todos, vai ter que aguentar o homem ainda por mais três anos. A repercussão da “grande” administração já se faz notar até em parachoques de caminhões; um deles traz a seguinte inscrição: “Visite Friburgo antes que acabe!”...
  • As “obras” continuam, as grandes obras de uma administração onde até um espirro do prefeito vira notícia, pois não deve ser nada fácil tirar alguma coisa do nada, e a falta de assunto nos jornais oficiais e oficiosos é tão sintomática, aqueles assuntos que envolvam de uma forma ou de outra a administração, que os responsáveis têm que realçar até despachos rotineiros.
  • É assim mesmo, quando você não tem nada a dizer, como é o caso do Moisés Caboclo, procura dizer da maneira mais complicada possível. É uma forma de compensação psicológica do vazio, o vazio do “governo do povo”... O povo que esperava tanto o dia do “Não fico” do prefeito Amâncio Azevedo.

 

Sociais

A VOZ DA SERRA registra os aniversários de: Laiz Aor dos Santos e Marcelo Braune (27); Gustavo José Couto (29); Alfredo Noel Filho e Gustavo Castro Rabello (30); Antonio Valente (31); Zuenir Carlos Ventura, Armando Gardon, e Gilberto Paulo de Souza (1º junho). 

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Lágrimas de tempestade

sábado, 25 de maio de 2024

Toda água corre para o rio e todo rio vira mar. Até as lágrimas que se misturam às tempestades. Elas vão passar por essa correntezas de aflição e medo, mas também de esperança. A dor de ver esvair tudo o que se construiu ao longo de uma vida inteira de trabalho… Mas há a fé de resistir, sobreviver e de pé se reerguer.

Toda água corre para o rio e todo rio vira mar. Até as lágrimas que se misturam às tempestades. Elas vão passar por essa correntezas de aflição e medo, mas também de esperança. A dor de ver esvair tudo o que se construiu ao longo de uma vida inteira de trabalho… Mas há a fé de resistir, sobreviver e de pé se reerguer.

Somos tão pequenos, miúdos, diante da fúria da natureza. Tão iguais diante das nuvens que se derretem sobre as cidades, sobre nós. Rico ou pobre, ninguém pode deter a força da lama que se derrete e carrega anos e anos de negligência diante da necessidade de resiliência. Cidades sustentáveis, resilientes. 

Não cola a desculpa da falta de conhecimento para ressignificar nossas cidades. Somos sabedores do que é preciso ser feito e já. As tecnologias nos apontam o que precisa ser feito e já sentimos na pele a omissão contínua e desinibida de certos governos. Há exemplos mundo afora dos que não se omitem e os resultados são expressivos. Mas essa corrente precisa de mais do que ações isoladas.        

Há aqueles que dirão que as mudanças climáticas sempre existiram e existirão, mas até os que negam terão que ceder à clara percepção de que a velocidade das mudanças está em estágio incontível.      

A cada tragédia, acende o farol da solidariedade. Causa empatia e ânimo essa grande rede de ajuda ao próximo, que recupera a fé na humanidade. Mas essa solidariedade não pode emergir apenas em resposta às catástrofes, deve ser permanente. Solidariedade nas nossas atitudes, inclusive nas pequenas, para garantir o planeta às gerações futuras.

Como você tem agido? Como você tem participado? Como você tem votado? Todos pagam por suas (nossas) escolhas. Estamos no mesmo barco. Barco furado não navega.  

Somos todos responsáveis e é preciso agir de forma ética com o planeta e com as pessoas que são o planeta e as que serão o planeta. Seus filhos, netos, bisnetos. Como sua família do futuro, que talvez você nem vá conhecer, olhará para você? Se orgulhará da própria ancestralidade ou será punida pela poluição desenfreada que você plantou? 

Plante árvores, espalhe o verde, diminua o consumo do que é fútil. Ninguém precisa de tanto. O planeta necessita de nosso cuidado. E se o Planeta parecer muito grande, lembre da sua horta, do seu quintal, da sua cidade. É na cidade que o planeta persiste e cada cidade sente o impacto do que fazem em todas as demais. Mas nem por isso e talvez ainda mais por isso, devemos fazer a nossa parte.   

