Blog de gabrielalves_28238

Seus investimentos devem refletir seus valores pessoais

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

            Na coluna da semana passada, meu objetivo foi apresentar o seu lado investidor para você mesmo. Ao te apresentar o que compõe o processo de suitability, você pôde se conhecer um pouco melhor e compreender suas necessidades e objetivos primários. Mas é agora que muitos questionamentos surgem com o objetivo de refletir seus valores pessoais aos projetos de investimentos.

            Na coluna da semana passada, meu objetivo foi apresentar o seu lado investidor para você mesmo. Ao te apresentar o que compõe o processo de suitability, você pôde se conhecer um pouco melhor e compreender suas necessidades e objetivos primários. Mas é agora que muitos questionamentos surgem com o objetivo de refletir seus valores pessoais aos projetos de investimentos.

            Investidor, portanto, é aquele que busca por boas oportunidades de mudar o mundo ao seu redor. Afinal, não será qualquer solução rasa a responsável por gerar valor o suficiente para refletir em ganho de capital. Investimento é o nome dado àquilo de que se abre mão, hoje, a fim de colher algo ainda mais relevante no futuro.

            Portanto, como concluir tal objetivo? Mais uma vez, gerando valor no dia a dia de cada indivíduo beneficiado pelo projeto. Este, por sua vez, depende de muita análise e diferentes pontos de vista. Para resumir em alguns tópicos, selecionei fique agora com oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento.

 

            Tese: o primeiro passo é compreender a solução vendida pelo projeto. “Que problema o meu dinheiro vai solucionar?”, pergunta-se um investidor consciente. A tese de investimentos é o que determina se a sua alocação de capital é capaz de propor alguma solução eficiente de um problema real.

 

            Risco: pensei até em não elencar este tópico na lista, seriam apenas “sete reflexões do investidor” se todos fossemos capazes de compreender que daqui para baixo tudo é análise de risco. Contudo, apenas acreditar na tese não é um risco para seus investimentos; afinal, você ainda não investiu.

 

            Liquidez: o período entre investimento e resgate do capital.

 

            Cotação: preço de equilíbrio, em determinado instante, calculado via livre mercado a partir das relações de oferta e demanda. Em bolsa de valores, nada mais é que o preço de determinado ativo num exato instante. Aqui, você vai ter a noção de se o valor pago por uma ação – por exemplo – é condizente com o valor do negócio que a envolve.

 

            Volatilidade: na bolsa de valores, volatilidade representa a variação das cotações de determinado ativo em um período estipulado, possibilitando parâmetros de estabilidade ou instabilidade do investimento.

 

            Resultado: aqui, a rentabilidade do investimento em sua tese. Será que fez ou gastou dinheiro? Só o futuro pode responder.

 

            Garantias: o futuro, portanto, pode ter determinadas garantias para evitar grandes surpresas em seu resultado. Alguns investimentos podem contar com garantias de taxas de rentabilidade, instituições garantidoras do capital do investidor e direitos de preferência no recebimento de dívidas, por exemplo, são algumas possibilidades.

 

                Investidores têm características únicas e individuais. Pensa em construir patrimônio e participar do desenvolvimento social? Invista no que acredita e busque gerar resultados positivos.

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Quer começar a investir em 2024?

quinta-feira, 07 de dezembro de 2023

  Ano novo sempre vem com novos desafios e, para muitos, é a nova chance de traçar novas metas e explorar oportunidades de crescimento pessoal. À medida que nos aproximamos do ano de 2024, muitos indivíduos estão ansiosos para traçar novas metas e alcançar objetivos financeiros significativos. Um dos passos mais promissores para aqueles que buscam um recomeço financeiro é adentrar o mundo dos investimentos.

  Ano novo sempre vem com novos desafios e, para muitos, é a nova chance de traçar novas metas e explorar oportunidades de crescimento pessoal. À medida que nos aproximamos do ano de 2024, muitos indivíduos estão ansiosos para traçar novas metas e alcançar objetivos financeiros significativos. Um dos passos mais promissores para aqueles que buscam um recomeço financeiro é adentrar o mundo dos investimentos. Em meio a essa busca por conhecimento financeiro, é essencial compreender os primeiros passos que pavimentarão o caminho para uma jornada bem-sucedida no universo de possibilidades do mercado financeiro.

