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Para 2023...

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Você já planejou organizar as finanças? Começar a investir? Estudar sobre mercado financeiro? Não é fácil tirar planos do papel. Demanda esforço, estudo, organização e muitas outras qualidades indispensáveis para obter o êxito. Concluir seus objetivos requer dedicação, e esta é a única coisa que me foge ao alcance para te ajudar a chegar lá. Mas podemos conversar e encontrar um pequeno direcionamento de como caminhar num ano cheio de metas conquistadas. Pelo menos no que for tangível ao âmbito financeiro, é claro.

Você já planejou organizar as finanças? Começar a investir? Estudar sobre mercado financeiro? Não é fácil tirar planos do papel. Demanda esforço, estudo, organização e muitas outras qualidades indispensáveis para obter o êxito. Concluir seus objetivos requer dedicação, e esta é a única coisa que me foge ao alcance para te ajudar a chegar lá. Mas podemos conversar e encontrar um pequeno direcionamento de como caminhar num ano cheio de metas conquistadas. Pelo menos no que for tangível ao âmbito financeiro, é claro. Portanto, para escolher um caminho a trilhar, é necessário entender onde você se encontra agora.

- Quer viver de renda? Precisa colher bons frutos de uma vida de bons investimentos.

- Pretende investir? Defina bem onde vai alocar seu patrimônio.

- Seu investimento traz riscos? Consolide uma boa reserva de emergências.

- Não tem reservas? Está na hora de organizar seu orçamento.

- O orçamento está comprometido em dívidas? Você precisa de educação financeira.

Costumo dizer por aqui que a educação financeira deveria fazer parte da formação cidadã do indivíduo. É a maneira de buscarmos nossos espaços numa sociedade capitalista; é a ferramenta mais democrática para a redução da desigualdade social. Se é ou não eficaz, talvez o tempo responda. Mas aposto minhas fichas.

Antes de prosseguirmos ao assunto central da coluna desta sexta-feira, entretanto, quero demonstrar minha breve opinião pessoal do mecanismo econômico que nos permeia: o capitalismo já mencionado nesse parágrafo. Fazemos parte de um ecossistema responsável por democratizar o acesso ao capital. Depois de séculos nas mãos de famílias reais e outros títulos de nobreza, o capital pôde encontrar novos participantes na história recente da humanidade e talvez tenha encontrado a possibilidade de novas dinâmicas.

O ambiente ainda muito selvagem, por vezes é até covarde. Não procuro atribuir a salvação social com o atual sistema vigente, mas faz parte de um caminho a ser seguido.

Voltando ao tema – já quase me entregando aos devaneios da escrita –, os caminhos a serem seguidos por você e pela sociedade em busca de um futuro próspero acabam de se encontrar para alcançar o mesmo objetivo: qualidade de vida. Vamos então ao planejamento da sua estratégia financeira para conquistá-la?

1º passo: domine seu orçamento. Anote despesas e receitas minuciosamente para classificá-las em fixas obrigatórias, fixas não obrigatórias, variáveis obrigatórias e variáveis não obrigatórias.

2º passo (para endividados): priorize quitar suas dívidas em ordem decrescente de taxa de juros.

3º passo: com despesas e receitas dominadas, programe sua poupança (o ato de poupar) para executá-la antes de iniciar gastos.

4º passo: direcione suas reservas para ativos seguros e líquidos (se ainda não domina o assunto, busque o tesouro Selic e CDBs diários sem carência).

5º passo: invista naquilo que você ou um profissional de confiança conheçam e dominem. Investir e a habilidade de multiplicar, então não há uma regra. Podem ser ações ou vender picolé, por exemplo. Basta ser potencialmente rentável.

Viver num mundo capitalista faz parte do longo caminho a ser percorrido e vamos direcionando as velas para onde se quer chegar. Remar contra a maré pode ser desgastante e ineficaz.

Lembre-se, você não precisa se tornar multimilionário. Basta satisfazer suas necessidades e ter a liberdade para dar corda aos seus sonhos.

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O que a economia global tem a lhe dizer

quinta-feira, 08 de dezembro de 2022

Analisar a dinâmica e a correlação de economias globais é fundamental para compreender os movimentos e ciclos de mercado responsáveis por ditar o ritmo da criação de novos negócios e desenvolvimento de qualidade de vida, abrindo espaço para tirarmos os melhores proveitos do conhecimento financeiro. Mas entender todo o contexto de acontecimentos globais e domésticos não é uma tarefa simples. Contudo, ainda assim, é possível desmistificar o que parece indecifrável.