Não basta olhar para trás e achar que nunca mais acontecerá um janeiro de 2011. Essa memória nos convoca a não se acomodar. É preciso visão de futuro e que só haverá futuro para nós e os nossos se agirmos no presente.      

Cuidar da terra, dos rios e nascentes, preservar o meio-ambiente, reflorestar, transformar o lixo, reciclar, promover a equidade enfrentando, inclusive, o racismo ambiental vigente. Varrer o egoísmo e a ganância. É o que está nos matando uns aos outros. Ser vigilante e desenvolver a cultura de prevenção. 

Prevenir ainda é o melhor remédio, mas ser amigo da natureza é a melhor maneira de adicionar décadas à vida coletiva. 

De nada adiantará essa perseguição insana por crescimento em cima de crescimento, lucro e mais lucro, se mais cedo ou mais tarde não haverá mais recurso e ninguém para consumir. Não é tanto altruísmo assim, apenas sobreviver e garantir sobrevida ao próximo. 

Será preciso apelar à consciência, o direito fundamental de respirar? Se o céu chora, cuidemos uns dos outros para que não choremos. A água vai baixar. A lama vai secar. A poeira vai passar. Será que a gente vai ficar? 

Não precisa morrer pra ver Deus, como diz Criolo. Não precisa ver nossa gente morrer e tudo se perder para começar a cuidar do planeta, diz, com certeza, o incerto. Talvez seja essa a solidariedade das solidariedades: cuidar do planeta é zelar por nós.

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Cartão de crédito: cinco dicas para usá-lo com sabedoria

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Faz algum tempo desde nossa última conversa sobre o uso consciente dos cartões de crédito. Pode parecer um grande desafio, mas viver em sintonia com o seu cartão é possível; basta encará-lo como uma ferramenta. E assim como toda ferramenta, precisa ser utilizada da forma correta para cumprir sua função: facilitar o uso do dinheiro e o controle de suas despesas.

Faz algum tempo desde nossa última conversa sobre o uso consciente dos cartões de crédito. Pode parecer um grande desafio, mas viver em sintonia com o seu cartão é possível; basta encará-lo como uma ferramenta. E assim como toda ferramenta, precisa ser utilizada da forma correta para cumprir sua função: facilitar o uso do dinheiro e o controle de suas despesas.

Portanto, pensando em te ajudar a criar um relacionamento saudável entre você e seus cartões, preparei algumas dicas práticas e simples para a boa utilização da ferramenta. Lembrando, é claro, tudo começa com a sua consciência de consumo. Nem o uso mais correto do cartão de crédito é capaz de corrigir a compulsão pelo consumo, então fique atento.

 

Confira as cinco dicas essenciais para usar o seu cartão com sabedoria.

Anuidade - Pode parecer comum para muitos, mas a anuidade traz custos desnecessários capazes de manter uma poupança bastante razoável ao longo do ano. Atualmente, encontrar cartões totalmente isentos desta taxa e de boa qualidade é comum. A competitividade do setor foi responsável pela movimentação de mercado e hoje as possibilidades são muito amplas para nos contentarmos com cartões com cobranças desnecessárias.

 

Débito automático - Esquecer de pagar a fatura não é uma possibilidade. Já experimentou pagar seu cartão alguns poucos dias após o vencimento da fatura? É uma decisão nada inteligente e extremamente cara. Apesar de seu uso rotineiro, cartões de crédito fazem parte das linhas de crédito com juros mais altos do mercado financeiro. Para ilustrarmos o perigoso cenário, com dados divulgados pelo Banco Central do Brasil, o custo médio com taxa de juros do rotativo do cartão de crédito foi de 421,27% a.a. em março de 2024 – deixando ainda mais evidente a minha preocupação em não deixar passar sequer um dia da data de vencimento.