Portanto, para dar seu primeiro passo nesse mundo amplo do mercado financeiro, fique agora com algumas dicas de como conhecer a si mesmo. Está na hora de você definir o seu Perfil de Investidor. Denominado por Suitability, o processo abaixo é realizado por instituições de investimentos a fim de direcionar seu patrimônio ao que de fato pode ser vantajoso para suas necessidades e objetivos. Para isso, são coletadas as seguintes informações:

 

  • Conhecimento e experiência com investimentos;
  • Prazo estipulado de tempo para manter os investimentos
  • Objetivos ao investir
  • Tolerância aos riscos
  • Realidade financeira e necessidades futuras dos recursos
  • Patrimônio e disponibilidade de capital

 

A fluidez desses dados, entretanto, faz com que a resposta ao questionário da instituição que custodia seus investimentos seja feita periodicamente – a cada 24 meses – a fim de manter a atualização de seu perfil e, consequentemente, investimentos.

Respondido o questionário, seu perfil vai ser classificado em uma de três possibilidades abaixo:

 

  • Conservador: investidor averso ao risco e/ou pouco experiente com relação aos seus investimentos. Risco, no mercado financeiro, é a possibilidade de um resultado diferente do esperado no ato do investimento. Por isso as maiores alocações – para este perfil – tendem a ser em produtos de Renda Fixa e uma pequena parte em fundos de investimentos multimercados e ou ações.
  • Moderado: aqui, há um equilíbrio interessante entre produtos de Renda Fixa, fundos de investimentos multimercados e ativos negociados em bolsa de valores.
  • Arrojado: para este investidor, a estratégia torna-se mais ativa e, além de pesar as alocações para a Renda Variável, o investidor pode adquirir produtos diretamente e sem o intermédio de fundos de investimentos; o que diminui custos e potencializa rentabilidade.

 

Alcançar suas metas não vai ser fácil; só você poderá batalhar para conquistá-las. Sair da inércia só depende de você, mas sem conhecimento será ainda mais difícil vencer esta jornada.

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Desfrutando com sabedoria: o uso consciente do 13º salário

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

O final do ano sempre traz o tão esperado 13º salário para os trabalhadores formais do Brasil. Com ele, os mais diversos sentimentos a quem o recebe e talvez até a falsa sensação de dinheiro extra para os gastos sazonais da época. No entanto, planejar o que fazer com o dinheiro pode ser o “divisor de águas” entre um ano próspero ou difícil financeiramente pela frente. Ao ter consciência do que representa o 13º salário e como você pode usá-lo racionalmente, suas decisões financeiras tornam-se mais inteligentes e possibilitam o desfrute saudável do seu dinheiro.

O final do ano sempre traz o tão esperado 13º salário para os trabalhadores formais do Brasil. Com ele, os mais diversos sentimentos a quem o recebe e talvez até a falsa sensação de dinheiro extra para os gastos sazonais da época. No entanto, planejar o que fazer com o dinheiro pode ser o “divisor de águas” entre um ano próspero ou difícil financeiramente pela frente. Ao ter consciência do que representa o 13º salário e como você pode usá-lo racionalmente, suas decisões financeiras tornam-se mais inteligentes e possibilitam o desfrute saudável do seu dinheiro.

Em primeiro lugar, é imprescindível considerar as obrigações financeiras pendentes. O 13º salário pode ser uma excelente oportunidade para quitar dívidas acumuladas ao longo do ano, proporcionando uma sensação de alívio e permitindo começar o próximo ano com um novo fôlego financeiro. Priorizar o pagamento de contas atrasadas ou a redução de débitos é um passo importante para a estabilidade financeira a longo prazo.