Analisar a dinâmica e a correlação de economias globais é fundamental para compreender os movimentos e ciclos de mercado responsáveis por ditar o ritmo da criação de novos negócios e desenvolvimento de qualidade de vida, abrindo espaço para tirarmos os melhores proveitos do conhecimento financeiro. Mas entender todo o contexto de acontecimentos globais e domésticos não é uma tarefa simples. Contudo, ainda assim, é possível desmistificar o que parece indecifrável.

Portanto, para tornar o exercício mais tragável vamos aos assuntos da semana. Nada melhor do que exemplificar com acontecimentos reais – e atuais – para desenvolver conhecimento.

Iniciamos a última segunda-feira, 5, com notícias positivas para o payroll dos Estados Unidos. Com resultado acima do esperado, durante o mês de novembro foram criados 263 mil vagas de trabalho ao cidadão urbano (vagas de trabalho fora do setor agrícola). Por lá, política monetária também tem recebido bastante atenção e a inversão de juros (título de longo prazo pagando menor prêmio em comparação com títulos de curto prazo) provoca expectativas de juros elevados até 2023/24 para controlar a inflação desse período e, por fim, iniciar os cortes para estimular o crescimento econômico e superar o momento de recessão.

Na China, a reabertura econômica decorrente da maior flexibilização de suas políticas restritivas de Covid Zero incentivou investidores a buscarem alocações mais confiantes. Estamos falando do maior país exportador do mundo e sua relevância no comércio global é inquestionável.

Consequência?

O Brasil tem a China como principal parceiro comercial. Esta, por sua vez, é a grande “fábrica do mundo” e tem os Estados Unidos como principal importador (ou encomendador de produção, se preferir).

Considerando todo esse processo entre países responsáveis pela dinâmica de economia global, o mundo discute como a possível recessão afeta o relacionamento globalizado de produção e consumo. Em resumo, a preocupação está na instabilidade das relações comerciais entre grandes economias.

Partindo para acontecimentos domésticos, no Brasil a taxa Selic se mantém em 13,75% ao ano. Refletindo a conjuntura econômica global de contenção à inflação que sucede incertezas de crises e precede expansão econômica.

O payroll nos EUA mostra que a inflação por lá se mantém relevante: novos empregos, mais gente com renda e, logo, maior consumo. Dada as leis de oferta e demanda, quanto maior for a demanda, maior o preço de equilíbrio de determinado produto ou serviço (pronto, encontramos mais inflação).

Por outro lado, juros altos aumentam os riscos de investimentos em setores produtivos e não incentivam a expansão de oferta. Quando este cenário encontra incertezas políticas e restrições como a política chinesa de Covid Zero o momento torna-se ainda menos favorável.

Portanto, o momento é de dinheiro caro e podemos fazer uma leitura de estratégia individual para este cenário. Recorra a baixo consumo, pouco crédito, leve investimento em setores produtivos e maiores alocações indexadas a juros e inflação. Interpretar o contexto do que te cerca pode te fazer evitar riscos desnecessários e proporcionar melhores decisões para o seu dinheiro. Pode parecer pouco relevante, mas tomar decisões em conjunto com grandes participantes da economia global pode te botar numa posição vantajosa.

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Repensar o comum é fundamental

quinta-feira, 01 de dezembro de 2022

É muito comum se deparar, em qualquer conversa que chegue ao assunto de finanças, com a necessidade de alternativas mais rentáveis à caderneta de poupança. O difícil é concluir, nesta mesma conversa, as possíveis alocações capazes de substituir o produto e manter suas características fundamentais. É ainda uma realidade dura, mas o nível de conhecimento e domínio da Educação Financeira no Brasil está defasado e um diálogo entre duas – ou mais, é claro – pessoas não qualificadas pode acabar em decisões ruins para as finanças pessoais dos envolvidos.

É muito comum se deparar, em qualquer conversa que chegue ao assunto de finanças, com a necessidade de alternativas mais rentáveis à caderneta de poupança. O difícil é concluir, nesta mesma conversa, as possíveis alocações capazes de substituir o produto e manter suas características fundamentais. É ainda uma realidade dura, mas o nível de conhecimento e domínio da Educação Financeira no Brasil está defasado e um diálogo entre duas – ou mais, é claro – pessoas não qualificadas pode acabar em decisões ruins para as finanças pessoais dos envolvidos. Afinal, o mercado financeiro não é nenhum “bicho de sete cabeças”, mas é importante conhecê-lo minimamente para usá-lo a seu favor.

