Recentemente, o governo do estado concluiu a obra de construção de um muro de contenção na encosta que deslizou com as chuvas de 2011 na Alameda Eduardo Guinle, no Paissandu, atrás da escola Miosótis. No entanto, moradores vizinhos clamam por mais intervenções — consideradas urgentes — nas imediações. Segundo eles, entre os problemas, há risco de novos escorregamentos da encosta no Recanto Trajano de Almeida. As reivindicações, inclusive, já motivaram um manifesto, que já conta com mais de 300 assinaturas e será encaminhado às autoridades.
Quem mora ali pleiteia também a canalização do trecho do Rio Cônego ao longo da via, onde diversas casas foram atingidas há três anos pela enchente. Algumas delas, inclusive, ainda permanecem desabitadas e outras ainda com resquícios da tragédia, como restos de móveis, roupas e utensílios, ainda com lama e muito entulho, o que rende um aspecto de abandono no local, sem contar a proliferação de insetos e roedores.
Os moradores também denunciam que algumas casas abandonadas desde a tragédia de 2011 servem de abrigo para moradores de rua e usuários de drogas, o que compromete a outrora reinante tranquilidade do lugar. "Tememos que alguma chuva forte faça parte dessa enorme encosta cair, atingindo casas. Não queremos que esse recanto seja abalado novamente. Queremos mais obras aqui”, apela uma moradora.
Um grande muro de contenção de encosta foi erguido no início da Alameda Eduardo Guinle,
mas os moradores apelam por mais intervenções nas imediações
No local, moradores temem novos escorregamentos nas encostas.
Necessidade de obras já gerou até um abaixo-assinado na comunidade
Com a tragédia de 2011, diversas casas no local foram atingidas e permanecem
abandonadas até hoje, rendendo mau aspecto, além de atrair insetos e roedores
Com o transbordamento do Rio Cônego há três anos, o cenário em
parte do Recanto Trajano de Almeida ainda é de destruição
Moradores clamam pela canalização do leito do Rio Cônego que também precisa ser limpo
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