Além disso, a ideia de poupar parte do 13º salário também merece destaque. Criar sua reserva financeira é uma prática que oferece segurança em momentos imprevisíveis e ajuda a construir um futuro mais sólido. Considerar a abertura de uma conta de investimentos, fazer aplicações financeiras de baixo risco e contribuir para um fundo de emergência são opções inteligentes para garantir a tranquilidade financeira.

Mas a vida não é apenas feita de obrigações. O 13º salário também pode ser aproveitado para investir em experiências significativas. Seja planejando uma viagem há muito desejada, investindo em educação ou realizando melhorias na qualidade de vida, é importante equilibrar a responsabilidade financeira com o prazer e o crescimento pessoal.

A educação financeira desempenha um papel crucial nesse processo. Conhecer os próprios hábitos de gastos, estabelecer metas realistas e entender as opções de investimento são passos essenciais para fazer escolhas informadas. Buscar orientação financeira profissional também pode ser benéfico, proporcionando insights personalizados e estratégias adequadas às circunstâncias individuais.

O 13º salário não é uma bonificação; é parte da sua receita anual e uma oportunidade para promover mudanças positivas na vida financeira. Ao equilibrar o pagamento de dívidas, a poupança (como ato de poupar) responsável e o investimento em experiências significativas, o 13º salário precisa deixar de ser considerado como “um salário extra” e ser encarado como parte indispensável do seu planejamento financeiro anual. Ao agir com consciência e organização, o 13º salário se torna não apenas um presente momentâneo, mas um investimento duradouro no bem-estar financeiro pessoal.

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Dicas práticas para uma vida financeira próspera

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Em um mundo dinâmico e em constante mudança, a habilidade de gerenciar nossas finanças torna-se crucial. A educação financeira não é apenas uma ferramenta para atingir metas econômicas, mas também um guia valioso para tomar decisões inteligentes e construir um futuro financeiro sólido. Este texto busca oferecer dicas práticas que transcendem conceitos teóricos, proporcionando orientações tangíveis para ajudar você a alcançar estabilidade e prosperidade financeira. De elaborar orçamentos a investir conscientemente, embarque nesta jornada de descoberta e capacitação financeira.

Em um mundo dinâmico e em constante mudança, a habilidade de gerenciar nossas finanças torna-se crucial. A educação financeira não é apenas uma ferramenta para atingir metas econômicas, mas também um guia valioso para tomar decisões inteligentes e construir um futuro financeiro sólido. Este texto busca oferecer dicas práticas que transcendem conceitos teóricos, proporcionando orientações tangíveis para ajudar você a alcançar estabilidade e prosperidade financeira. De elaborar orçamentos a investir conscientemente, embarque nesta jornada de descoberta e capacitação financeira. Hoje, vamos explorar juntos o caminho para uma vida financeira mais saudável e sustentável.

 

Elabore um orçamento - Crie um orçamento mensal para controlar seus gastos e garantir que suas despesas não ultrapassem sua renda.

Estabeleça metas financeiras - Defina metas claras e alcançáveis para seus objetivos financeiros, como economizar para uma viagem, aposentadoria ou comprar uma casa.

Poupe regularmente - Faça economias como prioridade. Estabeleça uma porcentagem fixa de sua renda para poupar regularmente.

Evite dívidas desnecessárias - Limite o uso de cartões de crédito e evite empréstimos desnecessários. Pague suas dívidas o mais rápido possível para evitar juros acumulados, mas saiba que dívidas inteligentes também podem ser importantes.

Conheça seus gastos - Esteja ciente de onde seu dinheiro está indo. Manter o controle de seus gastos ajuda a identificar áreas onde você pode economizar.

Invista conscientemente - Familiarize-se com opções de investimento, como fundos de investimentos, títulos e ações. Considere procurar a orientação de um profissional financeiro.

Segurança é importante - Garanta que você tenha um seguro adequado para proteger seus ativos e sua saúde.

Educação Financeira desde cedo - Ensine conceitos financeiros básicos às crianças desde cedo para promover hábitos financeiros saudáveis.

Fique atento às oportunidades - Esteja sempre atento a oportunidades de economizar dinheiro, como descontos, programas de fidelidade e ofertas especiais.

