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A VOZ DA SERRA é o jornal nosso de cada dia

segunda-feira, 04 de março de 2024

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações.

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações. Com a inauguração, os mais de 500 lugares foram preenchidos pelo público, ávido de dar ao espírito o enlevo das artes. A peça “A Promessa”, da Companhia de Artes Jane Ayrão, ofereceu a devida recompensa pela longa espera de retorno da casa de espetáculos que, por si só, é um espetáculo de edificação.

O nome de Laercio Rangel Ventura acrescenta ao espaço teatral um valor incomensurável porque ele, o Laercio, foi engajado com as artes e a cultura da cidade. Ofereceu o seu jornalismo a serviço de Nova Friburgo, enriquecendo a alma friburguense com a aura das coisas sublimes, revolucionárias e transformadoras, sempre em prol das demandas comunitárias. É um nome para se eternizar. A todas as qualificações profissionais, juntou-se o ser humano íntegro, carismático, afetuoso, das boas conversas, companheiro, de uma sensatez sem igual. Laercio não deixou somente um nome, mas uma saudade enorme no coração da vida friburguense. De minha parte, sinto falta de nossas conversas na Avenida Alberto Braune, de como eu admirava a sua calma e simplicidade, na profundeza e dinamismos de seus conhecimentos. Um mestre de lições transmitidas pelos seus exemplos de vida. E o tempo não limita essa saudade...

Mas que tempo é esse que, ao mesmo tempo em que leva uma pessoa para distante de nós, faz com que ela esteja sempre presente? Wanderson Nogueira pensou bem em “Passarinhos que cantam e voam”: “O tempo passa diferente para o momento de cada um de nós. Às vezes, canto bem, outras o que cantam me soa mal ou não… Como comparar o que fomos, o que somos ou o que queremos ser? Cada momento tem o seu tempo. E a certeza nunca, nunca, prevalecerá. O que existe é essa existência efêmera do agora. Tristeza ou felicidade e todo o resto para além de ser feliz ou triste é o que se apresenta”. 

Enquanto o verão ainda está em alta, vamos aproveitar para consumir melão e melancia. “Tanto a melancia como o melão ajudam a eliminar toxinas e a desinchar.  Ambas limpam o organismo...”. O suco de melancia, bem geladinho, não tem igual.  Engraçado é que a parte mais branca é a mais vitaminada. O melão dá um doce maravilhoso, semelhante ao doce de chuchu que, não perde nada para um doce de mamão.

Empenho e inovação são duas ferramentas que levaram a Equipe Tucanus, do Senai-Sesi de Nova Friburgo para disputar o torneio de robótica no Festival Sesi de Educação. Cinco unidades do Estado do Rio de Janeiro compareceram ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. São mais de dois mil estudantes com idade entre 9 e 19 anos, de escolas da rede Sesi e Senai, públicas e privadas de todo o país. O torneio mundial de robótica da First acontecerá em abril, em Houston, nos Estados Unidos. Nossa equipe é formada por 12 alunos, dois técnicos e um mentor. Parabéns!

Agora, sim, creio que a charge de Silvério vai se colorir com outros temas, porque o Aedes vai ficar com seus dias contados, pois, “prevenir é a melhor solução”. Mudar o foco da investida contra o mosquito é a melhor tomada de consciência. Temos que ligar essa tomada nas luzes da esperança de vencer o desafio. Todo dia, foco neles! Cada casa fazendo a sua parte e a prefeitura cuidando dos espaços públicos, vai dar certo!

Nossa viagem literária na edição 11.000 de A VOZ DA SERRA nos trouxe uma  bagagem literária plena de encantamento e otimismo. É uma edição do jornal que sucede as 10.999 passadas e abre espaço para as milhares de edições que o futuro nos trará, sempre com a mesma missão: comprometimento, fidelidade e modernização, dentro da mais perfeita cumplicidade com a tradição de seu legado ímpar e dignificante. Viva!!

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

            O Caderno Z escolheu se vestir de arte urbana, brindando já o prenúncio de outono. Mas o que é a arte urbana? “É um tipo de expressão encontrada nos espaços urbanos, que se manifesta por meio de diversas intervenções. Suas ações ocorrem em ambientes públicos e interagem diretamente com os indivíduos”. Ninguém se espante, pois isso não é tão contemporâneo quanto nos possa parecer. “ Os gregos e os romanos já transmitiam  mensagens pelas ruas da cidade por intermédio de desenhos”.

            O Caderno Z escolheu se vestir de arte urbana, brindando já o prenúncio de outono. Mas o que é a arte urbana? “É um tipo de expressão encontrada nos espaços urbanos, que se manifesta por meio de diversas intervenções. Suas ações ocorrem em ambientes públicos e interagem diretamente com os indivíduos”. Ninguém se espante, pois isso não é tão contemporâneo quanto nos possa parecer. “ Os gregos e os romanos já transmitiam  mensagens pelas ruas da cidade por intermédio de desenhos”.

            O grafite, por exemplo, se tornou a referência de arte urbana. Em Nova Friburgo, numa idealização do friburguense José Motta, o Projeto Tintas no Muro abriu espaços para os artistas plásticos e a cidade ganhou estampas que fazem bem aos olhos da gente. Não somente embelezam os espaços, mas nos colocam em sintonia com o belo, o lúdico, o reflexivo, despertando o nosso poder de repensar a vida, o cotidiano e as mais variadas interpretações. No site www.tintasnomuro.com.br há 18 artistas cadastrados com seus trabalhos expostos. O site foi criado por Motta para, em especial, “dar um rosto aos artistas e às suas obras”. Há fotos dos trabalhos, com resumo do perfil de cada autor e onde as obras podem ser encontradas. Belo trabalho para realçar as artes e dar o devido reconhecimento aos artistas que, na maioria das vezes, ficam anônimos.

