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Explorando o universo sustentável das latas de alumínio

segunda-feira, 06 de maio de 2024

Mais do que um recipiente, uma escolha consciente

 

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

Mais do que um recipiente, uma escolha consciente

 

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre as latas de alumínio, que tornaram-se símbolo de praticidade e versatilidade, têm uma história que remonta a décadas, mas sua presença no cenário sustentável tornou-se ainda mais marcante nos últimos tempos. Nesta coluna, abordo a jornada das latas de alumínio desde sua invenção até seu impacto ambiental, comparando-o com o de outras embalagens e destacando o papel crucial da reciclagem na construção de um futuro mais sustentável.

 

A invenção das latinhas: uma história que brilha como o metal

A primeira lata de alumínio foi inventada em 1956 por Ernie Fraze, introduzindo uma alternativa leve e prática às tradicionais embalagens de metal. Desde então, as latas de alumínio conquistaram seu espaço, especialmente no mundo das bebidas.

O comércio de latinhas de alumínio vem aumentando nos últimos anos. Uma reportagem do portal G1 diz que, em 1990, o Brasil reciclava menos da metade do que era produzido pela indústria. Entretanto, foi só no ano 2000 que esse percentual começou a aumentar progressivamente. Já em 2022, o país inverteu o índice e agora reaproveita a mesma quantidade de material que é fabricado: foram 390 mil toneladas recicladas e a indústria produziu 389 mil toneladas de latas em 2022. Viva a reciclagem!

Com isso podemos perceber também que, em comparação a outras opções de embalagens, as latas de alumínio apresentam uma pegada ambiental menor. Sua reciclabilidade excepcional e o menor consumo de energia no processo de reciclagem destacam-nas como uma escolha mais sustentável.

Outro detalhe importante a enfatizar é que as latas de alumínio têm vantagens significativas. Além de serem mais leves, facilitando o transporte e reduzindo as emissões de carbono, a sua reciclabilidade ampliada destaca-as como uma opção ecologicamente eficiente.

Vale lembrar também que no Brasil, catadores de materiais recicláveis desempenham um papel crucial na reciclagem, contribuindo para a coleta e separação de materiais. Entre esses materiais, o alumínio é particularmente cobiçado devido ao seu valor econômico e à eficiência do processo de reciclagem.

Apesar dos benefícios, a reciclagem no Brasil enfrenta desafios, como infraestrutura insuficiente, falta de conscientização e a necessidade de ampliar a coleta seletiva. Superar esses obstáculos é crucial para fortalecer os esforços de reciclagem.

Por fim, e não menos importante, as marcas de bebidas devem repensar urgentemente a forma como lidam com os seus produtos e, junto a isso, os resíduos que eles injetam no planeta. As empresas precisam investir em iniciativas comprometidas com a sustentabilidade ambiental, e pensar que práticas sustentáveis trazem grandes diferenciais competitivos no mundo dos negócios.

O papo tá bom né?! Bora agir!

É hora de arregaçar as mangas e pensar lá na frente fazendo agora!
 

Quatro dicas para o pós-consumo responsável

1. Separar resíduos adequadamente:  Pratique a coleta seletiva em casa, separando materiais recicláveis dos resíduos orgânicos e dando a eles os destinos ecologicamente corretos.

2. Priorizar produtos recicláveis: Escolha produtos embalados em materiais recicláveis e apoie marcas comprometidas com práticas sustentáveis.

3. Participar de iniciativas de reciclagem: Engaje-se em programas de reciclagem locais, contribuindo para a economia circular.

4. Reduzir, reutilizar e reciclar: Adote o lema clássico para minimizar o desperdício, reutilizar sempre que possível e garantir a reciclagem adequada.

 

Ao escolher conscientemente embalagens como as latas de alumínio e praticar o pós-consumo responsável, cada indivíduo contribui para um futuro mais sustentável e uma jornada de reciclagem que respeita nosso planeta.

Tudo verde sempre!

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    Lata de alumínio pode ser uma das alternativas sustentáveis para se adotar na hora de consumir bebidas. (Foto: pixabay.com)

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    Em Nova Friburgo, o projeto Bloco da Jurema arrecada lacres de latas de alumínio para sejam trocadas por cadeiras de rodas e doadas para pessoas que necessitam e não podem comprar. (Foto: pixabay.com)

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Esponjas de cozinha: entre a praticidade e o impacto ambiental

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Opa! Tudo verde?

Bora pra nossa Prosa Sustentável!

 O assunto de hoje trata de algo pequeno que foi inventado para “limpar”, mas o seu pós-consumo gera uma “sujeira” de grande proporção. As esponjas de cozinha são itens comuns em nossas casas, usadas diariamente para facilitar a limpeza de utensílios e superfícies. No entanto, poucos consideram a composição desses utensílios e o impacto que causam ao meio ambiente.

Opa! Tudo verde?

Bora pra nossa Prosa Sustentável!

 O assunto de hoje trata de algo pequeno que foi inventado para “limpar”, mas o seu pós-consumo gera uma “sujeira” de grande proporção. As esponjas de cozinha são itens comuns em nossas casas, usadas diariamente para facilitar a limpeza de utensílios e superfícies. No entanto, poucos consideram a composição desses utensílios e o impacto que causam ao meio ambiente.

A esponja de lavar louça foi inventada em 1947 por um engenheiro chamado Harold Joseph Butler. Ele desenvolveu a primeira esponja a partir de poliuretano, visando criar um produto durável e eficaz para a limpeza de utensílios de cozinha. De lá para cá, a produção só aumentou e, segundo dados da 3M numa matéria publicada pelo site Ciclo Vivo, são cerca de 360 milhões de esponjas multiuso fabricadas anualmente no Brasil.

