Gilberto Frossard conquista Campeonato Pan-Americano de Kickboxing

Gilberto também acumulou durante o ano o título de campeão da Copa Brasil, campeão estadual, estadual universitário, campeão intermunicipal universitário e vice-campeão brasileiro
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
por Vinicius Gastin
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)

O Brasil foi pouco pra ele. Após colecionar títulos a nível estadual e nacional, o friburguense Gilberto Frossard rompeu as fronteiras e conquistou o título de campeão da modalidade Low kicks, até 81 quilos, do 11° Campeonato Pan-Americano de Kickboxing, no município de Cascavel-PR. Para chegar à histórica conquista, o lutador de Nova Friburgo realizou duas lutas, vencendo na semifinal o atleta do Canadá, por nocaute técnico no segundo round e, na final, derrotando um rival do Equador.

O evento, organizado pela Wako Panam e a Confederação Brasileira de Kickboxing, começou no último dia 16, e prosseguiu até o último domingo, 20. A competição contou com a participação de 17 países e cerca de 900 atletas, se tornando a maior edição da história.

Além da importante conquista do maior evento do continente, Gilberto também acumulou durante o ano o título de campeão da Copa Brasil, campeão estadual, estadual universitário, campeão intermunicipal universitário e vice-campeão brasileiro. No caso da Copa do Brasil, por exemplo, o título valeu a classificação para o Campeonato Pan-Americano. Na ocasião, Gilberto Frossard se sagrou campeão da modalidade Low Kicks, na categoria adulto até 81 quilos, após vencer as três lutas realizadas. Em uma delas, inclusive, conseguiu o nocaute sobre o seu oponente. O Estado do Rio de Janeiro foi o terceiro colocado na classificação geral.

Atleta de kickboxing desde cedo, por influência e incentivo do pai, de mesmo nome, Gilberto fez sua estreia em competições na categoria adulto neste ano, no Campeonato Brasileiro. A Copa Brasil foi apenas a sua segunda participação em competição de nível nacional na nova categoria, já consagrado como campeão.

Voo para o hexa!

Livre, leve e solto. Pra soltar o grito, furar a barreira adversária e começar com o pé direito. Do oportunismo e do talento. Do voleio do pombo, num voo rasante para clarear a largada no caminho rumo ao hexa. Um 2 a 0 para não deixar dúvidas. E para gerar expectativas para as partidas contra a Suíça nesta segunda-feira, 28, às 13h, e contra Camarões na próxima sexta-feira, 2 de dezembro, às 16h.

Depois de um primeiro tempo mais amarrado e de muita marcação, a Sérvia cansou. Não é fácil se defender e correr atrás o tempo todo. De quem, a todo o tempo, buscou mais o jogo. E fez um segundo tempo quase impecável. Leve como os pontas, titulares e reservas, resgatando a essência do futebol brasileiro.

É tática sim, marcando forte no campo adversário - e assim nasceu o primeiro gol. Mas é a magia do drible, da ousadia, do talento. Do voleio. O Brasil do acima da média Neymar, mas da proteção e qualidade de Casimiro. De tantas virtudes. Do comando e da organização de Tite. Mas diante da Sérvia, em especial, o Brasil de Richarlison.

O garoto, criado pela tia, cultivou desde a infância o sonho de jogar futebol, e agora traduziu no placar a posse de bola e a iniciativa. Fez somar três pontos à Seleção que, em tese, dentre as favoritas, enfrentou o adversário mais complicado.

 Richarlison, que cresceu em meio à simplicidade e carrega essa essência até hoje, carimbou, de vez, o seu nome entre os maiores atletas do futebol mundial com a conquista da Copa América, no Maracanã, com direito ao gol do título. Ganhou o bicampeonato olímpico em Tóquio. E lá foi artilheiro.

Nas redes sociais, dança e faz o seu show. Mas cobra dos governos investimentos em saúde e educação. É artilheiro e cidadão. É brasileiro daqueles que conhecem o Brasil que realmente precisa e clama por atenção. Que muitas vezes tem na Copa, no futebol, o refúgio para uma realidade dura. É embaixador e incentivador da USP pela vacinação contra a Covid-19. É vacinado contra a marcação adversária.

De Nova Venécia-ES para o América-MG. De Minas para o Fluminense, e do Rio, para Europa. O pombo voou para a América. E, depois de voar na grande área para executar o voleio, agora está a seis jogos de pousar para dominar o mundo.

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