            Wanderson Nogueira fala sobre o dia a dia e suas possibilidades: “Há dias, bons ou ruins, que abrem capítulos do livro que conta a sua vida. Outros tantos que apenas enchem linguiça. Dias impactantes mereceriam um livro inteiro. Filmes não são entediantes porque fazem recortes dessas brevidades importantes. Tudo pode mudar em um instante...”.  A verdade é que “Palavreando” basta para bom entendedor...

            Em “Há 50 Anos”, a cidade estava no clima do carnaval de 1974, com bailes, blocos, escolas de samba...  tudo em nome das folias do Rei Momo. Contudo, foi registrado na edição, o primeiro ano de falecimento de Américo Ventura Filho, “o nosso patrono” – o inesquecível, o mestre dos sábios conselhos. 

            “Vivas para o Tony Ventura” – é assim que a coluna “Sociais” registrou o aniversário do querido Antônio Américo Pecly Ventura, essa doçura de pessoa que marcou as nossas melhores emoções na loja Ventura Chocolates, na Rua Oliveira Botelho. Quem nunca entrou lá para comprar presentes na Páscoa, no Natal, para os amigos, ou simplesmente, para dar a si as delícias daquela loja acrescida dos carinhos atenciosos de Tony? A ele, figura carismática na vida social, cultural e esportiva da cidade, os nossos votos de saúde e paz nos festejos de seus 81 anos bem vividos!

            “O Brasil é mais mestiço do que branco” A informação partiu do IBGE, por intermédio do censo de 2022. Então, finalmente, agora, o Brasil foi descoberto! Quando se fala de um passado que se deixou escravizar pela ignorância e prepotência dos que se achavam superiores, nada há de mais digno do que reafirmar e enaltecer nossas origens.  

            É aniversário da Banda Euterpe Friburguense, 161 anos de sua fundação. 26 de fevereiro é o Dia da Cultura Friburguense, por lei municipal de autoria do então vereador Jorge de Carvalho. Na próxima quinta-feira, 29, na reinauguração do Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, acontecerá um concerto da Euterpe com apresentação da peça da Companhia de Arte Jane Ayrão – “A Promessa”, que conta a saga do Maestro Samuel Antonio dos Santos,  fundador da nossa querida Euterpe.

            O avanço da dengue é a predominância nas pautas dos noticiários. O Governo do Estado do Rio de Janeiro já decretou epidemia. Entretanto, mais do que qualquer providência, antes de tudo, precisamos de ações permanentes de combate aos focos. Minha neta me perguntou: “Vovó, cadê aquele moço da dengue, que vem ver se tem água parada na casa da gente?” – Sim, cadê o moço? Esse trabalho, por exemplo, precisa ser intenso, pois, água que rola não cria Aedes no fundo. O nosso foco é cortar a origem do problema. Se cada um fizer a sua parte, o mosquito perde o foco!

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

            O Caderno Z é mestre em apresentar roteiros que nos colocam em estado de atenção para que possamos entender melhor os meandros da existência. O tema adoção  tem sido muito difundido, basta dizer que o Brasil tem mais de cinco mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Decidir aumentar a família pelo processo natural, quando se programa uma gravidez, tem o seu valor. Contudo, esse valor é muito mais potencializado quando um casal resolve expandir a família por intermédio de adoção.

            O Caderno Z é mestre em apresentar roteiros que nos colocam em estado de atenção para que possamos entender melhor os meandros da existência. O tema adoção  tem sido muito difundido, basta dizer que o Brasil tem mais de cinco mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Decidir aumentar a família pelo processo natural, quando se programa uma gravidez, tem o seu valor. Contudo, esse valor é muito mais potencializado quando um casal resolve expandir a família por intermédio de adoção.

            É uma troca: o casal ganha o novo integrante e esse, a nova família. A disposição do casal é o ato louvável, de desprendimento, um passo marcante para as mudanças entre as partes envolvidas. Tornar-se pai e mãe é um aprendizado para a vida inteira, pois, nunca se estará totalmente pronto, já que as experiências vão surgindo, cada uma em seu tempo e no seu modo. É uma construção diária, principalmente se o novo integrante for uma criança “mais velha”, que já tenha uma história, uma espécie de arquivo com dados de outros convívios. Nada que o respeito e a compreensão não harmonizem.

            A matéria, entre os depoimentos, mostra um quadro a ser apreciado, pois “não é por serem mais velhas que as crianças chegam prontas para a adoção, achando sensacional ser filho de alguém que ela não conhece. Isso pode e deve ser construído”. Embora haja uma preferência por adoção de bebês, as crianças que estão no sistema de adoção têm mais de três nos de idade. Outra tendência é para a “adoção de meninas, sem doenças graves e irmãos”, o que difere da realidade do sistema, em que a maioria gira em torno de meninos, com mais de cinco anos e pelo menos um irmão”.

            O desafio da adoção está mais para quem vai adotar, porque se o casal não tem filhos e ainda não viveu tal experiência, há de ser uma novidade: mais alguém no ambiente doméstico, mais alguém para ocupar espaços, sejam eles físicos ou emocionais. Debates sobre educação e responsabilidades com o novo ser entram na dinâmica da vida a dois e assim os laços vão se firmando no dia a dia. Conheço casos interessantes de adotados que, com o tempo, passaram a ter características da família, muitas vezes, semelhantes aos temperamentos da mãe ou do pai.

            Deixando o Caderno Z com boas reflexões pelas possiblidades de vida nova para muitas crianças e adolescentes, seguimos com Vinicius Gastin num delicioso passeio até o Estádio Eduardo Guinle que se prepara para completar 70 anos de fundação em 16 de maio deste ano. O terreno foi doado por César Guinle, em 1951, para ser a sede do Fluminense Atlético Clube, o atual  Friburguense. São sete décadas de história recebendo grandes eventos. Nós, participantes da vida da cidade, já vivemos as mais variadas emoções, além dos jogos. Eu guardo ainda as emoções de quando o estádio recebeu o show de Milton Nascimento, em 9 de novembro de 1991. Chovia bastante e eu, grávida de minha segunda filha, estava lá, presenciando o inesquecível espetáculo.

