Resultados de uma pesquisa inédita, publicada pela Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), revelam que 89% dos adultos brasileiros não estão cientes de quão comuns são as fraturas causadas pela osteoporose em homens mais velhos. Os dados confirmam que, apesar de comum e debilitante, a osteoporose ainda é um problema de saúde subestimado e negligenciado — um em cada cinco homens com mais de 50 anos de idade é afetado.
Os dados preocupantes foram divulgados na última segunda-feira, 20, data que abriu a Semana Mundial de Combate à Osteoporose. A doença, que torna os ossos fracos e propensos a quebrar com facilidade, pode acarretar fraturas, dor, incapacidade e morte prematura. Apesar das sérias consequências, permanece desconhecida pelo público em geral e até ignorada por alguns médicos durante as consultas de rotina. Por ser mais comum em mulheres na pós-menopausa, a osteoporose ainda não é tida como um problema de saúde para os homens.
Vale destacar que a pesquisa teve âmbito internacional, tendo sido realizada em homens e mulheres de 12 países. A falta de conhecimento sobre a osteoporose foi universal e independente do gênero ou da geografia. No Brasil, o estudo constatou que 89% dos entrevistados, e 90% de todos os entrevistados do sexo masculino com mais de 50 anos, subestimou o risco de um homem sofrer uma fratura ou disseram que não sabiam quase nada sobre este assunto. Isso indica que milhões de homens no país, assim como em outras partes do mundo, continuam a ignorar a vulnerabilidade a que estão sujeitos, com risco de fraturas, dor, perda de mobilidade e morte prematura.
As estatísticas falam por si mesmas e foram divulgadas pelo IOF com intuito de estimular medidas para aumentar a conscientização sobre a saúde óssea dos homens entre a população e os profissionais de saúde. Uma delas é a realização de exames preventivos como o teste para avaliar a densidade mineral óssea.
Deixe o seu comentário