A composição de uma esponja de lavar louças pode variar, mas muitas são feitas de poliuretano, polipropileno ou celulose. Estes materiais não são necessariamente tóxicos, mas muitas esponjas contêm aditivos químicos para aumentar sua durabilidade, o que pode apresentar preocupações ambientais e de saúde. A presença de petróleo é comum em algumas esponjas, principalmente aquelas feitas de poliuretano, contribuindo para a dependência de recursos não renováveis e aumentando a “vida útil” das esponjas no planeta.

O tempo de decomposição de uma esponja de cozinha pode variar, mas geralmente, elas são duráveis e demoram muitos anos para desaparecer completamente. Segundo o site Biociente, uma esponja pode levar cerca de 400 anos para se decompor no meio ambiente. Esse é um problema ambiental significativo, uma vez que as esponjas descartadas frequentemente acabam em aterros sanitários, contribuindo para a poluição do solo. A extração de matérias-primas, o consumo de energia na fabricação e os resíduos gerados durante o processo contribuem para a pegada ambiental negativa desses itens, vale ressaltar.

Se pedaços de esponjas encontram rios e oceanos como local de descarte, animais marinhos podem confundir tal material com alimentos, ingerindo acidentalmente resíduos plásticos. Isso pode levar a problemas de saúde, bloqueio do trato digestivo e até mesmo morte destes animais. Em áreas onde existem recifes de coral, o descarte inadequado de esponjas pode representar uma ameaça adicional, visto que os resíduos plásticos danificam os corais, comprometendo a saúde dos ecossistemas marinhos.

Já para a saúde humana, embora muitas pessoas utilizem detergentes para limpar suas esponjas, nem sempre é fácil eliminar completamente todas as bactérias. Os microrganismos podem se alojar profundamente nas fibras da esponja, mesmo após a lavagem, aumentando o risco de contaminação. As esponjas limpam um ambiente propício para o crescimento de bactérias e fungos. A umidade combinada com os resíduos de comida apresenta na esponja cria condições adequadas para a tolerância de microrganismos, incluindo Salmonella, E. coli e outros patógenos potenciais.

As indústrias enfrentam desafios significativos ao tentar encontrar alternativas mais ecológicas para as esponjas tradicionais. A busca por materiais sustentáveis, métodos de produção ambientalmente amigáveis e custos competitivos tem sido um obstáculo para a adoção em larga escala de soluções mais sustentáveis.

Algumas empresas ligadas a este setor estão assumindo a responsabilidade do seu impacto ambiental e desenvolvendo programas de coletas de esponjas usadas no Brasil. Inclusive, qualquer pessoa pode destinar corretamente as esponjas que seriam descartadas nos aterros; para isso vale conferir o site da Terra Cycle.

Confira algumas alternativas sustentáveis na hora de lavar louças: Certamente! Aqui estão quatro alternativas sustentáveis para lavar louças:

1. Escovas de limpeza de bambu: Opte por escovas de limpeza com cabos de bambu e cerdas naturais. O bambu é uma fonte renovável e as cerdas naturais são biodegradáveis, proporcionando uma opção amigável ao meio ambiente.

2. Esponjas naturais (Luffa): Esponjas feitas de luffa, também conhecida como bucha vegetal, que é uma planta tropical, são biodegradáveis e compostáveis. Elas oferecem uma alternativa sustentável e eficaz para a limpeza de louças e superfícies.

3. Esponjas de celulose compostáveis: Esponjas feitas de celulose são biodegradáveis e compostáveis. Elas podem ser encontradas em diversas formas e tamanhos, sendo uma escolha eficaz para quem procura alternativas sustentáveis.

4.Panos reutilizáveis: Troque as esponjas descartáveis por panos de limpeza reutilizáveis feitos de materiais como algodão, especialmente orgânico. Esses panos podem ser lavados e reutilizados várias vezes, reduzindo a necessidade de descartar constantemente materiais de limpeza.

 

Ao reconsiderar o uso de esponjas tradicionais e adotar alternativas mais ecológicas, os consumidores desempenham um papel crucial na redução do impacto ambiental desses itens de uso diário.

Tudo verde sempre!

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    Qual é o tamanho do impacto das esponjas de lavar louças tradicionais? (Foto: pixabay.com)

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Empreendedorismo de impacto socioambiental: inovando para um futuro sustentável

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre o empreendedorismo de impacto socioambiental que emerge como um catalisador transformador, abraçando a missão ousada de solucionar problemas urgentes que assolam nossa sociedade contemporânea. Essas iniciativas não apenas enfrentam desafios ambientais e sociais, mas também pavimentam o caminho para um modelo de negócios mais ético e sustentável. A seguir, vamos explorar a importância, inovação e como cada pessoa pode contribuir para impulsionar esses negócios positivos.

 

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre o empreendedorismo de impacto socioambiental que emerge como um catalisador transformador, abraçando a missão ousada de solucionar problemas urgentes que assolam nossa sociedade contemporânea. Essas iniciativas não apenas enfrentam desafios ambientais e sociais, mas também pavimentam o caminho para um modelo de negócios mais ético e sustentável. A seguir, vamos explorar a importância, inovação e como cada pessoa pode contribuir para impulsionar esses negócios positivos.

 

Solucionando problemas urgentes: a importância do empreendedorismo de impacto

Em um mundo que enfrenta desafios ambientais e sociais cada vez mais complexos, o empreendedorismo de impacto surge como um farol de esperança. Essas iniciativas não buscam apenas o lucro, mas têm como objetivo central a resolução de problemas que afetam comunidades, ecossistemas e a qualidade de vida global. Seja lidando com a crise climática, desigualdades sociais ou acessibilidade a recursos básicos, os empreendedores de impacto desempenham um papel crucial na construção de um futuro sustentável.

O empreendedorismo de impacto no Brasil revela um lado inovador e promissor. Empresas e startups estão surgindo com soluções inovadoras que vão além do tradicional, incorporando práticas sustentáveis em seus modelos de negócios. Desde iniciativas que promovem energias renováveis até aquelas que utilizam resíduos para criar produtos de valor, os empreendedores de impacto estão redefinindo o que significa ter sucesso nos negócios.

