EDITORIAL - Tudo igual, sem lixeiras

quarta-feira, 31 de dezembro de 1969
por Jornal A Voz da Serra
EDITORIAL - Tudo igual, sem lixeiras
EDITORIAL - Tudo igual, sem lixeiras

REPORTAGEM de Juliano Cabral publicada na edição de ontem de A VOZ DA SERRA mostra que ninguém está preparado para fazer cumprir lei municipal que proíbe o descarte de lixo nas ruas pela população. De um lado, a própria população não se conscientizou da medida e, de outro, o poder público não se capacitou para fazer cumprir a lei. Resultado: tudo igual.

QUALQUER ESFORÇO do poder público em fazer serviços de manutenção e conservação da cidade esbarraria na falta de civilidade de alguns elementos que destroem o patrimônio público. Como exemplo, a cidade já conviveu, em apenas um fim de semana, com a destruição de cinco caixas coletoras de lixo no centro da cidade, fruto do vandalismo. 

A TAREFA de reurbanização da cidade é apenas do governo e muitos serviços são realizados pela Prefeitura, contando com os seus próprios recursos financeiros e humanos. E como é do conhecimento de todos, os serviços abrangem praticamente todos os bairros da cidade, muitos ainda sofrendo os efeitos da tragédia de janeiro de 2011 e os demais que sofrem com o tradicional desgaste do patrimônio público.

A SECRETARIA de Serviços Públicos vem se desdobrando para atender as diversas frentes de trabalho, como os mutirões de limpeza nos bairros, ruas e praças, além dos serviços de capina e desratização. Preocupar-se também com a reposição de caixas de lixo destruídas irresponsavelmente infelizmente tem sido mais um trabalho para o órgão. Apesar das parcerias para a reinstalação das caixas coletoras, o bem-estar coletivo não pode ser frustrado pela ação de pessoas que não se importam com uma comunidade limpa e civilizada. É preciso coibir tais atos que só trazem prejuízos.

ASSIM como as caixas coletoras são danificadas sem a menor parcimônia, orelhões e outros equipamentos de uso comum também sofrem em mãos irresponsáveis. Quem necessita utilizar um orelhão sabe as dificuldades de se conseguir um em condições de uso. Ora quebrados, ora emporcalhados, são equipamentos indispensáveis à população e não podem viver simplesmente sob os efeitos de uma ação destruidora. 

AINDA falta muito para eliminarmos essas ações indesejáveis na coletividade. Porém, com a conscientização cada vez maior dos benefícios do bem público à sociedade, os cidadãos deploram o vandalismo e condenam sua prática sob qualquer pretexto. É preciso também que as forças policiais e a guarda patrimonial mantenham uma melhor vigilância, punindo os infratores, evitando-se os prejuízos que tais irresponsáveis causam à comunidade.


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