Ações, fundos imobiliários, previdência privada, Day Trade... nada disso deve substituir a caderneta de poupança. Ou, pelo menos, não se o dinheiro que estiver aqui for parte de reservas financeiras. É importante esclarecer um ponto fundamental para que não haja nenhum desencontro de ideias no decorrer deste texto: vamos abordar, hoje, estratégias de alocação de capital referente a reservas. Ou seja, dinheiro refém de características únicas e indispensáveis, como alta liquidez, segurança, garantias e rentabilidade.

Caso considere deixar a caderneta apenas como parte do passado e explorar novas atividades para investimentos (e não como alocação de reservas), este texto não vai abordar o que precisa saber. Contudo, é claro, o primeiro passo precisa ser dado e tudo começa com a simplicidade das alocações da sua reserva.

A caderneta de poupança em bancos tradicionais tem características vantajosas, como a de sacar seu dinheiro a qualquer momento num caixa eletrônico na esquina. Mas você sabia que isso pode ser um ponto muito negativo? Todos sabemos, a rentabilidade da caderneta já ficou para trás. Não sendo suficientes as baixas taxas, este produto só entrega resultado ao cliente a cada aniversário de 30 dias da aplicação. Na ponta do lápis, então, o que podia parecer um ponto positivo, faz com que o título seja ainda pior: a falsa liquidez promove perdas financeiras quando a inflação entra na análise.

Então, para substituir a tão tradicional caderneta de poupança, precisamos encontrar títulos capazes de entregar o resgate a qualquer momento sem comprometer a rentabilidade do seu dinheiro. Uma reserva não pode ser dependente da carência de 30 dias para ter retorno atribuído ao capital.

Portanto, temos duas possibilidades com diferentes seguranças e garantias: títulos bancários e títulos públicos. Vou começar pelos títulos bancários. Afinal, aqui você tem exatamente (sim, exatamente) as mesmas garantias da caderneta de poupança, proporcionada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Contudo, para ter boa segurança, é importante escolher bancos consolidados bem classificados em rankings de risco. Uma alternativa de alocação para suas reservas, aqui, está nos CDBs de liquidez diária. Resgate imediato (D+0) e rentabilidade diária vão deixar seus recursos mais bem alocados.

A segunda alternativa, portanto, está nos títulos públicos. Importante se atentar, não são todos os títulos emitidos pelo governo que serão uma possibilidade neste momento. Aqui, você precisa limitar sua alocação apenas no Tesouro Selic. Resgate imediato (D+0), rentabilidade diária e a garantia soberana do Tesouro Nacional. Com suas reservas no Tesouro Selic, você tem características mais vantajosas e conta com ainda mais segurança sobre o seu patrimônio.

Quando o assunto na roda de conversa for sair ou não da poupança, você já sabe o que dizer. A propósito, experimente as dicas que eu acabei de explanar. Repensar o comum é fundamental.

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O sistema “criptofinanceiro” pode colapsar?

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

“Os anos passam, as tecnologias mudam e até o dinheiro se transforma. Este, por sua vez, é apenas um meio de troca; uma ferramenta para possibilitar negociações em diferentes mercados.” Este trecho marcou o início de outro texto meu – publicado nessa coluna em 12 de fevereiro de 2021.

“Os anos passam, as tecnologias mudam e até o dinheiro se transforma. Este, por sua vez, é apenas um meio de troca; uma ferramenta para possibilitar negociações em diferentes mercados.” Este trecho marcou o início de outro texto meu – publicado nessa coluna em 12 de fevereiro de 2021. Naquele dia, o bitcoin custava US$ 47.558,34; hoje, não muito tempo depois, enquanto escrevi este texto no dia 24 de novembro de 2022, a cotação da criptomoeda abriu o dia em US$ 16.681,29 e quem comprou o ativo em 11 de setembro do ano passado (em seu preço histórico máximo) por US$ 67.130,05 já perdeu 75% do capital. Equivale ao investimento de US$ 10.000,00 se tornar apenas US$ 2.484,92.

Estou usando cotações em dólar pelo simples motivo de ser um ativo global e, assim como as commodities, por exemplo, também são usados os valores em dólar. Mas este é apenas um detalhe. Afinal, o objeto de estudo neste espaço hoje não é a cotação do ativo, muito menos a moeda a ser usada na cotação. Agora eu volto a falar do mesmo tema abordado pelo texto que sucedeu a mesma introdução de hoje: a questão regulatória.