Esse movimento não apenas busca preservar o meio ambiente, mas também contribui para a geração de renda e o desenvolvimento econômico. Projetos que empregam práticas sustentáveis muitas vezes criam oportunidades de trabalho em comunidades locais, estabelecendo um ciclo virtuoso de impacto positivo.

 

Empreendedores de impacto no Brasil

O Brasil, lar de uma biodiversidade rica e desafios sociais complexos, está rapidamente se tornando um terreno fértil para empreendedores de impacto. O número exato de empreendedores de impacto pode variar, mas organizações e redes dedicadas a esse setor estão se multiplicando. O ecossistema brasileiro está testemunhando o surgimento de negócios focados em criar mudanças significativas, abordando questões que vão desde a preservação da Amazônia até a inclusão social.

Um levantamento do Sebrae em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) identificou mais de 800 negócios de impacto social em todo o país. Boa parte dos novos negócios que prestam serviços sociais e geram desenvolvimento econômico são startups.

O termo "negócio de impacto" teve sua origem no início do século 21, ganhando força com a crescente conscientização sobre a necessidade de abordagens mais sustentáveis nos negócios. Essas empresas são caracterizadas por sua missão social ou ambiental intrínseca, buscando gerar impacto positivo em paralelo aos resultados financeiros. O conceito reflete uma mudança de paradigma, onde o sucesso empresarial é medido não apenas pelos lucros, mas também pelo impacto positivo na sociedade e no planeta.

Cada pessoa pode desempenhar um papel vital no fortalecimento do empreendedorismo de impacto. Algumas maneiras de contribuir incluem:

1 - Apoiar empresas de impacto: Escolher apoiar e comprar de empresas que têm uma missão social ou ambiental clara. É valorizar o próprio dinheiro investindo em aquisições de produtos e serviços de empreendedores que estão ajudando a humanidade.

2 - Investir conscientemente: Considerar investir em fundos ou startups de impacto para impulsionar iniciativas positivas.

3 - Participar de redes e eventos: Engajar-se em comunidades que promovem o empreendedorismo de impacto, aprendendo e compartilhando conhecimento.

4 - Educação e conscientização: Informar-se sobre questões sociais e ambientais, promovendo a conscientização em sua comunidade.

 

O empreendedorismo de impacto está moldando uma narrativa onde os negócios prosperam não apenas financeiramente, mas também como agentes de mudança positiva. Ao apoiar essas iniciativas, estamos contribuindo para a construção de um futuro mais equitativo, sustentável e promissor para todos.

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

Alex.santos@ecomodas.com.br

@alex.ecomodas

 

Esta coluna é publicada, quinzenalmente, às terças-feiras. 

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    Modelos de negócios são pensados para contribuir com a causa ambiental e social. (Foto: Pixabay.com)

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    Negócios de Impacto contribuem para resolver problemas na busca por um mundo melhor. (Foto: pixabay.com)

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    O papel do negócio de impacto é resolver problemas atuais no campo socioambiental e trazer sustentabilidade financeira para o crescimento do próprio negócio. (Foto: pixabay.com)

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Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

segunda-feira, 18 de março de 2024

Rumo a um futuro melhor para todo mundo

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que foram estabelecidos em setembro de 2015 durante a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Este marco histórico envolveu líderes de 193 países que se comprometeram a alcançar 17 objetivos e 169 metas até 2030. A iniciativa foi moldada pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU e sucedeu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Rumo a um futuro melhor para todo mundo

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O assunto de hoje é sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que foram estabelecidos em setembro de 2015 durante a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Este marco histórico envolveu líderes de 193 países que se comprometeram a alcançar 17 objetivos e 169 metas até 2030. A iniciativa foi moldada pela Comissão de Desenvolvimento Sustentável da ONU e sucedeu os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável abordam questões cruciais como pobreza, fome, saúde, educação, igualdade de gênero, água limpa, saneamento, energia limpa, trabalho decente, crescimento econômico, redução de desigualdades, paz e justiça, entre outras. Esses objetivos são direcionados a todos os países e buscam inclusão social, prosperidade econômica e preservação ambiental.

Os ODS foram criados como uma resposta global aos desafios interconectados enfrentados pelo mundo, reconhecendo a necessidade de um desenvolvimento que concilie prosperidade econômica, justiça social e respeito ao meio ambiente. A ideia central é garantir que ninguém seja deixado para trás, promovendo um planeta mais justo e sustentável para as gerações futuras.

O Brasil, sendo signatário dos ODS, pode se beneficiar significativamente ao adotar práticas alinhadas com esses objetivos. Isso inclui estímulo ao crescimento econômico sustentável, redução das desigualdades, preservação da biodiversidade, garantia de acesso à educação e saúde, entre outros. O engajamento efetivo pode fortalecer a imagem do país no cenário internacional.

O movimento dos ODS não é exclusivo de governos, vale ressaltar. Empresas, organizações não-governamentais, instituições educacionais e a sociedade civil como um todo são encorajados a abraçar esses objetivos. A abordagem multi-stakeholder é crucial para enfrentar desafios complexos e inter-relacionados.

Iniciativas e marcas que adotam práticas sustentáveis desempenham um papel crucial na promoção dos ODS. Além de contribuírem para um mundo melhor, essas empresas muitas vezes experimentam benefícios econômicos como, ganho de clientes conscientes e acesso a mercados mais amplos. A sustentabilidade não é apenas uma responsabilidade social, mas também uma estratégia de negócios inteligente.

O consumidor mais consciente, por sua vez, está conectado com os princípios dos ODS e isso faz com que as suas escolhas sejam balizadas seguindo as diretrizes de um mundo melhor. Neste sentido, os ODS promovem uma nova maneira de comportamento de consumo num mundo moderno e informatizado.

