A tradicional Feira Livre de Olaria

Realizada há mais de 50 anos às quintas-feiras e aos domingos, a feira conta com cerca de 170 feirantes e mais de 400 barracas
quinta-feira, 18 de abril de 2024
por Jornal A Voz da Serra
(Fotos: Henrique Pinheiro)
(Fotos: Henrique Pinheiro)

Iniciada no final de 2020, com investimento de quase R$ 1,5 milhão, a obra do Espaço Multiuso, na Rua Vicente Sobrinho, local onde funciona atualmente o pátio da Secretaria Municipal de Ordem e Mobilidade Urbana (Smomu), que deveria ter sido entregue em seis meses, está parada.

O local deveria ser destinado a abrigar as demandas sociais e culturais do bairro, entre elas reuniões, eventos, exposições culturais e festejos, hoje realizados em diferentes lugares. Além disso, o novo espaço multiuso abrigaria a tradicional feira livre de Olaria que, é realizada há mais de 50 anos às quintas-feiras na Rua Vicente Sobrinho e aos domingos estendendo-se por por um trecho da Avenida Presidente Vargas, reunindo cerca de 170 feirantes e mais de 400 barracas.

Nos dias em que a feira livre é realizada, principalmente aos domingos, a Rua Presidente Vargas, a principal do bairro, tem um trecho fechado ao trânsito, causando transtornos aos motoristas e trazendo riscos de acidentes, já que a Rua Gustavo Lira, que é mão única, passa a ter duplo sentido, inclusive com tráfego de ônibus e caminhões. O transtorno é maior, quando a Via Expressa é fechada para a realização do evento Domingo de Lazer, que ocorre uma vez por mês. Nessa ocasião, a única opção dos motoristas para chegar ao bairro Cônego é seguir pela Avenida Júlio Antônio Thurler.

A ideia de transferir a feira de lugar divide opiniões e preocupa os feirantes, que dizem não terem sido consultados sobre a possível mudança. Quem apoia a troca de lugar da feira livre alega que o espaço multiuso vai permitir a melhor organização das barracas de legumes e frutas, além de desafogar o tráfego de veículos na região. Quem é contra a mudança defende que o espaço multiuso será pequeno para abrigar a quantidade de barracas e feirantes.

A VOZ DA SERRA entrou em contato com a prefeitura para saber o andamento do projeto mas até o fechamento desta edição não obtivemos retorno. 

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