O mercado de criptoativos está em plena expansão de moedas, tokens, exchanges e tudo o que engloba o novo setor. O grande ponto é: será que o bitcoin, a raiz de tudo o que surgiu depois, foi criado para ser investimento? A princípio, seu uso deveria ser direcionado aos sistemas de troca. Apenas uma moeda descentralizada podendo se tornar, também, proteção caso o projeto encontrasse êxito. Conhece alguém que compre dólar ou euro esperando valorização de milhares de pontos percentuais, como acontece em criptos? Não, porque não é o objetivo de operações com moedas.

Contudo, dada a alta demanda pelo novo mercado, a especulação financeira passou a fazer parte das possibilidades promovidas pelas criptomoedas. O resultado da ascensão exponencial num curto espaço de tempo foi a abertura de brechas para golpes financeiros e sistemas incapazes de manter garantias reais a seus (agora não só usuários participantes) investidores. É o que vem acontecendo ao redor do mundo e desta vez não vou me prender a pirâmides financeiras como ocorreu no Brasil a exemplo de GAS Colsultoria Bitcoin.

Nos Estados Unidos, a plataforma de negociações FTX declarou falência no dia 11 deste mês e deixou mais de um milhão de investidores desamparados. A corretora em questão chegou a alcançar o patamar de segunda maior exchange de criptoativos do mundo e isso não a impediu de ser uma empresa mal governada e sem lastro para suas operações. No início de novembro, o portal CoinDesk – veículo internacional de notícias, especializado em moedas digitais – fez a revelação de que a empresa Alameda Research, ligada a FTX, tinha seu balanço patrimonial composto, principalmente, por ativos sem liquidez. Não era dólar, nem euro, nem ouro... eram outros criptoativos e garantia nenhuma de lastro financeiro para suas atividades.

Assim como os bancos têm atividades interligadas – porém reguladas a fim de evitar riscos desnecessários –, estas corretoras de criptomoedas também possuem correlação e há a possibilidade de outras também declararem falência daqui em diante, deixando outras milhares (ou até milhões) de pessoas desamparadas.

Não estamos debatendo se a cotação é justa ou não, se a tese das criptomoedas é funcional ou não e nem mesmo a qualidade dos ativos. Aqui, agora, a crítica é sobre o sistema. Será que o sistema “criptofinanceiro” (acabei de inventar o termo e, por isso, as aspas) tem maturidade e capacidade de gerir, custodiar e desenvolver produtos com a segurança necessária para evitar um possível colapso? Só o tempo vai nos mostrar a resposta.

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13º salário: já se planejou?

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Se você ainda não recebeu seu 13º salário, está prestes a receber. De acordo com a lei 4.090, de 13 de julho de 1962, que instituiu a gratificação de Natal para os trabalhadores, os funcionários de empresas regidos pela CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, têm direito a  um salário extra como bonificação anual. Claro, desde sempre, proporcional ao período trabalhado naquele ano.

Se você ainda não recebeu seu 13º salário, está prestes a receber. De acordo com a lei 4.090, de 13 de julho de 1962, que instituiu a gratificação de Natal para os trabalhadores, os funcionários de empresas regidos pela CLT, a Consolidação das Leis Trabalhistas, têm direito a  um salário extra como bonificação anual. Claro, desde sempre, proporcional ao período trabalhado naquele ano.

Entretanto, desde 12 de agosto de 1965, com a lei 4.749, a gratificação começou a ter regras mais bem definidas sobre o pagamento do benefício; promovendo, então, maior previsibilidade e segurança ao planejamento financeiro do trabalhador. Nessa lei, ficou instituída a data limite do dia 20 de dezembro de cada ano para o pagamento integral do 13º salário; exigindo, por outro lado, como consta no artigo 2º da lei tratada neste mesmo parágrafo, que “entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano, o empregador pagará, como adiantamento da gratificação referida no artigo precedente, de uma só vez, metade do salário recebido pelo respectivo empregado no mês anterior”. Em outras palavras, você tem até o dia 30 de novembro para receber a primeira parcela do seu 13º salário.

O que foi considerado durante muito tempo como gratificação (um presente ao trabalhador), hoje é compreendido como remuneração devida; portanto, obrigatória e nunca revogada. A lógica é simples: considerando-se quatro semanas por mês, a conta não bate quando se sabe que, ao longo de um ano, temos 52 semanas. Portanto, 13 pagamentos salariais ao longo do ano. Como medida de redução de desigualdade social, países ao redor do mundo como Itália, Portugal, Argentina, Uruguai e Espanha chegam a ter o 14º salário.

Então, o que fazer com o 13º salário?