Vale ressaltar que utilizar um dos selos dos ODS não garante o “status” de estar 100% envolvido com o propósito de um mundo melhor. O consumidor ligado nestas questões está sempre olhando para dentro das corporações observando a veracidade dos fatos. Dizer que faz e não fazer, é muito pior do que não fazer nada, pode acreditar!

Dicas para uma vida mais ecológica inspirada nos ODS:

1. Consumo responsável (ODS 12): Priorize produtos sustentáveis e de origem ética, buscando marcas que adotem práticas ambientalmente amigáveis e justas socialmente;

2. Erradicação da pobreza (ODS 1): Escolha apoiar negócios locais e iniciativas que promovam oportunidades econômicas em comunidades menos favorecidas, contribuindo para a redução da pobreza;

3. Ação contra a mudança global do clima (ODS 13): Opte por produtos com menor pegada de carbono e promova hábitos de consumo que reduzam a emissão de gases de efeito estufa, como preferir alimentos locais e reduzir o desperdício;

4. Vida na água e vida terrestre (ODS 14 e 15): Escolha produtos que não contribuam para a degradação dos ecossistemas marinhos e terrestres, evitando o consumo de itens que incentivem a exploração não sustentável de recursos naturais.

A adoção global dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável é fundamental para garantir um futuro sustentável e inclusivo para todos, e cada indivíduo tem um papel crucial nessa jornada.

Tudo verde sempre!

 

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    (Foto: brasil.un.org)

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    A geração Z buscam se engajar em ações de proteção ao meio ambiente (Foto: pixabay.com)

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Garrafas PET: o impacto silencioso que plastifica o mundo

segunda-feira, 04 de março de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje vai mergulhar no universo plástico das garrafas PET que estão presentes em nosso cotidiano como embalagens de água, refrigerantes e outros líquidos, tornaram-se um símbolo do consumo moderno. Contudo, por trás da praticidade, surge uma problemática ambiental complexa que exige atenção e ação. A seguir, vamos explorar a trajetória das garrafas pet desde sua entrada no mercado mundial até os desafios atuais e soluções emergentes.

A chegada das garrafas PET ao mercado mundial

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje vai mergulhar no universo plástico das garrafas PET que estão presentes em nosso cotidiano como embalagens de água, refrigerantes e outros líquidos, tornaram-se um símbolo do consumo moderno. Contudo, por trás da praticidade, surge uma problemática ambiental complexa que exige atenção e ação. A seguir, vamos explorar a trajetória das garrafas pet desde sua entrada no mercado mundial até os desafios atuais e soluções emergentes.

A chegada das garrafas PET ao mercado mundial

As garrafas PET (polietileno tereftalato) foram introduzidas no mercado mundial na década de 1970. Sua leveza e resistência rapidamente a tornaram a escolha preferida para embalagens de bebidas. Desde então, essas garrafas se tornaram onipresentes em nossas vidas diárias, facilitando o transporte e o consumo de líquidos.

A produção dessas “queridinhas” garrafas envolve o polímero PET, um material plástico obtido por meio da polimerização de etileno glicol e ácido tereftálico, que são derivados do petróleo. O polímero é então moldado em formas de garrafas usando um processo de injeção ou sopro. A versatilidade desse material torna-o ideal para uma ampla gama de produtos, desde garrafas de água até embalagens de alimentos.

Contrastando com a praticidade das garrafas PET está sua persistência no meio ambiente. A durabilidade do material, aliada a resistência à umidade e aos produtos químicos, faz com que o material tenha uma decomposição mais demorada. Segundo pesquisadores da Unifesp, o tempo de decomposição da garrafa PET é de no mínimo 100 anos. Esse tempo, no entanto, é uma previsão média e pode variar de acordo com as condições ambientais, podendo chegar a cerca de 600 anos conforme apresenta matéria publicada no portal da Câmara dos Deputados.

A produção de novas garrafas PET não apenas esgota recursos não renováveis, mas também emite gases de efeito estufa durante a produção. Para se ter uma ideia, as garrafas PET movimentam hoje um mercado que produz cerca de nove bilhões de unidades anualmente só no Brasil, das quais 53% não são reaproveitadas.

Em matéria publicada no jornal Estado de S.Paulo, cerca de 4,7 bilhões de unidades por ano são descartadas na natureza, contaminando rios, indo para lixões ou mesmo espalhadas por terrenos vazios. Entre 1995 e 2005, a produção de PET, o plástico politereftalato de etila, para a fabricação de garrafas subiu de 120 mil toneladas para cerca de 374 mil toneladas, alavancada principalmente pela indústria de refrigerantes.

As garrafas PET, quando descartadas incorretamente, frequentemente encontram seu caminho para oceanos e aterros, representando uma ameaça significativa. Animais marinhos confundem pedaços de plástico com alimentos, resultando em ingestão acidental e danos à vida marinha. Nos aterros, as garrafas PET contribuem para o aumento do volume de resíduos e reduz o tempo de vida útil destes locais, causando poluição do solo e da água subterrânea.

A reciclagem de garrafas PET enfrenta uma série de desafios que podem dificultar o processo. Algumas das principais dificuldades incluem: Contaminação das embalagens, variedade de cores e tipos de plástico, infraestrutura de reciclagem insuficiente, custo da reciclagem, baixa taxa de reciclagem, limitações de reciclabilidade, desafios tecnológicos, e outros.

O maior desafio enfrentado pelas indústrias é encontrar alternativas sustentáveis que possam substituir eficazmente as garrafas PET. Materiais biodegradáveis e embalagens reutilizáveis estão em foco, mas a transição para essas opções exige investimento em pesquisa, desenvolvimento, adaptação de infraestrutura e, acima de tudo, a adesão munida de “pressão” por parte dos consumidores.

Já passou da hora de buscar novas alternativas mais sustentáveis para embalar bebidas, concorda? Bora pensar fora da caixa e agir pela preservação do meio ambiente e da própria humanidade!

 

Quatro dicas para reduzir o impacto ambiental das garrafas PET

1. Reciclagem consciente: Descartar as garrafas PET nos locais de reciclagem apropriados que colaborem com a economia circular, incentivando a prática entre amigos e familiares.

