A Subsecretaria de Vigilância em Saúde e o Programa DST/Aids da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Pastoral pela Vida da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizou ontem, 27, e prosseguindo hoje, 28,, testagem rápida de HIV e sífilis, no ambulatório da Catedral São João Batista. Na segunda-feira, 1º de dezembro, também no mesmo horário, em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Aids, serão realizadas diversas ações na Praça Dermeval Barbosa Moreira.
O objetivo da campanha é a diminuição da vulnerabilidade à infecção pelo HIV no município, promovendo o diagnóstico precoce, estimulando a adoção de práticas seguras durante relações sexuais e garantindo insumos de prevenção para a população em geral. O público será alertado também quanto às vantagens do uso do gel lubrificante e sobre novas estratégias de prevenção, assim como na redução do estigma e preconceito contra a doença.
No dia 1º de dezembro, o evento será aberto com missa em ação de graças pela vida, na Catedral São João Batista, às 8h. Ao término da missa será oferecido café da manhã para os portadores, em parceria com a Pastoral pela Vida. Ao longo do dia ocorrerão aferições de pressão arterial, sessões de massoterapia em parceria com a Associação dos Diabéticos de Nova Friburgo (Adinf), distribuição de folders informativos e aconselhamento e coleta de sangue para exames de HIV, hepatite B e C e sífilis no ônibus da saúde.
O evento conta com a participação dos alunos da Faculdade de Enfermagem da Universidade Estácio de Sá, Escola de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, Centro de Apoio Psicossocial (Caps), Centro de Combate à Homofobia e Adinf. Vale ressaltar que o teste rápido para o diagnóstico de HIV leva apenas 15 minutos, necessitando apenas de uma gota de sangue da ponta do dedo para fornecer o resultado. Não é necessário jejum prévio, sendo requisitado apenas um documento de identidade original com foto.
Atualmente, cerca de 35 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. No entanto, o diagnóstico precoce e o aumento do acesso ao tratamento tem dado mais sobrevida aos portadores de aids. Segundo a ONU, a meta é que em 2015 pelo menos 15 milhões de portadores estejam recebendo tratamento antirretroviral — até o fim de 2012, o número era de 9,7 milhões, 20% a mais do que no ano anterior.
No Brasil, o estudo informa que, em 2001, entre 430 mil e 520 mil pessoas viviam com o vírus HIV. Em 2012, a estimativa ficou entre 530 mil e 660 mil. A ONU não divulga a quantidade de novos infectados anualmente no país, mas relata que houve redução na relação de mortes por ano em uma década. E ainda, um quarto dos brasileiros com HIV não sabe que está infectado.
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