  • Eliminar e evitar contrair dívidas é o primeiro grande passo para alcançar o equilíbrio financeiro. Por isso, de antemão, o primeiro destino do dinheiro deve ser para arcar com as dívidas ativas, seja quitando ou apenas amortizando-as.
  • Ponto importante a ser esclarecido, dificilmente algum produto de investimento trará rentabilidade maior que as taxas de juros (consulte o CET – Custo Efetivo Total da operação) no mercado de crédito, portanto, faça suas contas: descubra qual é a sua dívida mais cara e comece por esta a quitação de suas dívidas.
  • Agora, caso você não possua dívidas ou já conseguiu quitá-las e sobrou algum dinheiro, a segunda alocação planejada dos recursos do 13º vai para os seus gastos futuros. O final de ano sempre vem com alguns custos sazonais, como o Natal e viagens por exemplo; então, já que não tem mais dívidas, aproveite! Mas lembre-se, assim como o final do ano, o início do ano também tem seus custos: material escolar, matrículas, IPTU e IPVA são exemplos de gastos que podem comprometer suas finanças pessoais.

Como já foi dito acima, o 13º já não é mais considerado nenhum tipo de bonificação. É lei e, portanto, parte do seu salário anual; precisa – e deve – fazer parte do seu orçamento. Use-o com sabedoria, estratégia e planejamento para um ano mais leve e cheio de saúde financeira. O ano de 2022 já está na reta final e, se você ainda não começou, já está na hora de pegar lápis e papel para desenhar o esboço do que você espera para o seu ano novo. Quem sabe o 13º não seja a oportunidade de alinhar suas expectativas de futuro para alcançar tão sonhados objetivos.

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Faltam duas semanas para a Black Friday

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Está preparado para o maior incentivo ao consumo antes do Natal? Faltam duas semanas para a Black Friday e sua saúde financeira corre riscos se você for uma pessoa consumista com tendências a gastos supérfluos. Portanto, esteja atento aos riscos e oportunidades que vêm com as sazonalidades do comércio.

Está preparado para o maior incentivo ao consumo antes do Natal? Faltam duas semanas para a Black Friday e sua saúde financeira corre riscos se você for uma pessoa consumista com tendências a gastos supérfluos. Portanto, esteja atento aos riscos e oportunidades que vêm com as sazonalidades do comércio.

Viver com menos roupa da moda, celular de alta tecnologia ou barzinho no final de semana, pode acabar te trazendo outras possibilidades e você pode começar a viver com mais investimento em educação, viagens, saúde, bem-estar e o que mais você considere parte da sua essência. É claro que cada pessoa tem suas prioridades e isso é natural. O importante é entender a ideia de que menos pode ser mais!

É reflexo do consumismo, a crescente taxa de inadimplência entre as famílias brasileiras. Nossa moeda é frágil, o poder de compra é pequeno, vivemos numa economia ainda em processo de maturação e a desorganização financeira cobra um preço alto pela forte cultura de consumo. Percebe como a Educação Financeira não é fundamentada apenas em termos técnicos e complexos? É a rotina de todos que usam a moeda como ferramenta de troca.

 Agora, como uma forma de intrigá-lo e talvez até causar certa reflexão: você realmente precisa de tudo o que tem? Separei algumas dicas de como estabelecer o consumo saudável.

• Compare e estude os preços: saiba o que precisa comprar e comece a ter seu planejamento bem definido; assim você terá tempo para pesquisar preços e, acredite, você vai se surpreender com possibilidade de boas economias.

• Compre o que for comprar: a sua convicção, como consumidor, é o que vai ditar a relação entre o vendedor e você. Caso não queira comprar algo fora do planejado, não compre! Cuidado com as técnicas de vendas.

• Fique atento na internet: lojas virtuais devem receber cuidados especiais, atente-se sempre à veracidade e confiabilidade dos sites; as compras na internet envolvem uma série de riscos que podem ser evitados com conhecimento e um pouco de bom senso. Procure saber se a loja virtual é verídica; desconfie de preços extremamente fora dos valores de mercado; cuidado com a divulgação indevida de seus dados pessoais; e confira o valor do frete.

• Antes de parcelar, faça as contas: parcelamentos parecem ser uma “mão na roda”, mas sem o devido planejamento e estudo do seu orçamento, podem ser a semente do caos nas suas finanças. Lembre-se, no próximo mês virão novas compras e você não merece viver para pagar boletos.

Por que comprar o que não é necessário? Pagar juros depois ou poupar antes? Vale a pena pesquisar preços? Só você tem o controle de como gastar seu dinheiro e alocar suas finanças pessoais.