2. Uso de garrafas reutilizáveis: Optar por garrafas reutilizáveis de materiais sustentáveis, reduzindo a dependência de garrafas descartáveis.

3. Participação em iniciativas de limpeza: Engajar-se em iniciativas locais de limpeza de praias, rios e áreas urbanas para prevenir a entrada de garrafas PET nos ecossistemas naturais.

4. Escolhas sustentáveis: Escolher produtos de empresas comprometidas com práticas sustentáveis, incentivando a indústria a adotar alternativas mais amigáveis ao meio ambiente.

Tudo verde sempre!

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Desbravando a natureza: o encanto do turismo ecológico

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre turismo ecológico, que é na verdade uma linda jornada que une a busca por experiências ligadas à preservação do meio ambiente. O turismo com propósito tem se destacado como uma opção cada vez mais atrativa para viajantes conscientes. Nesta coluna, exploraremos a ascensão do turismo sustentável no Brasil, os anseios dos turistas comprometidos com a preservação, o conceito emergente do turismo regenerativo e como a Mata Atlântica se torna um protagonista nesse cenário.

 

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre turismo ecológico, que é na verdade uma linda jornada que une a busca por experiências ligadas à preservação do meio ambiente. O turismo com propósito tem se destacado como uma opção cada vez mais atrativa para viajantes conscientes. Nesta coluna, exploraremos a ascensão do turismo sustentável no Brasil, os anseios dos turistas comprometidos com a preservação, o conceito emergente do turismo regenerativo e como a Mata Atlântica se torna um protagonista nesse cenário.

 

A gênese do turismo sustentável

O turismo sustentável começou a ganhar força no Brasil na virada do século, à medida que a conscientização ambiental cresceu globalmente. A busca por destinos que oferecem experiências autênticas e respeitam os ecossistemas locais tem impulsionado essa transformação no setor.

O turista com perfil mais sustentável busca muito mais do que apenas cenários exuberantes. Ele anseia por conexões autênticas com as comunidades locais, procura minimizar seu impacto ambiental e contribui para a conservação dos destinos que visita. Esses viajantes veem o turismo não apenas como uma fuga temporária, mas como uma oportunidade de ser um agente positivo para o planeta.

O turismo regenerativo é algo extraordinário e vai além da sustentabilidade, ou seja, busca ativamente a restauração e melhoria dos ecossistemas afetados pela atividade turística envolvendo, muitas vezes, os próprios turistas. Esta abordagem procura deixar um impacto positivo, restaurando a biodiversidade, apoiando comunidades e negócios locais e promovendo práticas sustentáveis.

 

E por falar em maravilhas naturais, vale ressaltar que a preservação da Mata Atlântica tornou-se uma causa essencial para o turismo ecológico no Brasil. Iniciativas que integram turismo e conservação buscam criar experiências autênticas enquanto protegem essa rica biodiversidade. Para potencializar essas ações, é crucial envolver as comunidades locais, promover a educação ambiental, comprar dos pequenos produtores locais, apoiar negócios que estão contribuindo com ações sustentáveis no local a ser visitado, e acima de tudo realizar práticas turísticas responsáveis.

O turismo de natureza no Brasil é gigantesco, abrangendo desde praias intocadas até trilhas na Floresta Amazônica. Milhões de turistas anualmente buscam aventuras em áreas naturais, destacando a importância econômica e ambiental desse segmento.

 

Desafios ambientais do turismo

Apesar dos benefícios, o turismo também pode apresentar desafios significativos ao meio ambiente. A superlotação, poluição, perturbação de habitats naturais e a pegada de carbono associada às viagens são preocupações que demandam atenção.

Os municípios enfrentam desafios ao promover o turismo sustentável, como garantir infraestrutura adequada, envolver as comunidades locais, e estabelecer regulamentações para equilibrar o turismo com a preservação. Entretanto, o município que consegue avançar neste caminho garante não apenas a preservação da natureza, como também permite a sustentabilidade econômica para o próprio setor turístico da cidade.

Os guias de turismo, por sua vez, desempenham um papel vital na promoção do turismo sustentável. Ao educar os turistas sobre práticas responsáveis, destacar a importância da preservação ambiental e apoiar iniciativas locais, os guias podem ser agentes de mudança no setor.

Então já sabe né?! Na hora de “turistar”, siga a rota do pensamento mais ecológico e viva boas experiências!

 

Dicas de turismo ecológico responsável

1. Escolha destinos sustentáveis - Opte por destinos que adotem práticas sustentáveis e promovam a conservação ambiental.

2. Respeite a fauna e a flora - Mantenha uma distância segura da vida selvagem e evite perturbar ecossistemas frágeis.

3. Minimize o uso de plástico - Leve uma garrafa reutilizável, recuse produtos de plástico descartável e descarte adequadamente seus resíduos.

4. Apoie a economia local - Compre de negócios locais, participe de atividades autênticas e contribua para a sustentabilidade econômica das comunidades visitadas.

 

Ao adotar práticas conscientes, tanto turistas quanto profissionais do setor podem garantir que o turismo ecológico contribua positivamente para a preservação do meio ambiente, promovendo experiências inesquecíveis de forma sustentável.

Tudo verde sempre!

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    O contato direto com a natureza é refúgio àqueles que buscam viver novas experiências de vida. (Foto: pixabay.com)

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    Tão importante quanto preservar, é necessário regenerar. (Foto: pixabay.com)

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    Um atrativo turístico somente se torna um local de visitação quando possui algo diferente e que proporcione experiências ao visitante. É importante preservar e restaurar os atrativos naturais como fonte de economia local sem comprometer a biodiversidade. (Foto: pixabay.com)

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O impacto ambiental invisível das guimbas de cigarro

segunda-feira, 05 de fevereiro de 2024

Uma ameaça silenciosa ao meio ambiente e à saúde humana

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre as guimbas de cigarro que, muitas vezes vistas como resíduos insignificantes, têm um impacto devastador ao meio ambiente e à saúde humana. Este pequeno item descartado de maneira displicente representa uma ameaça crescente, causando danos irreparáveis e exigindo uma conscientização urgente sobre suas consequências.