Reveja seu progresso regularmente - Faça revisões periódicas de suas finanças para garantir que você esteja no caminho certo para atingir seus objetivos.

 

Lembre-se, a educação financeira é uma jornada contínua. Ao aplicar essas dicas, você está não apenas construindo um futuro seguro, mas também desenvolvendo uma mentalidade financeira saudável. Siga esses princípios, ajuste conforme necessário e caminhe confiante em direção a uma vida financeira equilibrada. Sucesso em sua jornada!

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Quatro anos de Educação Financeira em A VOZ DA SERRA

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Caros leitores e equipe do jornal.

Hoje o dia é especial, pois celebramos um marco significativo na minha jornada como colunista de educação financeira. Há exatos quatro anos, eu dava os primeiros passos nesta coluna com o intuito de compartilhar conhecimentos sobre o universo das finanças pessoais. Hoje, ao redigir o meu 204º texto, é impossível não refletir sobre o incrível caminho que percorremos juntos.

Caros leitores e equipe do jornal.

Hoje o dia é especial, pois celebramos um marco significativo na minha jornada como colunista de educação financeira. Há exatos quatro anos, eu dava os primeiros passos nesta coluna com o intuito de compartilhar conhecimentos sobre o universo das finanças pessoais. Hoje, ao redigir o meu 204º texto, é impossível não refletir sobre o incrível caminho que percorremos juntos.

Lembro do dia em que recebi a ligação de Adriana Ventura, diretora deste jornal e, agora, uma amiga. Era novembro de 2019, eu estava prestes a inaugurar meu primeiro empreendimento no mercado financeiro, a proposta surgiu e eu, sem pestanejar, aceitei com grande entusiasmo. A resposta era um claro “sim”! Mas não foi fácil. A responsabilidade de trazer, toda semana, conteúdo de qualidade foi um grande desafio.

Quero expressar minha profunda gratidão ao jornal por acreditar na importância da educação financeira e por proporcionar este espaço valioso para discutir temas que impactam diretamente a vida de tantas pessoas. A parceria desenvolvida ao longo desses anos não apenas enriqueceu a minha experiência como escritor, mas também fortaleceu a missão de disseminar conhecimento financeiro para a comunidade.

Agradeço também a cada leitor que dedicou seu tempo para acompanhar minhas palavras, compartilhar experiências e, acima de tudo, buscar uma melhor compreensão sobre como administrar suas finanças de maneira mais eficaz. Vocês são a razão pela qual esta coluna existe, e ver o impacto positivo que a educação financeira pode ter em suas vidas é verdadeiramente gratificante.

Ao longo desses quatro anos, aprendi tanto quanto compartilhei. A jornada foi enriquecedora e, sem dúvida, moldou-me como escritor e educador financeiro. Neste momento de celebração, renovo meu compromisso com o desenvolvimento de cidadania através da Educação Financeira.

Que possamos continuar aprendendo e crescendo juntos nos próximos anos. Agradeço por fazerem parte deste pedaço da minha história!

Com gratidão

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Renegociação do Fies: boas oportunidades precisam ser aproveitadas

sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Há duas semanas conversávamos sobre a necessidade de avaliar aspectos importantes durante a decisão da tomada de crédito e chegamos a conclusões concretas de como recorrer a recursos extras para alcançar determinados objetivos. Hoje o assunto também é crédito, mas voltado para a renegociação de dívidas. Mais especificamente, dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Há duas semanas conversávamos sobre a necessidade de avaliar aspectos importantes durante a decisão da tomada de crédito e chegamos a conclusões concretas de como recorrer a recursos extras para alcançar determinados objetivos. Hoje o assunto também é crédito, mas voltado para a renegociação de dívidas. Mais especificamente, dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Com a recente sanção da lei 14.719/2023 pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, mais de 1,2 milhão de graduados endividados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) têm agora a oportunidade de aliviar suas finanças. A resolução publicada no Diário Oficial da União permite que esses estudantes busquem a renegociação de suas dívidas através dos canais de atendimento da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.