Portanto, reflita!

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Dez termos financeiros para ampliar seus conhecimentos

quinta-feira, 03 de novembro de 2022

Dominar termos específicos do mercado financeiro é fundamental. Tanto para ampliar seus conhecimentos, quanto para compreender como cada um deles vai impactar o dia a dia de suas finanças pessoais.

Alíquota – comumente encontrado em assuntos relacionados a imposto, a alíquota é o percentual a ser pago ao governo sobre uma determinada base de cálculo previamente estabelecida.

Dominar termos específicos do mercado financeiro é fundamental. Tanto para ampliar seus conhecimentos, quanto para compreender como cada um deles vai impactar o dia a dia de suas finanças pessoais.

Alíquota – comumente encontrado em assuntos relacionados a imposto, a alíquota é o percentual a ser pago ao governo sobre uma determinada base de cálculo previamente estabelecida.

Cadastro positivo – com o objetivo de oferecer bons produtos e serviços financeiros com condições acima da média, estabeleceu-se o cadastro positivo para mapear e informar instituições financeiras sobre bons pagadores. A adesão ao cadastro, por sua vez, é facultativa e cabe ao cliente permitir ou não a inclusão de seus dados nesta ferramenta.

Carta de crédito – aqui, o objetivo é documentar e comprovar a disponibilidade de crédito por determinado indivíduo. Emitido por instituições financeiras, esta é a garantia de que o portador da carta possui crédito disponível com valor especificado no próprio documento.

Encargo – termo generalista, representa valores cobrados por instituição financeiras sobre determinadas operações, produtos e serviços. Aqui, somam-se tarifas, impostos, seguros e comissões, por exemplo.

Fundo de investimento – ferramenta responsável por reunir o capital de diversas pessoas com o objetivo comum de realizar determinados investimentos. Gerido e administrado por especialistas, fundos de investimentos regulamentados são a forma de viabilizar investimentos financeiros em grupo e cada participante (cotista) recebe sua proporção da totalidade em forma de cotas.

Garantia – para determinadas operações de crédito, o credor pode exigir garantias de seu devedor para ter a segurança da quitação desta dívida. Uma possibilidade de garantia real, por exemplo, é um automóvel – que após liquidado será utilizado como parte do pagamento.

Hipoteca – aqui, como um outro exemplo ainda mais específico de garantia, a hipoteca é a garantia imobiliária de uma dívida. Caso o devedor não consiga arcar com a responsabilidade de determinada dívida assumida, o bem utilizado para a hipoteca poderá ser tomado pelo credor.

Orçamento familiar – orçamento nada mais é do que o conjunto de receitas e despesas. Quando o orçamento engloba o contexto familiar, deve-se levar em consideração todos os integrantes da família para definir o orçamento. Receitas e despesas de todos os integrantes da família formam o orçamento familiar.

Perfil do investidor – a fim de classificar o grau de risco que o investidor está disposto a assumir por seus investimentos, instituições financeiras formalizam – num questionário chamado suitability – perguntas específicas que podem definir o investidor em três grupos distintos. Geralmente denominados como Conservador, Moderado e Arrojado.

Taxa de administração – lembra dos fundos de investimentos? Para que os responsáveis pelas operações sejam remunerados, é cobrada a taxa de administração a ser paga pelo cotista proporcionalmente ao que este tenha de dinheiro (ou cotas) aplicado no fundo.

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Qualidade de vida é o motivo do nosso suor

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Trabalhar para direcionar todos os nossos esforços a fim de proporcionar conforto e segurança é o objetivo de muitos aqui; talvez também seja o seu. A preocupação com o futuro deve, sempre, ser parte de um planejamento financeiro; ainda mais quando o planejamento envolve investimentos. Aqui, a propósito, não me refiro exclusivamente a ativos negociados via mercado financeiro. Apesar de ser o meu mundo, não vou me restringir apenas a estas possibilidades. Afinal, investir é multiplicar; alocar tempo e dinheiro em algo que possa trazer benefícios futuros.

Trabalhar para direcionar todos os nossos esforços a fim de proporcionar conforto e segurança é o objetivo de muitos aqui; talvez também seja o seu. A preocupação com o futuro deve, sempre, ser parte de um planejamento financeiro; ainda mais quando o planejamento envolve investimentos. Aqui, a propósito, não me refiro exclusivamente a ativos negociados via mercado financeiro. Apesar de ser o meu mundo, não vou me restringir apenas a estas possibilidades. Afinal, investir é multiplicar; alocar tempo e dinheiro em algo que possa trazer benefícios futuros.