 

Incêndios florestais: uma ameaça latente

Uma ameaça silenciosa ao meio ambiente e à saúde humana

Opa! Tudo verde?

Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é sobre as guimbas de cigarro que, muitas vezes vistas como resíduos insignificantes, têm um impacto devastador ao meio ambiente e à saúde humana. Este pequeno item descartado de maneira displicente representa uma ameaça crescente, causando danos irreparáveis e exigindo uma conscientização urgente sobre suas consequências.

 

Incêndios florestais: uma ameaça latente

Uma das maiores ameaças associadas às guimbas de cigarro é o risco de incêndios florestais. O descarte inadequado desses resíduos inflamáveis em áreas secas e propensas a incêndios pode desencadear chamas que se alastram rapidamente. Incêndios florestais de grandes proporções são frequentemente iniciados por uma única guimba negligenciada, resultando em perda de biodiversidade, destruição de habitats e colocando vidas humanas em perigo.

São quase nove mil substâncias tóxicas que formam esse pequeno e gorduroso resíduo: a bituca de cigarro. Por ser pequena e parecer indefesa, é comum ver pessoas jogando bitucas nas ruas sem o menor constrangimento. Estima-se que 60% dos fumantes tenham esse hábito, de acordo com pesquisa do Mundo sem Bitucas, movimento que busca conscientizar fumantes e não fumantes sobre os impactos desse material no meio ambiente. Mas os pertencentes a essa estatística não sabem que 95% dos filtros de cigarro são compostos por acetato de celulose, material de difícil degradação que pode levar cerca de 15 anos para se decompor.

A ingestão acidental por animais marinhos pode causar danos irreversíveis, afetando toda a cadeia alimentar e ameaçando ecossistemas marinhos delicados. Além dos impactos ambientais, as guimbas de cigarro também representam uma ameaça direta à saúde humana. Produtos químicos presentes nas guimbas, como nicotina e alcatrão, podem contaminar o solo e a água, afetando diretamente a qualidade dos recursos naturais essenciais para a vida humana.

E se engana quem pensa que o cigarro causa danos graves apenas ao meio ambiente, ele também faz muito mal ao fumante, trazendo sérios problemas de saúde: câncer, doenças respiratórias, doenças cardiovasculares, complicações vasculares e na gravidez, problemas oculares e dentários, comprometimento do sistema imunológico, da pele, vício e dependência.

Todavia, se você ainda não conseguiu se libertar do cigarro, é importante adotar medidas conscientes acerca do impacto prejudicial das guimbas de cigarro e evitar o descarte inadequado desses resíduos.

 

Algumas soluções eficazes

1. Cinzeiros portáteis: fumantes podem carregar cinzeiros portáteis para descartar as guimbas de maneira segura e responsável.

2. Conscientização: campanhas educativas podem destacar os impactos negativos das guimbas no meio ambiente, incentivando mudanças de comportamento.

3. Pontos de descarte adequados: instalação de lixeiras específicas para descarte de guimbas em áreas públicas, promovendo a eliminação correta desses resíduos.

4. Incentivos para o descarte correto: implementação de programas que recompensam fumantes que descartam suas guimbas de maneira adequada.

A batalha contra o impacto das guimbas de cigarro requer uma abordagem coletiva, envolvendo governos, organizações e indivíduos. A conscientização e a mudança de hábitos são cruciais para proteger nosso meio ambiente e garantir um futuro mais saudável para todos.

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

Contatos: alex.santos@ecomodas.com.br

@alex.ecomodas

 

Esta coluna é publicada quinzenalmente às terças-feiras.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O vidro que quebra a harmonia

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

O impacto ambiental das garrafas de vidro e soluções para um consumo consciente

Opa! Tudo verde?

Bora para mais uma Prosa Sustentável!

 

O assunto de hoje é sobre as garrafas de vidro que são símbolos de elegância e tradição, e que trazem consigo um fardo ambiental significativo que muitas vezes passa despercebido. Além de representarem um perigo para o meio ambiente, o descarte inadequado dessas embalagens pode ter ramificações sérias na saúde humana, destacando a necessidade urgente de uma mudança nos hábitos de consumo.

 

O impacto ambiental das garrafas de vidro e soluções para um consumo consciente

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O assunto de hoje é sobre as garrafas de vidro que são símbolos de elegância e tradição, e que trazem consigo um fardo ambiental significativo que muitas vezes passa despercebido. Além de representarem um perigo para o meio ambiente, o descarte inadequado dessas embalagens pode ter ramificações sérias na saúde humana, destacando a necessidade urgente de uma mudança nos hábitos de consumo.

 

Incêndios florestais: um perigo invisível nas garrafas de vidro

O impacto das garrafas de vidro no meio ambiente vai além da quebra estética da paisagem. O vidro não se decompõe facilmente na natureza e, quando descartado indevidamente, pode agir como uma lente, concentrando a luz solar e desencadeando incêndios florestais de grandes proporções. A simples ação de deixar uma garrafa de vidro em um local inadequado pode resultar em danos irreparáveis às florestas, fauna e flora.

As indústrias enfrentam desafios significativos ao lidar com o ciclo de vida das garrafas de vidro. A reciclagem desse material, embora possível, encontra obstáculos devido ao baixo valor de mercado do vidro reciclado. O consumo desenfreado e a produção constante de novas garrafas exacerbam a situação, contribuindo para a crescente quantidade deste tipo de resíduo.

Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Vidro (Abividro), são produzidas mais de 8,6 bilhões de unidades de vidro por ano no Brasil. São aproximadamente 1,3 milhão de toneladas do material colocadas no mercado nos mais variados formatos, que movimentam cerca de R$ 120 milhões. Deste total, somente 300 mil toneladas (quase 25%) acabam destinadas à reciclagem.