As dívidas acumuladas, que totalizam cerca de R$ 54 bilhões, poderão ser quitadas com descontos e opções de parcelamento. Neste contexto, o presidente destaca a iniciativa como o “Desenrola da Educação”, visando proporcionar aos profissionais formados pelo Fies a oportunidade de regularizar suas obrigações financeiras e iniciar suas carreiras sem o peso das dívidas.

São algumas as ofertas de renegociação e quitação, mas como o intuito deste espaço não é noticiar e sim educar, vamos analisar as possibilidades e entender como você pode sair beneficiado neste programa. Será o “empurrão” necessário para deslanchar sua carreira profissional.

Vamos começar com algumas perguntas e respostas que podem esclarecer suas dúvidas:

 

- Todos podem participar deste programa?

Não, apenas contratos firmados até 2017 e com inadimplência até 30 de junho de 2023.

 

- Abrir a solicitação de renegociação tem prazo definido?

Sim, você deve procurar a instituição financeira com a qual firmou seu contrato até o dia 31 de maio de 2024.

 

- Quanto os bancos estão oferecendo de desconto?

Varia, por isso vamos precisar desdobrar outros aspectos deste programa.

A lei responsável por viabilizar as ofertas de negociação estabeleceu três grupos e condições para quitação e renegociação de contratos inadimplentes. A data de corte para o prazo de inadimplência é 30 de junho de 2023. Portanto, considere-a ao calcular o tempo que você já deixou de arcar com os compromissos das parcelas.

 

- Débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias

Para quitação com pagamento à vista, o desconto sobre juros e multas pode chegar a 100%. Contudo, se a quitação não for uma possibilidade, você pode refinanciar saldo devedor em até 150 parcelas com desconto de 100% dos encargos (juros e multas).

 

- Débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias (com inscrição no CadÚnico ou beneficiário do Auxílio Emergencial 2021)

O valor consolidado da dívida terá desconto de até 99% para a liquidação integral do saldo devedor e a possibilidade de parcelamento em até 15 vezes.

 

- Débitos vencidos e não pagos por mais de 90 dias

Aqui, as condições são semelhantes ao caso acima, mas com descontos de até 77% do valor consolidado da dívida.

 

Identificar momentos oportunos pode ser crucial para o sucesso financeiro e – nesse caso, também profissional. Busque aproveitá-los com inteligência financeira!

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Na “corda bamba” do crédito, equilíbrio é fundamental

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

            Assim como caminhar numa “corda bamba”, equilíbrio também é fundamental quando falamos em finanças pessoais. Exceder-se em qualquer área pode ser prejudicial, mas ao tratar de crédito, essa regra tem muita força. Dominar a arte de captar recursos de forma saudável é essencial para preservar sua qualidade de vida e alcançar seus objetivos financeiros. Um bom planejamento é capaz de te proporcionar isso, mas existem alguns pontos a serem analisados antes de assumir dívidas (e, por favor, tome ainda mais cuidado com o plural).

            Assim como caminhar numa “corda bamba”, equilíbrio também é fundamental quando falamos em finanças pessoais. Exceder-se em qualquer área pode ser prejudicial, mas ao tratar de crédito, essa regra tem muita força. Dominar a arte de captar recursos de forma saudável é essencial para preservar sua qualidade de vida e alcançar seus objetivos financeiros. Um bom planejamento é capaz de te proporcionar isso, mas existem alguns pontos a serem analisados antes de assumir dívidas (e, por favor, tome ainda mais cuidado com o plural).

            Embora exista uma distinção considerável entre dívidas planejadas e aquelas que surgem inesperadamente, ambas demandam o planejamento adequado para manter ou, se necessário, restaurar a saúde de suas finanças. Contudo, toda urgência encarece a solução. Emergências não deixam margem para estudos comparativos e muitas vezes exigem ação imediata. Portanto, é imprescindível ter conhecimento sobre pontos estratégicos a serem analisados na tomada de crédito.