             “Marginais roubam placa de Feliciano” – A notícia está em “Há 50 Anos”, mas parece ter sido um anúncio do que aconteceria por volta de 2021, quando várias placas  foram roubadas na cidade. Foi uma avalanche de assaltos contra o patrimônio público, um verdadeiro mistério para um tempo que se fez tão avançado. Falando em patrimônio, ficou muito mal localizada aquela série de banheiros químicos na calçada da Usina Cultural. Uma poluição ofuscando a bela arte urbana na parede lateral do prédio. Nessas situações, eu me lembro da saudosa museóloga Lilian Barreto que defendia a preservação do bem público, mantido e protegido da poluição visual. A charge de Silvério é o retrato da vida real de um folião; o pesadelo pós carnavalesco, com a vida voltando a ser a vida. Depois da chuva de confetes, vem a chuva de boletos. IPTU, foro e taxas de incêndio incendeiam as contas que chegam nas águas de março. Sem contar as 17 toneladas de lixo, só cantando com Chico Buarque: “Carnaval, desengano, deixei a dor em casa me esperando... e brinquei e cantei e fui vestido de rei, quarta-feira, sempre desce o pano...”. 

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A VOZ DA SERRA é o motivador das nossas emoções!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

             Por um momento, fiquei em dúvida se faria ou não a viagem do último fim de semana carnavalesco. E qual seria a razão de eu não embarcar na plataforma do Caderno Z, se viajar em A VOZ DA SERRA é um dos meus prazeres? Houve apenas uma mudança no roteiro, pois, desembarcamos nesta quinta-feira, 15, já esbarrando no penúltimo fim de semana de fevereiro. As dicas do “Z” para uma fantasia servem para os festejos no ano inteiro. Há sempre uma festa temática esperando por nós.

             Por um momento, fiquei em dúvida se faria ou não a viagem do último fim de semana carnavalesco. E qual seria a razão de eu não embarcar na plataforma do Caderno Z, se viajar em A VOZ DA SERRA é um dos meus prazeres? Houve apenas uma mudança no roteiro, pois, desembarcamos nesta quinta-feira, 15, já esbarrando no penúltimo fim de semana de fevereiro. As dicas do “Z” para uma fantasia servem para os festejos no ano inteiro. Há sempre uma festa temática esperando por nós. Assim, nada de sofisticação: “fantasias criativas e baratas, priorizando materiais de baixo custo ou reciclados”.

            As dicas de alimentação, da mesma forma, são úteis para o dia a dia, afinal, no bloco dos desafios somos autores dos mais variados enredos, dançando conforme o ritmo das nossas expectativas. Por isso mesmo, “nada de exageros que possam  comprometer a saúde”. Uma boa hidratação com saladas leves, sucos, água de coco, carnes brancas, chás, sem abusar, é claro, dos refrigerantes e bebidas alcoólicas.  A segurança das crianças também é motivo de preocupações, muito além do período das festas de Momo.  O simples passeio numa festa de rua requer cuidados. Tanto que é importante uma pulseira no braço dos pequenos com identificação e telefone para contato. Jamais deixe a criança com pessoa que não seja de extrema confiança.  

            Há outro elemento que é parte inseparável na vida dos seres humanos, ou seja, o celular. O nosso calendário é cheio de datas comemorativas que juntam multidões nas ruas e praças. O celular, que é alvo dos “espertalhões”, merece um compêndio de recomendações quanto à sua segurança. O ideal é que se mantenha o aparelho em bolsas do tipo pochetes, presas ao corpo. A internet dispõe de dicas para proteger seus dados por intermédio do aplicativo Celular Seguro. Celular no bolso é alvo de cobiças.

            Agora é cultural consumir bebidas em garrafas ou latinhas. Virou moda, não apenas no carnaval, mas em qualquer evento de rua. Contudo, um exemplo de risco para a saúde é comprar a bebida em ambulantes. É preciso verificar se a caixa de isopor está limpa, sem rachaduras e se há higiene na prestação do serviço.

            O Cão Sentado, na charge de Silvério, se vestiu a caráter para os dias de folia, mas a sua vestimenta também está pronta para qualquer evento em Nova Friburgo, a Suíça Brasileira, a cidade brasileira de todos os povos. Falando nisso, em “Há 50 Anos”, a coluna destacava a vinda à Nova Friburgo da cantora Eliana Pittman, programada para uma apresentação no Cine Marabá, em 16 de fevereiro de 1974.  Elogiada, então, como uma das poucas cantoras brasileiras de categoria internacional, a artista era cogitada para ser a divulgadora “dos festejos do sesquicentenário da colonização alemã”, com vistas de celebrações durante todo o ano de 1974. E agora são 200 anos! Olha isso, Edmilson Schineider, você nem era nascido e agora está de corpo e alma no bicentenário. Que bela missão!

            Wanderson Nogueira sente saudade de um carnaval: “Ainda que eu sambe com outro mestre-sala, ainda que finja não tropeçar nas escadas do mesmo prédio que moro, minha bandeira segue sendo a da saudade desse amor de carnaval...”.

O carnaval é sempre uma festa de saudades; da infância, dos pais, das fantasias, dos confetes, das serpentinas, dos amores... Mas, haverá alguém que diga não gostar de carnaval? Se existe essa pessoa, eu faço perguntas: você nunca se encantou com o ritmo estonteante de uma bateria de escola de samba? Alguma vez prestou atenção na letra de um samba-enredo e o quanto ela pode lhe trazer conhecimentos? Percebeu que é possível misturar ritmos e combinar violinos, violões e sanfonas na harmonia de um samba? Observou o capricho das fantasias, dos carros alegóricos e adereços? Pensou nas pessoas que trabalham para que a sua agremiação se apresente impecável na avenida? Pelo menos viu a alegria das crianças espalhando confetes pelas ruas? Se coisa alguma você viu de bom na criatividade do carnaval, eu desafio o seu desinteresse: você não gosta nem do feriadão que o carnaval proporciona?