O impacto ambiental do vidro é ainda maior quando olhamos a extração de matérias-primas, transporte e processo de fabricação. Para se ter uma ideia do impacto ambiental, os cientistas estimam em um milhão de anos o tempo de decomposição do vidro no meio ambiente.

A produção de garrafas de vidro, vale ressaltar, envolve a extração de matérias-primas, como areia, soda e calcário, processos que consomem energia e emitem gases de efeito estufa. Além disso, a fusão do vidro a temperaturas elevadas contribui para a pegada de carbono associada a esse material.

Reduzir o consumo de vidro não apenas implica na diminuição de resíduos, mas também na mitigação dos impactos ambientais associados à sua fabricação. A mudança começa no nível individual, e os consumidores desempenham um papel crucial na mitigação do impacto das garrafas de vidro.

 

Algumas soluções incluem:

1. Reciclagem adequada: garantir que as garrafas de vidro sejam descartadas nos locais apropriados para reciclagem. Para isso, vale consultar os fabricantes que utilizam este tipo de embalagem e cobrar por programas responsáveis pela coleta e descarte das garrafas.

2. Reutilização: Optar por reutilizar garrafas de vidro sempre que possível, seja para artesanatos, construções, decorações e outros, fazendo com que as garrafas de vidro ganhem novas utilidades.

3. Escolhas conscientes: Optar por marcas que utilizam garrafas mais sustentáveis feitas a partir da reciclagem de novas garrafas. Se for o caso, escolher outros tipos de embalagens que sejam mais ecológicas que a garrafa de vidro.

4. Incentivar práticas sustentáveis: Apoiar e promover empresas que adotam práticas sustentáveis em suas cadeias de produção. Preferir comprar de marcas que possuem programas de logísticas reversas e políticas de sustentabilidade que apoiem ações de educação ambiental.

 

O impacto das garrafas de vidro no meio ambiente é um chamado para ação. Ao adotar práticas mais conscientes, desde o descarte responsável até a escolha de produtos sustentáveis, podemos contribuir para a preservação do nosso planeta e para um futuro mais equilibrado e saudável. A responsabilidade está em nossas mãos, e cada gesto conta na construção de um mundo mais sustentável.

 

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

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Sustentabilidade ambiental: um compromisso com o futuro do planeta

segunda-feira, 08 de janeiro de 2024

Opa! Tudo verde? Bora pra mais uma Prosa Sustentável!

O assunto desta semana trata de uma palavra que vem sendo dita e difundida com mais frequência na atualidade: Sustentabilidade. A conscientização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e adotar práticas sustentáveis tem crescido significativamente nas últimas décadas. O termo "sustentabilidade ambiental" começou a ganhar destaque no mundo durante a década de 1980. Essa era foi marcada por crescentes preocupações globais sobre o esgotamento de recursos naturais, a degradação ambiental e as mudanças climáticas.

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O assunto desta semana trata de uma palavra que vem sendo dita e difundida com mais frequência na atualidade: Sustentabilidade. A conscientização sobre a necessidade de preservar o meio ambiente e adotar práticas sustentáveis tem crescido significativamente nas últimas décadas. O termo "sustentabilidade ambiental" começou a ganhar destaque no mundo durante a década de 1980. Essa era foi marcada por crescentes preocupações globais sobre o esgotamento de recursos naturais, a degradação ambiental e as mudanças climáticas.

A expressão "sustentabilidade" começou a ser utilizada após a publicação do Relatório Brundtland em 1987, que definiu desenvolvimento sustentável como aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades. A motivação por trás do surgimento desse termo foi a compreensão de que as práticas de desenvolvimento e consumo estavam gerando impactos negativos significativos no meio ambiente.

Ser sustentável significa adotar comportamentos e práticas que buscam equilibrar as necessidades humanas presentes com a preservação dos recursos naturais e a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas. Isso envolve a consideração dos impactos ambientais, sociais e econômicos de nossas ações.

A sustentabilidade tornou-se uma peça-chave nos negócios modernos, vale ressaltar. Empresas estão reconhecendo que práticas sustentáveis não apenas contribuem para a preservação do planeta, mas também promovem a eficiência operacional, a inovação e a responsabilidade social corporativa. Clientes, investidores e funcionários estão cada vez mais valorizando empresas que demonstram um compromisso genuíno com a sustentabilidade.

Pessoas sustentáveis geralmente adotam um estilo de vida consciente, procurando minimizar seu impacto ambiental. Isso inclui escolhas conscientes de consumo, a preferência por produtos sustentáveis, a redução do desperdício, e o apoio a práticas de conservação ambiental. O nível de conscientização e adesão a práticas sustentáveis ​​pode ser influenciado por vários fatores, como educação, acesso a informações, políticas governamentais, e as condições econômicas e sociais do país. Estudos têm mostrado que indivíduos que adotam estilos de vida sustentáveis e conscientes muitas vezes experimentam maior satisfação pessoal. Contribuir para um mundo mais saudável e equilibrado pode proporcionar um senso de propósito e realização.

A geração Z, composta por indivíduos nascidos aproximadamente entre meados da década de 1990 e o início dos anos 2010, tem demonstrado, em muitos casos, um interesse e engajamento significativos em questões ambientais e sustentabilidade. No entanto, é importante reconhecer que as características de uma geração são generalizações e podem variar entre indivíduos. Alguns fatores que podem explicar o interesse da geração Z pela sustentabilidade incluem:

Acesso a informação: A geração Z cresceu em um ambiente onde a informação está facilmente acessível por meio da internet e das redes sociais. Essa exposição a informações sobre mudanças climáticas, poluição e outros problemas ambientais pode influenciar a conscientização e a ação em relação à sustentabilidade.