Contudo, erra quem foca apenas em ganho de capital. Já que o assunto é qualidade de vida no futuro, é importante compreender a necessidade de encontrar novas possibilidades de renda. Aqui, portanto, encontramos a principal dor de quem vê a idade chegar enquanto a energia vai embora: gerar renda sem demanda de tempo. É fazer seu capital pagar seu custo de vida enquanto você pode degustar os prazeres da aposentadoria. O usufruto do capital.

Entretanto, inicialmente – e sem causar nenhuma surpresa – precisamos falar de contextos econômicos e política monetária. Na última quarta-feira, 26, o Copom manteve a taxa básica de juros do Brasil sem nenhuma alteração. Desde o último dia 4 de agosto, a Selic está em 13,75% ao ano e esta semana passamos pela segunda reunião consecutiva sem nenhum reajuste promovido pelo comitê, mantendo o que havia sido comunicado ao mercado nos últimos encontros. O que isso significa para sua qualidade de vida? É mais simples ser bem remunerado pelo seu dinheiro.

E ser bem remunerado pelo seu dinheiro é fundamental, já que – de acordo com algumas pesquisas antigas – mais de 70% dos brasileiros passam por redução da qualidade de vida após a aposentadoria. Outro número muito importante vem do Relatório Global do Sistema Previdenciário 2020, viabilizado pela seguradora Allianz, ao mostrar que apenas 10% das pessoas com mais de 25 anos poupam algum dinheiro para aposentadoria no Brasil. Olhando para o futuro, a única reflexão provocada pelo estudo está acerca da preocupação com a saúde financeira (e, consequentemente, física e mental) dos cidadãos brasileiros.

Se você faz parte dos 90% das pessoas que não planejam o futuro e não poupam nada para a aposentadoria, repense: você pode mesmo contar com o sistema de Previdência Social? O risco da falta de estratégia é enorme. Enquanto jovens vivem seus dias como se fossem o último, o futuro guarda uma longa expectativa de vida e cenários quase cruéis para suas aposentadorias.

Aposentadorias... – diz o escritor que vos escreve em alto tom de ironia e preocupação. Meu objetivo aqui, hoje, é único: provocar a maior reflexão possível para as suas verdades de agora. Você precisa pensar em você. No “futuro você”!

O tempo passa e depois não há como se arrepender. Quanto mais o tempo passa, menos tempo você tem para corrigir as decisões tomadas hoje.

Educação Financeira também é qualidade de vida. Reflita.

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Marcação a mercado agora é regra

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Diante da nova regra da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), estabelecida no início deste ano, bancos e corretoras estão obrigados a mostrar a cotação de negociações no mercado secundário para alguns títulos específicos de Renda Fixa. É o que denominamos como “marcação a mercado”, ferramenta responsável por possibilitar um “preço de tela” variável para determinado ativo (ainda que um título classificado como Renda Fixa).

Diante da nova regra da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), estabelecida no início deste ano, bancos e corretoras estão obrigados a mostrar a cotação de negociações no mercado secundário para alguns títulos específicos de Renda Fixa. É o que denominamos como “marcação a mercado”, ferramenta responsável por possibilitar um “preço de tela” variável para determinado ativo (ainda que um título classificado como Renda Fixa).

A alteração regulatória, a princípio, tem o objetivo de promover maior liquidez aos investimentos e proporcionar novas possibilidades de ganho de capital para investidores. Contudo, antes de entrarmos num conhecimento mais profundo acerca da ferramenta em questão, é importante esclarecer: mesmo com a marcação a mercado fazendo oscilar o valor do seu capital investido, basta segurar o ativo em carteira até sua data de vencimento para ter direito aos critérios de taxas contratadas no momento da compra do título.

Na prática, como vai funcionar?

Títulos corporativos (Debêntures, CRI e CRA) e públicos (negociados via tesouraria da instituição financeira) passam a estar sujeitos à marcação a mercado a partir do dia 2 de janeiro de 2023 para investidores pessoas físicas. Caso você tenha um título público comprado via Tesouro Direto (e não pela tesouraria, como comentei acima) já se deparou com a marcação a mercado através dos Tesouros IPCA+ e Prefixados – aqui, a regra já era vigente.

Por acaso, você já se deparou com rentabilidade acima do esperado ou negativa com investimentos nesses produtos? Pois bem, é a marcação a mercado. Entretanto, ainda que seu investimento apresente essas aparentes “inconsistências”, basta esperar (como disse anteriormente) a data de vencimento para receber todas as taxas contratadas.