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A VOZ DA SERRA é o nosso diferencial da informação

segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024

            Convivi com um ambientalista que me abriu os olhos para enxergar o que eu via, mas não em toda a sua amplitude. Ele me alertava para o fato de que o ser humano não devia tratar o meio ambiente como algo separado dele. E repetia: formamos um ambiente único, somos a natureza e a natureza está em nós. O Caderno Z do último fim de semana veio nos alertar com a mesma intensidade: “Não basta apreciar a natureza, é preciso participar dela”. Essa participação requer ações como “reciclar, trocar, não desperdiçar” e tudo o mais que nos leve a cuidar para o futuro.

            Convivi com um ambientalista que me abriu os olhos para enxergar o que eu via, mas não em toda a sua amplitude. Ele me alertava para o fato de que o ser humano não devia tratar o meio ambiente como algo separado dele. E repetia: formamos um ambiente único, somos a natureza e a natureza está em nós. O Caderno Z do último fim de semana veio nos alertar com a mesma intensidade: “Não basta apreciar a natureza, é preciso participar dela”. Essa participação requer ações como “reciclar, trocar, não desperdiçar” e tudo o mais que nos leve a cuidar para o futuro. A criança é uma grande sementeira onde podemos plantar bons hábitos na preservação dos recursos naturais e no reuso dos recicláveis. Os pequenos têm muita facilidade de assimilação e basta dar o exemplo que eles criam o seu mundinho de acordo com as atitudes dos adultos que as cercam.

            Aliás, é mais fácil educar pelo exemplo, porque a criança já cresce com a consciência formada. Na volúpia dos tempos líquidos, a educação ambiental precisa começar desde os primeiros passos da criança, no ambiente familiar, nos cuidados com o descarte de lixo, na preservação da água, durante os passeios e assim por diante. Antes mesmo de aprender a falar, ela pode ouvir sobre os encantos naturais, porque elas se harmonizam com as descobertas.  Até nós, os adultos, gostamos de descobrir as peculiaridades das vidas ambientais, como nos apresenta o “Z”, sobre o “Apocalipse das cigarras”, o fenômeno que em breve acontecerá nos Estados Unidos.

Em maio, essas criaturas cantantes vão emergir do solo, “abrir caminho na terra”, numa invasão, incomensurável, em 17 estados americanos. O evento deve durar cerca de um mês e meio provocando muito barulho e “visitas indesejadas” dentro das casas. Contudo, elas são inofensivas.

            Em “Palavreando”, Wanderson Nogueira nos ofereceu a sua palavra de apoio: “Estamos no mesmo barco. Maltratamos a Terra e os seres que vivem nela, inclusive nós mesmos. Agora, precisamos salvá-la. Que não fique tarde, ainda que pareça já ser tarde. Precisamos nos entender, mais do que apenas conversar em planos de potências que as potências não cumprem, mas obrigam os países pobres a se dedicar...”.        

            Uma boa notícia para o meio ambiente é a de que o Brasil bate recorde na produção de energia renovável, obtida a partir de fontes “que se regeneram espontaneamente ou por meio da intervenção adequada do homem. A energia solar é a mais conhecida, porém há outras de grande potencial como a eólica, hidráulica, da biomassa, geométrica, dos oceanos e do hidrogênio. O planeta agradece. A charge de Silvério foi o verdadeiro “grito” do Rei Momo no combate ao mosquito Aedes aegypti.

            A civilização, como eu gosto de dizer, acaba tendo que criar leis e decretos para situações que deveriam ser de cumprimento natural. O prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, publicou no Diário Oficial da capital o decreto que proíbe uso de celular pelos alunos nas escolas municipais da cidade maravilhosa. É óbvio que outras cidades farão o mesmo. E me lembrei que na velha infância dos anos 60, não se podia ligar a televisão fora de hora, claro que nas casas que tinham o cobiçado aparelho. Não precisava de um decreto para garantir o cumprimento da orientação. E a gente era feliz!

            Parabéns e muitos vivas para o Colégio Nossa Senhora das Dores, festejando 130 anos de sua fundação, em alto estilo, com o lançamento de um livro sobre sua gloriosa história. Em “Há 50 Anos”, era festejado o Jubileu da Vilage. A nota destacou entre outras considerações: “Na Vilage permite-se qualquer discussão, menos em torno do Grêmio Recreativo Vilage no Samba que é a paixão de totalidade dos moradores do bairro”. Passado meio século, a agremiação se expandiu e a paixão se multiplicou.

            Falando em carnaval, este ano tem a estreia do Bloco Soul Pinel, em homenagem ao monumento vivo do carnaval friburguense, Marly Pinel. O samba de Ezequiel do Cavaco e Bárbara Gouveia promete esquentar o clima na passarela do samba. Vamos lá pessoal: “Soul Pinel na avenida, eu sou felicidade...” – Maravilha!

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Antes de embarcarmos, vamos festejar o décimo aniversário da nossa coluna. Era final de janeiro de 2014, quando um texto meu fez sucesso nas páginas de A VOZ DA SERRA. Virou coluna e eu só tenho a agradecer a honra de ter merecido um passaporte para as nossas viagens literárias que eu tanto amo escrever. Gratidão!

Antes de embarcarmos, vamos festejar o décimo aniversário da nossa coluna. Era final de janeiro de 2014, quando um texto meu fez sucesso nas páginas de A VOZ DA SERRA. Virou coluna e eu só tenho a agradecer a honra de ter merecido um passaporte para as nossas viagens literárias que eu tanto amo escrever. Gratidão!

