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Confirmando as expectativas, a Câmara Municipal aprovou por unanimidade, na sessão de terça-feira, 9, o orçamento para o exercício de 2015.

O resultado reflete diretamente a atuação da Comissão de Finanças e Orçamento, presidida por Marcelo Verly e composta também por Ricardo Figueira e Wellington Moreira, promovendo debates junto a todas as secretarias e garantindo as condições necessárias para que fossem feitas as devidas emendas por parte dos vereadores.

Debates produtivos como o da semana passada, aliás, abrem caminho para a elaboração de um planejamento ainda mais representativo para 2016.

É o que acreditam diversos parlamentares, de situação e também de oposição.

A aprovação do orçamento, no entanto, parece ser um ponto fora da curva em meio à enormidade de abacaxis que ainda precisam ser descascados antes do fim do ano.

O próximo deles, salvo mudanças de última hora, deve mesmo ser a CPI da Saúde.

Uma decisão a respeito da proposta havia sido prometida para a sessão de terça, mas acabou sendo adiada para hoje graças à ausência de alguns nomes cruciais para o andamento do processo.

Se eventualmente for aprovada, é quase certo que presidência e relatoria da comissão fiquem nas mãos de vereadores da base governista.

Obviamente, nenhum governo gosta de ser investigado.

Por outro lado, dificultar o processo de fiscalização também é postura que inevitavelmente cobra um alto preço político junto à população.

Entre todas as opções, claro, a melhor saída para a própria administração é sempre apoiar os trabalhos e comprovar a retidão dos procedimentos adotados.

Nos corredores do Legislativo, no entanto, fala-se também num esforço por retirar ao menos três das nove assinaturas que dão respaldo à proposta.

Para constar, assinaram o pedido os vereadores Wellington Moreira, Ricardo Figueira, Renato Abi-Ramia, Cláudio Damião, Pierre Moraes, Gabriel Mafort, Wanderson Nogueira, Zezinho do Caminhão e Cigano.

A conferir.

Cláudio Damião afirma ter argumentos bastante concretos para justificar a investigação, e que irá às ruas recolher depoimentos e assinaturas caso a CPI não seja instaurada.

Entre os governistas, por sua vez, o entendimento é de que falta densidade às justificativas apresentadas.

O líder de governo, Alexandre Cruz, resumiu a posição: "Se me forem apresentados indícios sólidos de qualquer forma de corrupção, eu serei o primeiro a assinar o pedido de CPI. No entanto, do contrário, não farei trampolim eleitoral para ninguém”.

Para quem se interessa por política, portanto, hoje é um bom dia para acompanhar pessoalmente as atividades do Legislativo.

A Câmara Municipal de Nova Friburgo realiza hoje, a partir de 17h30, a diplomação dos alunos do Projeto Câmara Jovem 2014.