Nos detalhes, ainda que as instituições – em maioria – sinalizem a execução da marcação diária, a regra, por sua vez, obriga a marcação minimamente mensal. A propósito, por falar em detalhes, investidores qualificados (com patrimônio acima de R$ 1 milhão em aplicações financeiras) poderão – a princípio – escolher a marcação de seus títulos de acordo com sua preferência: a mercado ou na curva.

Mas, então, como aproveitar essa novidade para explorar ganhos mais significativos em Renda Fixa? Basicamente, a estratégia do investidor precisará contar com as projeções de política monetária, pois agora juros e inflação passam a influenciar ainda mais seus investimentos. Num cenário hawkish (contracionista com alta nas taxas de juros), títulos tendem a ser negociado com valor reduzido dos papéis; neste cenário, a marcação a mercado tende a fazer com que o valor do seu investimento recue – portanto, uma janela de oportunidades para novas compras.

Por outro lado, o contexto dovish (expansionista com queda nas taxas de juros) pode possibilitar a valorização dos preços dos ativos e proporcionar ganho de capital acima da média e, por consequência, fomentar a liquidez do investimento com a maior negociação dos papéis.

Caso tenha comprado seus títulos (apenas os que estarão reféns da marcação a mercado) em cenário hawkish, talvez seja melhor aguardar o vencimento ou novas oportunidades ao longo do tempo para não realizar nenhuma perda financeira; em cenário dovish, talvez você possa aproveitar as oportunidades que surgirem.

Não por acaso, fiz questão de usar o “talvez” repetidamente para fortalecer a ideia de que, apesar das leituras econômicas dentro de projeções monetárias, o mercado é livre para realizar suas negociações como preferir. Portanto, mantenha-se sempre atento às boas oportunidades.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Perfil de Risco

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Selecionar seus investimentos pode ser mais simples do que parece. Todas as quase infinitas possibilidades de produtos para a sua carteira, podem ser reduzidas ao que você está disposto a vivenciar e isso está diretamente ligado as suas características como investidor. Essas características, por sua vez, têm a ver com o seu suitability: processo implementado por bancos e corretoras para identificar o seu perfil de investidor. É com o perfil definido que sugestões mais assertivas podem ser efetuadas.

Selecionar seus investimentos pode ser mais simples do que parece. Todas as quase infinitas possibilidades de produtos para a sua carteira, podem ser reduzidas ao que você está disposto a vivenciar e isso está diretamente ligado as suas características como investidor. Essas características, por sua vez, têm a ver com o seu suitability: processo implementado por bancos e corretoras para identificar o seu perfil de investidor. É com o perfil definido que sugestões mais assertivas podem ser efetuadas.

Contudo, antes de classificarmos alguns investimentos disponíveis dentro de cada perfil definido pelo suitability, vamos pontuar quais são os pontos considerados nesta pesquisa.

  • Conhecimento e experiência com investimentos;
  • Prazo estipulado de tempo para manter os investimentos
  • Objetivos ao investir
  • Tolerância aos riscos
  • Realidade financeira e necessidades futuras dos recursos
  • Patrimônio e disponibilidade de capital

A volatilidade destas informações, entretanto, faz com que a resposta ao questionário da instituição que custodia seus investimentos seja feita periodicamente a fim de manter a atualização de seu perfil e, consequentemente, investimentos.

O seu perfil vai ser classificado em uma de três possibilidades abaixo:

  • Conservador: investidor averso ao risco e/ou pouco experiente com relação aos seus investimentos. Risco, no mercado financeiro, é a possibilidade de um resultado diferente do esperado no ato do investimento. Por isso as maiores alocações – para este perfil – tendem a ser em produtos de renda fixa e uma pequena parte em fundos de investimentos multimercados e ou ações.
  • Moderado: aqui, há um equilíbrio interessante entre produtos de renda fixa, fundos de investimentos multimercados e ativos negociados em bolsa de valores.
  • Arrojado: para este investidor, a estratégia torna-se mais ativa e, além de pesar as alocações para a renda variável, o investidor pode adquirir produtos diretamente e sem o intermédio de fundos de investimentos; o que diminui custos e potencializa rentabilidade.

Percebe como algo tão simples pode te auxiliar – e muito – na escolha do que pode ser uma possibilidade para as suas necessidades? Seus objetivos são únicos; suas características também. Não saia por aí investindo no que um amigo ou parente te indicou. Você precisa, antes de tudo, se reconhecer como investidor e saber como seus interesses serão refletidos em sua carteira.

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