 

  • Contexto Profissional: analise a segurança da sua fonte de renda e defina uma estratégia – caso julgue necessário – caso a renda sofra alterações.
  • Contexto Financeiro: aqui, deixo um questionamento simples: agora é o melhor momento para se comprometer com uma dívida?
  • Estudar o Produto de Crédito: este ponto é fundamental para a decisão correta. Defina qual produto recorrer e estude o contrato de diferentes instituições financeiras para identificar a melhor opção para o seu bolso. Taxa de juros, custo efetivo total, possibilidades de quitação e amortização e as circunstâncias em caso de inadimplência são pontos essenciais a serem analisados.

 

            É grande a responsabilidade de assumir dívidas e o planejamento ainda não acabou: chegou a hora de escolher qual o produto de crédito mais condizente com as suas necessidades.

 

  • Financiamento: o modelo de crédito direcionado a alguma atividade específica (automóveis, imóveis, maquinário de empresas) torna o crédito mais barato devido a segurança da instituição financeira em receber a garantia em caso de inadimplência.
  • Empréstimo Pessoal: o crédito para uso livre tem seu preço e costumam encarecer o produto. Portanto, fique atento, pois o crédito pessoal também apresenta diferentes possibilidades e há alternativas de encontrar produtos com taxas de juros menores.
  • Cartão de Crédito: o crédito para uso imediato precisa estar em constante comunhão com o seu orçamento. Este pode ser um ótimo produto caso seja usado com consciência; portanto, evite parcelar tudo o que aparecer pela frente.
  • Cheque Especial: este é o produto de crédito mais utilizado pela população brasileira e, por coincidência ou não, também é o mais caro. A recomendação aqui, é utilizá-lo apenas com a certeza de quitação em poucos dias.

 

            Viver em equilíbrio financeiro não é tarefa fácil, mas a Educação Financeira está aí para te auxiliar a tomar boas decisões. Portanto, use-as a seu favor.

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Os dez termos mais comuns do mercado financeiro

quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Quem me acompanha sabe o quanto gosto de promover o vocabulário financeiro a fim de facilitar o entendimento da população geral. Para mim, esta é uma forma simples de viabilizar o acesso ao mercado. Hoje, vamos explorar os dez termos técnicos mais utilizados no mercado financeiro.

 

Ações: as ações representam partes de propriedade em uma empresa. Quando você adquire ações de uma empresa, torna-se acionista e compartilha dos riscos e recompensas associados a essa empresa. As ações são negociadas em bolsas de valores, como a B3, Nyse ou Nasdaq.

 

Quem me acompanha sabe o quanto gosto de promover o vocabulário financeiro a fim de facilitar o entendimento da população geral. Para mim, esta é uma forma simples de viabilizar o acesso ao mercado. Hoje, vamos explorar os dez termos técnicos mais utilizados no mercado financeiro.

 

Ações: as ações representam partes de propriedade em uma empresa. Quando você adquire ações de uma empresa, torna-se acionista e compartilha dos riscos e recompensas associados a essa empresa. As ações são negociadas em bolsas de valores, como a B3, Nyse ou Nasdaq.

 

Títulos: títulos são instrumentos de dívida. Ao comprar títulos, você está emprestando dinheiro a uma entidade, como o governo ou uma corporação, em troca de pagamentos de juros regulares e a devolução do valor principal no vencimento.

 

Índice: um índice é um indicador que rastreia o desempenho de um grupo de ativos, como ações ou títulos. Um exemplo notável é o S&P 500, que monitora o desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos. No Brasil, o Ibovespa representa o principal índice da nossa bolsa de valores. Os índices são usados para avaliar o mercado como um todo e medir o sucesso de uma estratégia de investimento.

 

Diversificação: a diversificação é uma estratégia fundamental para gerenciar o risco em investimentos. Envolve distribuir seus recursos por diferentes classes de ativos, como ações, títulos, imóveis e commodities. Isso ajuda a reduzir o impacto negativo de flutuações em um único investimento.

 

Volatilidade: a volatilidade é a medida da variação dos preços dos ativos ao longo do tempo. Ativos com alta volatilidade têm preços que oscilam amplamente, enquanto ativos menos voláteis têm flutuações menores. Compreender a volatilidade é crucial para avaliar o risco associado a um investimento.