O primeiro mês do ano está por um fio. Promessas, contas, planos, tudo entra na conta da rotina do ano velho. Por enquanto, o Caderno Z nos propõe o “tempo de refletir sobre a pessoa que queremos ser e o que pretendemos alcançar”. É certo que o que mais a gente quer é alcançar metas, mas nem sempre somos donos das nossas vontades. E me lembrei de mamãe que dizia: ninguém perde por esperar.

É o que deve ter acontecido com Richard Morgan, o irlandês que começou a se exercitar aos 70 anos e se tornou campeão mundial de remo. Ele treina cerca de 40 minutos por dia, começando com uma remada de 30 quilômetros, faz musculação com pesos e outros treinos. Agora, aos 93, ele está sendo estudado pela ciência por tamanho desempenho. Seu neto, doutor Lorcan Daly, ressalta: “Isso nos revela que o condicionamento físico é muito responsivo. Você pode começar a qualquer momento. Nunca é tarde demais”. Mamãe que dizia: ninguém perde por esperar.

A sorte é que se o tempo passa e a idade chega para todos, o “mercado de produtos e serviços deve atentar para a terceira idade no Brasil”. Fala-se agora da “economia prateada” que alerta empresas e indústrias para atender as demandas da grande parcela idosa, cada vez mais atualizada e participativa. E ninguém deixe de lado o bem-estar promovido pelas receitas de florais e suas ondas energéticas.

Nosso conselheiro “Z”, realça: “Saia da zona de conforto, pois não é fazendo sempre as mesmas coisas que conseguirá as mudanças que busca”. Minha neta, Júlia, 8 anos de esperteza, me aconselhou: “Vovó, você trabalha muito, precisa fazer coisas diferentes!” Perguntei: o que você poderia me sugerir? – E ela: “Ah, vovó, você pode lavar telhas!”. (Não deixa de ser uma coisa diferente e até topei o desafio. Risos)

O mundo físico também está sujeito às mudanças. Wanderson Nogueira fez uma análise interessante: “O que era arranha-céu ontem não é mais e amanhã... O conceito de arranha-céu muda de acordo com a evolução da engenharia. Já foi considerado arranha-céu edifícios de dez andares. Atualmente, é preciso ter mais de 40 andares e ser mais alto que 150 metros para ser um arranha-céu. Amanhã… Quem sabe?  O que nunca muda, no entanto, é que a altura de tudo pouco importa, quando se pode ser humanamente gigante em si mesmo. Somos e sempre seremos, afinal, arranha-céus.”              Com o Caderno Z nos sentimos aptos às mudanças. Entretanto, tudo flui para as boas mudanças? Por mais que tenhamos esse desejo, ainda é preciso que o Cão Sentado, na charge de Silvério, uive aos quatro cantos, em defesa das mulheres. Ainda é preciso que se criem leis e projetos que possam garantir a segurança feminina. Há um alerta, criado pela Secretaria estadual da Mulher, visando o período carnavalesco: “Ouviu um não? Respeite a decisão”. Outro assunto que requer atenção é a intolerância religiosa. Se não for por amor e respeito ao semelhante e às suas escolhas, que seja pela Constituição Federal que assegura o livre exercício de todos os cultos religiosos.

Enquanto no anonimato, as mulheres travam suas lutas para vencer os desafios da menopausa e manter a saúde óssea por meio de exercícios físicos, há meninas, na internet, cultuando a beleza, exageradamente. Por incrível que pareça, há crianças, em plataformas digitais, ensinando como cuidar da pele. Uma “jovem”, de apenas seis anos, com incentivo da mãe, mostra a seus quatro milhões e meio de seguidores, “como uma criança pode dominar a maquiagem melhor do que a maioria das mulheres adultas”. A internet deu vez e voz a quem levaria vidas e mais vidas para se promover. E me pergunto: o que será da infância se, no futuro, a criança nascer adulta?

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A VOZ DA SERRA conhece as demandas de Nova Friburgo

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

            Já não temos verões como os de antigamente, quando os termômetros não passavam de 25 graus. Trago da minha infância muitas lembranças da Filó, onde morei. Nas férias de janeiro e fevereiro íamos para a piscina Olifas, na Lagoinha. Era um bando de crianças e a gente se guiava pelo relógio de sol fixado no jardim do clube. Outra lembrança marcante foi quando meus pais compraram a geladeira. A primeira sobremesa, uma gelatina com maçã e creme de leite de latinha. Depois, mamãe fez picolé de guaraná com leite condensado, nas forminhas de alumínio. Que delícia!

            Já não temos verões como os de antigamente, quando os termômetros não passavam de 25 graus. Trago da minha infância muitas lembranças da Filó, onde morei. Nas férias de janeiro e fevereiro íamos para a piscina Olifas, na Lagoinha. Era um bando de crianças e a gente se guiava pelo relógio de sol fixado no jardim do clube. Outra lembrança marcante foi quando meus pais compraram a geladeira. A primeira sobremesa, uma gelatina com maçã e creme de leite de latinha. Depois, mamãe fez picolé de guaraná com leite condensado, nas forminhas de alumínio. Que delícia!

            Hoje tudo se modificou e o Caderno Z do último fim de semana, antenado, trouxe até aconselhamento para uma alimentação vegana. “Como passar um mês sem alimentos de origem animal transforma o corpo”, isso porque estamos no “Janeiro Vegano”. É uma questão muito pessoal e intransferível, pois, justo no mês dos churrascos, a mudança radical tem que ser levada em conta na proporção em que os nutrientes não se percam. Contudo, o desafio pode trazer excelentes resultados na saúde, inclusive nas taxas do colesterol. Mas, se não der tempo de a pessoa se programar neste janeiro que finda, tente em fevereiro, embora o carnaval peça um bom churrasquinho de fundo de quintal.