 

Planeje o parcelamento - De suas compras, e não da fatura. Parcelar suas compras é uma possibilidade inteligente sempre que o pagamento à vista não oferecer nenhum tipo de desconto. Mas cuidado com a bola de neve que pode surgir com a falta de planejamento. A propósito, como já disse, parcelar a fatura não é uma opção. Mas é mais barato do que ficar no rotativo. Este parcelamento teve taxa de juros média, em março deste ano, de 190,62% ao ano.

 

Não pague o mínimo - Arcar somente com os custos do valor mínimo é apenas mera formalidade para a inadimplência. Pagar o mínimo, transforma todo o resto da fatura em saldo devedor e os juros incidem sobre o valor pendente.

 

Programas de benefícios - Seu cartão possibilita o cadastro em algum programa de pontos, milhas ou cashback? Mais um avanço decorrente da competição de mercado, aqui existe uma excelente possibilidade de garantir benefícios por usar seus cartões. Vale conferir quais serviços são oferecidos pelo seu cartão e usá-los a seu favor.

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Saudade boa

quinta-feira, 23 de maio de 2024

            Outro dia escrevi aqui o tanto que sentir saudade dói. Não há uma dor física que possa ser comparada. É algo que vem lá de dentro, das profundezas da alma, do fundo do coração. Saudade tem suas nuances. Pode nos mover em várias direções. Tem poder de ser mola propulsora para diversas ações. Saudade nos leva ao choro no travesseiro, no banho, na rua, em todo lugar. Conduz a lágrima de canto de olho que insiste em cair quando toca aquela música, quando olhamos aquela paisagem, quando fitamos uma foto. Muitas vezes, é o que nos derruba. É o sufoco sem conforto. A dor sem remédio.

            Outro dia escrevi aqui o tanto que sentir saudade dói. Não há uma dor física que possa ser comparada. É algo que vem lá de dentro, das profundezas da alma, do fundo do coração. Saudade tem suas nuances. Pode nos mover em várias direções. Tem poder de ser mola propulsora para diversas ações. Saudade nos leva ao choro no travesseiro, no banho, na rua, em todo lugar. Conduz a lágrima de canto de olho que insiste em cair quando toca aquela música, quando olhamos aquela paisagem, quando fitamos uma foto. Muitas vezes, é o que nos derruba. É o sufoco sem conforto. A dor sem remédio. O grito sem ruído. Outras vezes, é a motivação que nos eleva, a inspiração que nos guia, o amor que preenche o invisível.

            Hoje seria um dia propício para falar de saudades, pois tudo o que provoca as minhas, são de estima constante. Logo, todo dia é dia quando se tem do que e de quem sentir saudade – ao meu ver, uma dádiva. Mas é também um momento de falar do oposto. Da saudade daquilo que podemos suprir, das pessoas que podemos abraçar, do reencontro com familiares que chegam de longe, das memórias afetivas que podemos revisitar. Ah! É inenarrável o prazer de estar junto novamente, de refazer os votos e os planos, de sentir o cheiro familiar, o aconchego que tem morada certa.

            Quais os limites desse sentimento sem limite? Vale a redundância da pergunta para refletirmos sobre o que fazemos com o tempo que temos ao lado de tudo aquilo que quando ausente, nos faz nostálgicos. Os sentimentos realmente atravessam fronteiras, ultrapassam todas as balizas físicas e imagináveis. Um ente querido vivendo na China continua sendo o ente querido. Esse é o ponto. O que nos faz transcender às barreiras materiais merece nosso tempo, o foco e a direção de nossas vidas. Com amadurecimento e pitadas de autoconhecimento, o sentimento de saudade que não pode ser saciada e daquela que podemos suprir de alguma maneira, pode se tornar um grande aliado.

            E se temos a chance de criar novas oportunidades em encontro a tudo o que nos é caro e deixará saudade, que sejamos gratos pela oportunidade e que saibamos cuidar de cada momento novo dessa vida que às vezes sorri para a gente. Privilégio é poder reviver aquilo que nos faz bem. Viver momentos novos, com temperos especiais. Construir a existência sabendo definir o que merece toda a nossa energia e o que vale a pena deixar passar. Sabedoria. Deixar ir e escolher o que deve ficar. Saudade pode ser um bom critério. Do que já foi. Do que é. Do que estar por vir.

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