 

Portfólio: seu portfólio é o conjunto de todos os seus investimentos. Isso pode incluir ações, títulos, fundos mútuos, imóveis e outros ativos. A construção de um portfólio equilibrado é fundamental para alcançar seus objetivos financeiros.

 

Liquidez: a liquidez se refere à facilidade com que um ativo pode ser comprado ou vendido no mercado sem afetar significativamente seu preço. Ações de empresas de grande capitalização geralmente são altamente líquidas, enquanto ativos menos negociados podem ser menos líquidos. Basicamente, a facilidade de transformar ativos em dinheiro, e vice-versa.

 

Derivativos: o mercado de derivativos abrange uma variedade de instrumentos financeiros, como opções e futuros, cujo valor deriva de um ativo subjacente. Esses instrumentos são usados para fins de proteção, especulação e gestão de riscos.

 

Cotação: a cotação é o preço atual pelo qual um ativo está sendo negociado em um mercado específico. Investidores e traders monitoram cotações constantemente para acompanhar o desempenho de seus investimentos e tomar decisões de compra ou venda.

 

Análise fundamentalista: a análise fundamentalista é uma abordagem de avaliação de ativos que se baseia nos fundamentos financeiros de uma empresa. Isso inclui fatores como receita, lucro, balanço patrimonial e perspectivas de crescimento. A análise fundamentalista ajuda os investidores a determinar o valor intrínseco de um ativo e se ele está subvalorizado ou supervalorizado.

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Sucessão patrimonial: desafios e possibilidades

sábado, 14 de outubro de 2023

            A sucessão patrimonial é um processo que transcende gerações, desafiando famílias e empresas a equilibrar a continuidade de seu legado com a adaptação às mudanças do mundo em constante evolução. É um tema que vai muito além da simples transição de ativos financeiros e propriedades. Trata-se de assegurar que os valores, visões e conquistas acumulados ao longo dos anos sejam transmitidos de forma eficaz e preservados para as gerações futuras.

            A sucessão patrimonial é um processo que transcende gerações, desafiando famílias e empresas a equilibrar a continuidade de seu legado com a adaptação às mudanças do mundo em constante evolução. É um tema que vai muito além da simples transição de ativos financeiros e propriedades. Trata-se de assegurar que os valores, visões e conquistas acumulados ao longo dos anos sejam transmitidos de forma eficaz e preservados para as gerações futuras.

Não sou advogado, não sou contador, mas como educador financeiro – e assessor de investimentos – tenho a obrigação de tocar no assunto e trazer uma visão básica sobre o tema com algumas possibilidades do que pode ser encarado como alternativas no processo de sucessão patrimonial.

 

            • Doação em Vida - Estratégia para antecipação de herança, a doação em vida contempla – basicamente – duas diferentes possibilidades. A primeira (a doação de fato) permite a transferência de bens para o herdeiro dentro de algumas limitações: o doador precisará manter recursos em seu nome para garantir sua subsistência e deve respeitar a parte da herança que cabe aos herdeiros necessários. A segunda alternativa, por sua vez, é chamada de doação com reserva de uso fruto: permite a doação em vida para os herdeiros, mas somente será exercida após a morte do doador.

 

            • Fundos Imobiliários - Para famílias com histórico de investimentos em imóveis, uma solução para a transferência de recursos pode ser a criação de um Fundo Imobiliário. Este não precisa, necessariamente, ter negociação aberta em bolsa de valores e as cotas são divididas entre os herdeiros a fim de que cada indivíduo tenha sua parcela proporcional a receita gerada pelos imóveis; seja através da venda ou locação destes. Outra forma de o herdeiro angariar recursos é através da venda de suas cotas.

 

            • Seguros de Vida - Os seguros de vida resgatáveis não promovem alta rentabilidade sobre o capital, mas apresentam algumas características imprescindíveis para o planejamento de sucessão. Por serem impenhoráveis, não ficam reféns de bloqueios judiciais; por serem isentos de tributação, não tem custos de IR (Imposto de Renda) e ITCMD (Imposto sobre Transferência Causa Mortis e Doação).