            As crianças também estão no topo dos cuidados com a alimentação. “Equilíbrio é a palavra-chave” - água, boas refeições e tranquilidade. E não pode faltar o “geladinho gourmet”, uma delícia preparada por Daniele Pinheiro. A empreendedora desenvolveu técnicas de produção com padrões de higiene e cuidados específicos razão pela qual o geladinho faz sucesso em nossa cidade, disponível em bombonieres e mercados.

            Wanderson Nogueira, em “Palavreando”, tem a receita do sucesso: “Fantasia o dia de alegria até descobrir que não é a alegria um adereço qualquer. Esse paetê que se instala no coração, ninguém pode tirar. Roda como a porta-bandeira. Levanta as tuas bandeiras. Somos nossas paixões. Faz das tuas paixões teu sobrenome. E ainda que pareça colecionar utopias, lembra de Galeano: siga caminhando até o horizonte”. Lindo!

O Friburguense está promovendo testes em busca de novos talentos para o futebol de salão nas categorias Sub-13, Sub-9, Sub-11. A segunda etapa de testes será no dia 3 de fevereiro no Ginásio Helena Decache, na parte da manhã. A direção do clube está otimista com “a integração entre o futebol de salão e o de campo”,  pois, a partir das quadras, muitos atletas se lançaram no futebol.  Que bacana!

            Nesta terça-feira, a penúltima do mês, o transporte público deverá passar por novos rumos com o pregão eletrônico promovido pela Prefeitura de Nova Friburgo, para escolher, por intermédio da modalidade concorrência pública, a empresa ou empresas que terão o direito de explorar as linhas de ônibus urbanas municipais pelo prazo de dez anos, com a possibilidade de prorrogação por mais dez anos. A charge de Silvério é feita de interrogações, assim como traduz os nossos questionamentos.

            Em “Sociais”, pessoas queridas se destacam nas linhas das homenagens. Meu querido e muito amigo, Dalton Carestiato, festejando 90 anos, em 22 de janeiro, com a dinâmica de seus tempos de mocidade. Envolvido nas ações sociais, culturais e artísticas da cidade, é um verdadeiro pilar da sociedade friburguense. Amigo da trova, incentivador dos Jogos Florais e muito mais. Na quinta-feira, 25, o simpático e ilustre Flávio Stern, da Acianf e do restaurante Trilhas do Araçari, festejará mais um ciclo que se abre em seu caminho vitorioso. Valcir Ferreira, guerreiro, cantor e compositor, brilhando nas paradas com seu mais recente sucesso – “Radiante de Alegria”, em homenagem ao apresentador Silvio Santos. Mil felicidades a todos os festejados.

            O 2º distrito de Nova Friburgo, Riograndina, comemora nesta quinta-feira, 25, o seu centenário de fundação. Mesmo com todos os percalços das obras paradas e a interdição de alguns espaços, o bairro é contemplado com uma natureza incrível e  romântica e tem nos seus moradores a maior riqueza – a solidariedade.  Parabéns!

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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

            Embarcamos no Caderno Z do último fim de semana e a equipe elaborou um guia de férias para que possamos aproveitar um verão com prazer e segurança. Tirando as tradicionais chuvas de janeiro, o tempo é perfeito para brincadeiras ao ar livre, em especial, empinar pipas. Elas são as bailarinas que colorem os céus e arrastam um pouquinho de saudade da infância de muita gente, inclusive, a minha. Meu irmão confeccionava as pipas, combinando as cores de papel de seda e fazia cola com farinha de trigo.

            Embarcamos no Caderno Z do último fim de semana e a equipe elaborou um guia de férias para que possamos aproveitar um verão com prazer e segurança. Tirando as tradicionais chuvas de janeiro, o tempo é perfeito para brincadeiras ao ar livre, em especial, empinar pipas. Elas são as bailarinas que colorem os céus e arrastam um pouquinho de saudade da infância de muita gente, inclusive, a minha. Meu irmão confeccionava as pipas, combinando as cores de papel de seda e fazia cola com farinha de trigo. As varetas de bambu eram bem lixadas e formavam estruturas bonitas que, presas em linha própria, subiam rebolando as suas rabiolas. O tempo passou, a cidade cresceu e para que a brincadeira tenha êxito total é preciso procurar lugares fora do alcance das redes elétricas. Jamais se deve tentar desprender uma pipa presa entre a fiação.

            Quem vai ficar em casa deve prestar atenção aos gastos de energia elétrica, pois é desagradável levar um choque com o preço da conta de luz no fim do mês. O aparelho de ar-condicionado precisa ser usado na forma correta, com os filtros limpos e o ambiente mantido fechado, na temperatura ideal de 23 graus. A geladeira, o mais cobiçado aparelho doméstico, também requer um bom relacionamento com a família. Nada de ficar de porta aberta, pensando no que vai consumir. Uma boa dica é organizar os produtos de modo a facilitar por ordem de saída. Na entrada, somente alimentos depois de frios. Se, por exemplo, tiver pressa de gelar uma sobremesa, para acelerar o esfriamento coloque-a numa vasilha com gelo em seu entorno. É rapidinho!

            Para quem vai pegar uma praia ou mesmo uma piscininha em casa, o protetor solar deve ser aplicado meia hora antes da exposição ao sol. Isso porque o filtro solar precisa ser absorvido para formar uma “barreira química” sobre a pele. De acordo com a doutora Lucilei Gomes, dermatofuncional do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão-PR, há “outra forma de resguardar a pele por intermédio do uso de cápsulas de fotoproteção com a substância Polypdium leucotomos, para ingerir”. Por ser uma novidade, a doutora explica que há poucas marcas disponíveis no mercado.