Consciência Social e Justiça Ambiental: Muitos jovens da geração Z demonstram uma forte preocupação não apenas com o meio ambiente, mas também com questões sociais e de justiça. A percepção de que as mudanças climáticas e a degradação ambiental afetam desproporcionalmente comunidades vulneráveis pode impulsionar o ativismo sustentável.

Inovação e Empreendedorismo Sustentável: A geração Z cresceu em uma era de rápido avanço tecnológico, e muitos são empreendedores e inovadores. Essa mentalidade empreendedora pode se traduzir em soluções criativas e sustentáveis para os desafios ambientais.

Preocupação com o futuro: A geração Z está enfrentando as consequências das ações insustentáveis das gerações anteriores, como mudanças climáticas e degradação ambiental. Essa realidade pode estar impulsionando um senso de urgência e compromisso com práticas mais sustentáveis.

 

Dicas para praticar a sustentabilidade

 

1. Reduza o desperdício: Minimize o desperdício de alimentos, água e energia em sua casa.

2. Escolha produtos sustentáveis: Opte por produtos fabricados de maneira sustentável, feitos por empresas realmente comprometidas e que contenham materiais com menor impacto ambiental.

3. Utilize transporte sustentável: Dê preferência a meios de transporte mais ecológicos, como bicicletas, transporte público, veículos com menor emissão de gases poluentes ou caronas solidárias.

4. Recicle e reutilize: Pratique a reciclagem e a reutilização de materiais sempre que possível, reduzindo a quantidade de resíduos enviados para aterros sanitários.

 

Ao adotar práticas sustentáveis, cada indivíduo contribui para a construção de um futuro mais equitativo e saudável para as gerações presentes e futuras.

Tudo verde sempre!

 

Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

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Repensando o Natal: escolhas conscientes para um mundo melhor

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

 

 

 

 

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Bora para mais uma Prosa Sustentável!

O assunto de hoje é as embalagens de presentes, muitas vezes repletas de plástico e isopor que representam um desafio ambiental significativo. O plástico, derivado do petróleo, e o isopor, conhecido por sua não biodegradabilidade, contribuem para a poluição do solo e dos oceanos. O Natal, época de grande volume de compras, amplifica esses impactos.

 

 

 

 

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O assunto de hoje é as embalagens de presentes, muitas vezes repletas de plástico e isopor que representam um desafio ambiental significativo. O plástico, derivado do petróleo, e o isopor, conhecido por sua não biodegradabilidade, contribuem para a poluição do solo e dos oceanos. O Natal, época de grande volume de compras, amplifica esses impactos.

As propriedades químicas do plástico, como durabilidade e resistência, tornam-no persistente no meio ambiente, enquanto o isopor, de decomposição lenta, acumula-se em aterros sanitários. A longa vida útil do plástico significa que mesmo uma única sacola pode persistir no meio ambiente por centenas de anos, liberando lentamente substâncias tóxicas durante esse período. Segundo a informação apresentada numa publicação do Meu Resíduo, os sacos plásticos podem levar entre 400 a 1.000 anos para se decompor no planeta.

A indústria enfrenta desafios significativos para retirar essas embalagens de circulação, uma vez que sua produção está profundamente enraizada em práticas comerciais consolidadas. A resistência à mudança e a falta de alternativas baratas e prontamente disponíveis são obstáculos que as indústrias precisam superar para promover uma transição para embalagens mais sustentáveis.

O isopor, por sua vez, também conhecido como poliestireno expandido (EPS), é um material amplamente utilizado na fabricação de embalagens e produtos descartáveis. Apesar de sua popularidade devido à sua leveza e capacidade de isolamento térmico, o isopor é um protagonista discreto, mas significativo, no cenário do impacto ambiental.

O isopor é composto principalmente por poliestireno, um polímero derivado do petróleo. Sua estrutura celular, cheia de pequenas bolsas de ar, é responsável por sua leveza e eficiência no isolamento térmico. No entanto, é essa mesma característica que torna o isopor problemático quando se trata de decomposição.

O tempo de decomposição do isopor é notavelmente longo, levando cerca de 400 anos para se desintegrar completamente, segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz. Durante esse período, o isopor fragmenta-se em microplásticos, contribuindo para a poluição em ambientes terrestres e aquáticos.

A reciclagem do isopor é um desafio devido à sua estrutura e à falta de infraestrutura adequada. Muitas instalações de reciclagem não possuem os meios para lidar eficientemente com o poliestireno expandido. Além disso, a sujeira e a presença de resíduos alimentares tornam o processo de reciclagem ainda mais complexo e custoso.

Dicas para um Natal sustentável

  1. Optar por pequenos produtores é uma atitude responsável. Além de apoiar a economia local, comprar de pequenos negócios reduz a pegada de carbono associada ao transporte de mercadorias em larga escala.

 

  1. Quando o consumidor tem preocupações ambientais, é crucial considerar a origem e o impacto ambiental dos presentes. Escolher produtos sustentáveis, embalagens recicláveis são maneiras inteligentes de promover práticas mais ecológicas.

 

  1. Substitua o papel de presente convencional por alternativas mais ecológicas. Opte por tecidos reutilizáveis, como lenços, panos ou até mesmo sacolas de pano. Além de reduzir o desperdício de papel, essa prática também adiciona um toque personalizado aos presentes. Caso prefira manter o suspense, pode criar suas próprias embalagens reutilizáveis e decorá-las de maneira criativa.

 

  1.  Evite enfeites e decorações de plástico, optando por elementos naturais. Use ramos de pinheiro, pinhas, frutas, nozes e outros itens orgânicos para decorar sua casa. Esses materiais não apenas são biodegradáveis, mas também adicionam um charme rústico e aconchegante à decoração natalina. Além disso, após as festas, você pode compostar ou descartar esses itens de maneira mais amigável ao meio ambiente.

     Tudo verde sempre!

     Alex Santos é CEO da EcoModas Soluções Sustentáveis

     Contatos: alex.santos@ecomodas.com.br

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