 

            • Previdência Privada - Aqui, a busca por produtos de qualidade deve ser minuciosa; tem muita coisa horrível por aí. Mas você consegue achar bons produtos e que lhe oferecerão algumas boas vantagens: isenção de ITCMD e dispensa de inventários.

 

            • Testamento - Este está entre as formas mais conhecidas de sucessão patrimonial, mas é a estratégia mais custosa. O testamento pode parecer simples pela praticidade em concretizar suas vontades de distribuição de bens, mas entra em processo de inventário, incide ITCMD, honorários advocatícios e custos de cartório.

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Dicionário economês x português

quinta-feira, 05 de outubro de 2023

A alfabetização financeira é parte do desenvolvimento social do indivíduo adulto, já falamos sobre a importância do tema para o exercício da cidadania. Abaixo, as aspas se referem ao Glossário Simplificado de Termos Financeiros, material desenvolvido pelo Banco Central do Brasil em seu Programa Cidadania Financeira. Caso tenha dúvidas em algum termo específico, esse é o momento perfeito para traduzi-lo do economês para o português e ampliar seus conhecimentos.

 

A alfabetização financeira é parte do desenvolvimento social do indivíduo adulto, já falamos sobre a importância do tema para o exercício da cidadania. Abaixo, as aspas se referem ao Glossário Simplificado de Termos Financeiros, material desenvolvido pelo Banco Central do Brasil em seu Programa Cidadania Financeira. Caso tenha dúvidas em algum termo específico, esse é o momento perfeito para traduzi-lo do economês para o português e ampliar seus conhecimentos.

 

Amortização - “Uma dívida normalmente é composta de duas partes: o principal e os juros. Amortização é o pagamento do principal, o que efetivamente reduz a dívida. No valor total de uma prestação, por exemplo, parte é destinada para amortizar (reduzir) a dívida e outra para o pagamento de juros e outros encargos (despesas financeiras).”

 

Beneficiário - “É quem vai receber o valor cobrado em um boleto. Normalmente, é uma empresa onde foi feita uma compra ou que prestou um serviço.”

 

CET - “É uma informação percentual que diz quanto, efetivamente, custa um empréstimo ou financiamento, incluindo não só os juros, mas também tarifas, impostos e outros encargos cobrados do cliente.”

 

Encargo - “É um termo geral, utilizado para nomear os valores que as instituições financeiras cobram dos clientes nas contratações de serviços e operações financeiras, como tarifas, comissões, impostos, seguros etc.”

 

Leasing/arrendamento mercantil - “Leasing e arrendamento mercantil representam o mesmo conceito, que pode ser compreendido como uma forma especial de se comprar um bem a prazo, diferentemente de um financiamento comum. No leasing, o cliente fica com o bem comprado, mas quem tem a propriedade real desse bem é o banco que viabilizou a aquisição. Isto é, o cliente não se torna o dono efetivo do bem enquanto não terminar de pagar as prestações devidas ao banco.”

 

Mutuário - “É quem recebe o bem por um contrato de mútuo, ficando com a obrigação de devolver outro bem de mesma espécie, qualidade e quantidade.”

 

Principal - “É o valor que alguém recebe efetivamente quando toma um empréstimo ou financiamento. Já o valor que será pago pelo tomador do empréstimo, isto é, a soma de todas as prestações ao longo do tempo, é maior que o principal, por causa dos juros e encargos que são cobrados.”

 

Saldo provisionado - “É um valor que o banco informa estar separado na conta corrente para o pagamento, ao fim do dia, de alguma obrigação que tem vencimento naquele dia.”

 

TR – Taxa Referencial - “Significa taxa de juros de referência. É uma taxa calculada pelo Banco Central do Brasil e utilizada para determinar o rendimento de investimentos, como a caderneta de poupança e a correção de financiamentos imobiliários.”

 

É sempre importante aprender um pouco mais!

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