            Thiago Lima nos trouxe uma informação incrível sobre a “importância das estações meteorológicas em Nova Friburgo”. Para começo de conversa, nossa cidade já conta com cinco estações, aguardando a chegada e instalação da sexta. Os equipamentos foram adquiridos pelo Instituto Friburgo Solidário, por intermédio de doações de empresas e arrecadações. "As estações meteorológicas são aparelhadas com equipamentos que aferem a temperatura (termômetro), o vento (anemômetro), a chuva (pluviômetro), a pressão atmosférica (barômetro), a radiação solar (piranômetro) entre outras variáveis atmosféricas.". Um verdadeiro avanço para a nossa cidade. Parabéns!

            Em “Sociais”, só gente bonita aniversariando. A psicóloga Gilvane Bispo dos Santos, no dia 13, celebrando com a família, marido e filhos, em Niterói. Ela é filha da “tia” Carmelita Bispo que reuniu toda a família para o festejo importante. Dr. Victor Farsoun, estimado advogado, pai da nossa colunista Paula Farsoun, comemora nesta quarta, 17, mais um ciclo chegando. E na sexta-feira, 19, o querido jornalista Vinicius Gastin colhe mais uma primavera em pleno verão. Que beleza! Sucesso para todos!

            A volta às aulas já ocupa espaço nas férias. As escolas particulares devem ter ajuste de 9% nas mensalidades. Contudo, como na charge de Silvério, o grande vilão do momento é o dragão do material escolar. Por outro lado, na porta da esperança, está o Procon Estadual que divulgou uma cartilha com orientações sobre a lista de material, matrícula, rematrícula, reajuste, entre outros temas.  As crianças amam comprar, mas os pais ficam na sinuca com tanta novidade. No meu tempo, era um lápis preto com borracha branca na ponta, um espojinho de madeira, uma pasta que deveria ser usada até rasgar. Cadernos simples, livros passavam de um irmão para o outro. Canetinhas com perfume, nem pensar. E não podia faltar o caderno de caligrafia para treinar letra bonita!

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A VOZ DA SERRA tem as chaves para abrir a nossa mente!

segunda-feira, 08 de janeiro de 2024

            Passadas as emoções da magia das festas de fim de ano, entrar em órbita pode nos trazer consequências desagradáveis, pois, muda-se o ano, mas o cotidiano segue do mesmo jeito que a gente o deixou nos últimos minutos do ano velho. 2024, ano bissexto, tem mais um dia para esquentarmos a cabeça ou refrescarmos a alma. O Dia de Reis, 6 de janeiro, é uma festa que se estende durante o primeiro mês do ano, dando-nos uma sensação natalina, quando as folias rendem homenagem ao nascimento de Jesus.

            Passadas as emoções da magia das festas de fim de ano, entrar em órbita pode nos trazer consequências desagradáveis, pois, muda-se o ano, mas o cotidiano segue do mesmo jeito que a gente o deixou nos últimos minutos do ano velho. 2024, ano bissexto, tem mais um dia para esquentarmos a cabeça ou refrescarmos a alma. O Dia de Reis, 6 de janeiro, é uma festa que se estende durante o primeiro mês do ano, dando-nos uma sensação natalina, quando as folias rendem homenagem ao nascimento de Jesus. Em Nova Friburgo os eventos acontecerão até os dias 20 e 21 deste mês, sendo que no sábado 20, a partir das 19h e no domingo 21, o dia inteiro, como destacou reportagem na edição do último fim de semana. Nossa cidade tem uma das maiores representações de Folias de Reis do Estado do Rio de Janeiro.

            Ano novo, vida nova, entretanto, além das dívidas de cartões de crédito que foram adquiridas para bancar ceias, churrascos ou viagens, chegam os impostos e os boletos. A charge de Silvério anunciou o IPVA e os proprietários de veículos podem obter as guias de pagamento pelo Portal do IPVA da Sefaz-RJ ou no site do Bradesco. O diesel e o gás de cozinha vão subir e aí já se imagina os demais aumentos que virão.

            Contudo, estamos em festa comemorando os 154 anos da Sociedade Beneficente Campesina Friburguense. Com uma tradição histórica na cidade, a Campesina tem o título de “Primeira banda de música republicana do Brasil” e é reconhecida de utilidade pública municipal, estadual e federal. Em 2007, recebeu a Medalha Tiradentes, maior honraria oferecida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Parabéns!

            Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos trouxe as boas novas para o Turismo de Aventura. Por suas características para a prática de esportes e atividades radicais,  o Estado do Rio de Janeiro está no topo das preferências dos buscadores de aventuras. Nova Friburgo é possuidora de locais próprios para os aventureiros, tanto que em 1990 foi fundada a Lumiar Aventura em conjunto com a Associação Friburguense de Canoagem. Outra modalidade em nossa cidade é o ciclismo. Aliás, resumindo, Vinicius Gastin fez uma verdadeira maratona em seu noticiário. Vale a pena ler e reler.

            O turismo é um grande fator de desenvolvimento das cidades e o setor hoteleiro acompanha as demandas da modernidade, entrando na era do “turismo pet friendly” criado para facilitar a vida dos viajantes que desejarem levar seus bichinhos de estimação. Os pets já podem fazer as malas também, porque um hotel que ofereça o serviço será avaliado com muito mais estrelas. Nota mil para os hotéis.

            Dois ilustres aniversariantes estão em evidência na coluna “Sociais”. A querida Layse Ventura Coutinho nesta quarta-feira, 9. Ao lado de seu esposo, Gildásio e demais familiares, a data será muito bem festejada. Logo depois, na quinta-feira, 10, o estimado doutor Márcio Ventura Lugon receberá todos os vivas e salves por mais um ciclo de sua grata existência. A esses dois queridos, votos de saúde, alegrias e prosperidade.

            A VOZ DA SERRA trouxe matéria do site (meuvalordigital.com.br) com o título “Faculdades Descartáveis” – “Por que não vale mais a pena certos cursos superiores?” A defesa do tema está fundamentada, entre outros argumentos, que “um diploma muito provavelmente não distinguirá os graduados dos não-graduados”. Mais adiante, a “tese” ressalta que “devido a mudanças do mercado de trabalho, algumas graduações perderam a relevância”. Numa recente pesquisa feita com 1.500 candidatos a emprego, em relação a arrependimentos sobre suas escolhas em cursos universitários, há resultados alarmantes. O jornalismo apresentou o maior índice de arrependidos. Sociólogos, em segundo lugar, lamentam a formação. Letras, Educação, Biologia, Ciências Políticas, Música e assim por diante, são “escolhas equivocadas”. Ainda bem que foram apenas 1.500 entrevistados, uma parcela ínfima da população brasileira. O sociólogo Zygmunt Bauman, se estivesse no plano terreno, diria que a modernidade líquida, de tão líquida, está se evaporando na fervura dos tempos! Papai diria: Cruzes!

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Bem-vindo 2024!! Feliz A VOZ DA SERRA para todos nós!

terça-feira, 02 de janeiro de 2024

            Tão importante quanto celebrar a passagem do Ano-Novo, é repensar o ano que terminou e os seus acontecimentos ou, pelo menos, evidenciar alguns. O caderno especial Retropectiva 2023, de A VOZ DA SERRA, nos propiciou na edição do último fim de semana prolongado o registro dos principais fatos do ano velho. A começar pela capa, o 2023, em números gigantes, coloriu-se com recortes de pontos turísticos de Nova Friburgo. Que bela formatação! Vê-se claramente, o Cão Sentado, o Country Clube, as nossas águas cristalinas, a Igreja de Santo Antônio e até uma cadeirinha do teleférico.

            Tão importante quanto celebrar a passagem do Ano-Novo, é repensar o ano que terminou e os seus acontecimentos ou, pelo menos, evidenciar alguns. O caderno especial Retropectiva 2023, de A VOZ DA SERRA, nos propiciou na edição do último fim de semana prolongado o registro dos principais fatos do ano velho. A começar pela capa, o 2023, em números gigantes, coloriu-se com recortes de pontos turísticos de Nova Friburgo. Que bela formatação! Vê-se claramente, o Cão Sentado, o Country Clube, as nossas águas cristalinas, a Igreja de Santo Antônio e até uma cadeirinha do teleférico. Eu contemplo a capa e penso: quanta coisa bonita coube nesse 2023. Na “Retrospectiva”, mês a mês, o especial guarda lembranças. 

Na contracapa do caderno especial, 12 charges de Silvério simbolizando cada uma, um mês do ano. A charge é o desenho que fala, a cena que diz tudo, os lamentos e as esperanças do nosso povo. Elas falam silenciosamente e o silêncio que produzem é o eco dos nossos sentimentos e demandas. Silvério é mesmo o senhor dos pincéis. Parabéns! E eu tenho certeza de que a equipe ficou na saia justa para escolher apenas 12 charges.

            Contudo, se relembrar o ano retirante é bom, melhor ainda é saudar o novo ano que o calendário nos dispõe. Acrescentando-se o dia 29 de fevereiro, teremos mais um dia para realizar algo promissor, porque é nisso que pomos os nossos sonhos, como na canção de Titãs: “vivemos esperando o dia em que seremos melhores.... melhores em tudo...”. Aliás, ninguém descarte a edição final de A VOZ DA SERRA porque ela está repleta de simpatias que podem ainda ser usadas para os anos vindouros. As cores que devemos usar, os “rituais para atrair bons fluídos e prosperidade”. Se alguém não varreu a casa com uma vassoura nova, na noite da virada, não tem importância, pois varrer a casa é bom em qualquer momento. Se a gente pensar que cada dia é um novo dia e abre um ciclo de 24 horas, as boas intenções serão sempre bem-vindas.

            Na coluna, “Sociais”, brilha, com brilho intenso, o querido Carlos Rapiso, pessoa ilustre da cidade, competente contador, carismático, amigo de A VOZ DA SERRA, amigo da trova, amigo de todos. Ele brilha festejando o seu aniversário, em 30 de dezembro. Sua eficiência contábil é compatível com seu espírito desprendido, sempre pronto a colaborar com as causas sociais. Eu digo: quem não conhece o Rapiso precisa conhecer. “No escritório do Rapiso / há tanta hospitalidade, / que parece o paraíso / bem no centro da cidade!”. Felicidades, meu amigo. Grata pelo carinho.  

            Em 2024, teremos dez feriados nacionais e oito pontos facultativos, sendo que em Nova Friburgo, mais um feriado com o aniversário da cidade em 16 de maio. Um ano bissexto, resultado do acréscimo de 29 de fevereiro para “ajustar o nosso calendário ao movimento da Terra ao redor do Sol. Esse ajuste corrige um possível erro que poderia prejudicar o alinhamento das estações do ano e os eventos astronômicos com o nosso calendário. É um estudo complexo que, inclusive, meus pais dominavam. É lindo isso!

            Os astros também estão “assim” com a gente. O Universo é pura energia e saber captá-las é graça que não acaba mais. Para os librianos, como eu, mudanças na rotina, possível aumento de salário, começo de projetos e o destaque: “O clima será de romance e o amor estará em alguém mais próximo do que você imagina...” . E manda relaxar!

            Em “Carta de um friburguense a 2024”, Wanderson Nogueira diz muito dos nossos desejos: “Queremos festa, mas também saúde, educação, menor perda de tempo possível nos ônibus, no trânsito, no ir e vir cotidiano. Queremos fé, mas também transparência, ruas iluminadas e sem buracos, qualidade naquilo que é de todos. Eficiência. Queremos desenvolvimento; sustentabilidade; criatividade; esporte e cultura como evento, mas também como formação. Queremos moradia digna, tranquilidade em morar onde se mora, sem medo das chuvas ou de ver um novo 2011 nos derreter. Queremos paz, liberdade, identidade, respeito!”. A carta de Nogueira reflete os desejos de todos nós para Nova Friburgo, pois queremos, sim, uma cidade feliz! Abraços!

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